quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Xiaomi Mi Reader é um leitor de e-books mais barato que Amazon Kindle

A Xiaomi ainda não havia lançado um leitor de e-books, então ela foi lá e fez exatamente isso: o Mi Reader possui tela de 6 polegadas, iluminação LED e compatibilidade com arquivos ePub, TXT, DOC e outros. Na China, este concorrente do Amazon Kindle custa o equivalente a R$ 345; sua campanha de crowdfunding começou nesta quarta-feira (20).

Xiaomi Mi Reader

O Mi Reader possui touchscreen e-ink de 6 polegadas com resolução HD e densidade de pixels de 212 ppi. O display é antirreflexo e oferece 24 níveis de iluminação LED embutida. Ele tem a frente branca que combina com a tela, e uma traseira preta com textura aderente para segurar mais fácil.

Por dentro, encontramos o processador Allwinner B300 quad-core de 1,8 GHz, 1 GB de RAM e 16 GB de armazenamento interno, suficiente para armazenar cerca de 5 mil e-books.

Ele roda uma versão modificada do sistema operacional Android 8.1 Oreo e tem bateria de 1.800 mAh, que promete durar várias semanas e é recarregada através de uma porta USB-C. São 159,2 x 116 x 8,3 mm e 178 g.

Xiaomi Mi Reader

Este e-reader é compatível com vários formatos, como TXT, EPUB, PDF, DOC, XLS e PPT; e consegue sincronizar os arquivos com o celular para continuar a leitura em um app dedicado.

O Xiaomi Mi Reader entrou em um projeto de crowdfunding no mercado chinês custando 579 iuanes (cerca de R$ 345). Quando a meta de arrecadação for atingida, o preço subirá para 599 iuanes (R$ 360). A empresa não menciona se este gadget será lançado em outros países; ele será entregue aos clientes a partir de 18 de dezembro.

Amazon Kindle é vendido na China a partir de R$ 390

Amazon Kindle na China

O Amazon Kindle custa 658 iuanes (cerca de R$ 390) na China; o Paperwhite sai por 998 iuanes (R$ 600); e o Oasis, por 2.399 iuanes (R$ 1.400). A venda não é feita pela Amazon, e sim pelas parceiras JD e Tmall (do Alibaba).

É que, em abril de 2019, a Amazon chinesa deixou de oferecer produtos locais. Ela passou a comercializar itens importados de seus sites dos EUA, Reino Unido, Alemanha e Japão; e terceirizou a venda do Kindle. A empresa continua, no entanto, operando diretamente no setor de e-books, inclusive com a assinatura Kindle Unlimited.

Na China, os e-books tomaram conta do mercado editorial, a ponto de alguns autores serem publicados apenas em edição digital. Desde julho, a Amazon chinesa deixou de vender livros físicos; ela concorre com lojas de e-books das gigantes Alibaba, JD e Tencent.

Com informações: Gizmochina, Gadgets 360.

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