A Samsung prometeu para o início da próxima semana uma atualização para corrigir a falha que faz o sensor ultrassônico das linhas Galaxy S10 e Note 10 desbloquear com qualquer impressão digital, quando o telefone está com certos tipos de películas protetoras. Enquanto isso, a fabricante orienta os usuários a removerem películas incompatíveis e recadastrarem suas digitais.
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De acordo com a Samsung, o bug ocorre quando o sensor ultrassônico encontra padrões tridimensionais nas películas protetoras de silicone e as considera impressões reais dos usuários. Isso pode afetar o Galaxy S10, Galaxy S10+, Galaxy S10 5G, Galaxy Note 10 e Galaxy Note 10+. (O Galaxy S10e tem leitor na lateral, não na tela.)
A orientação da marca é que os usuários removam as películas incompatíveis até que a atualização seja liberada. Depois, é necessário fazer o recadastramento biométrico, removendo todas as impressões digitais anteriores. A exceção fica para os casos em que a película já veio pré-aplicada; a Samsung vende o Galaxy S10 dessa forma no Canadá, por exemplo.
Após a atualização do Galaxy S10 e Note 10, é provável que seja necessário refazer o cadastro das impressões digitais.
Galaxy S10 desbloqueia com qualquer impressão digital
O caso foi revelado esta semana, envolvendo a linha de celulares da Samsung com sensor ultrassônico de impressões digitais. Uma película de silicone aplicada na tela confundia o leitor e fazia com que o Galaxy S10 desbloqueasse com o dedo de qualquer pessoa.
A incompatibilidade do leitor ultrassônico com alguns tipos de película já foi admitido pela Samsung. Por conta da camada extra de material, fosse vidro ou silicone, as ondas ultrassônicas enviadas para mapear a digital tinham dificuldade de fazer a leitura biométrica. Devido a isso, a fabricante sempre recomendou o uso de películas oficiais.
Mas não é só o sensor biométrico que apresentou problemas. O reconhecimento facial pode ser enganado por fotos ou vídeos, inclusive por parentes do proprietário do celular. Isso deu-se por conta a ausência de sensores precisos no reconhecimento do rosto.
Até a linha Galaxy S9, havia um leitor de íris para desbloqueio biométrico. Para reduzir as bordas dos aparelhos, a Samsung eliminou sensores frontais e deixou apenas um buraco para as câmeras.
Com informações: Samsung.
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