quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Produção de iPhones não será afetada por surto de coronavírus, diz Foxconn

A Apple está se preparando para as incertezas criadas pelo surto do coronavírus: a empresa restringiu as viagens de funcionários à China e fechou temporariamente uma Apple Store no país. Por sua vez, a Foxconn garante que suas "obrigações globais de manufatura" — incluindo a fabricação de iPhones — não será afetada.

Foxconn

"A Foxconn está monitorando de perto o atual desafio de saúde pública vinculado ao coronavírus", diz a empresa em comunicado, "e estamos aplicando todas as práticas recomendadas de saúde e higiene a todos os aspectos de nossas operações nos mercados afetados".

O governo chinês estendeu o feriado do Ano Novo Lunar para tentar conter a propagação do coronavírus. "Nossas fábricas na China estão seguindo os horários do feriado e continuarão a fazer isso até que todas as empresas tenham retomado o horário padrão de funcionamento", explica a Foxconn.

Apesar disso, a empresa afirma: "temos medidas em vigor para garantir que poderemos continuar a atender todas as obrigações globais de manufatura".

Terry Gou, fundador da Foxconn, disse na semana passada que estava extremamente preocupado com o vírus. "Estamos avaliando se permitiremos que os funcionários retornem à China após o feriado do Ano Novo Lunar", afirmou o executivo.

Apple toma medidas após surto de coronavírus

De acordo com o Nikkei Asia Review, executivos acreditam que o coronavírus cria "enormes incertezas e desafios" para a produção de iPhones e AirPods, cuja maior parte é realizada na China. No entanto, as duas principais fábricas de produtos da Apple ficam bem longe de Wuhan, onde começou o surto.

A Apple não comenta possíveis efeitos negativos na fabricação de iPhones, mas o CEO Tim Cook afirma à CNBC que restringiu as viagens de funcionários à China, fechou uma loja no país e reduziu o horário de funcionamento de outras Apple Stores.

"Para os funcionários que estão na área de Wuhan, estamos entregando kits de cuidados e fornecendo-os para todos os nossos empregados na China", diz Cook. Os executivos só poderão ir à China se tiverem "viagens essenciais para os negócios".

Aos investidores, a Apple deu uma estimativa menos precisa para o faturamento do primeiro trimestre de 2020, variando entre US$ 63 e US$ 67 bilhões. Cook afirma que isso se deve às incertezas criadas pelo surto de coronavírus.

A Apple tem alguns fornecedores na área de Wuhan, e as fábricas em outras partes da China permanecerão fechadas até 10 de fevereiro, seguindo ordens do governo chinês. Além disso, diversos varejistas fecharam as lojas, o que poderia afetar as vendas.

O surto de coronavírus causou mais de 100 mortes na China e tem mais de 4.500 casos registrados em todo o mundo, a maioria na província chinesa de Hubei.

Com informações: The Verge, CNBC.

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