terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Cientista que editou o DNA de bebês é condenado a três anos de prisão

He Jiankui, que ficou famoso após modificar o DNA de três crianças em novembro do ano passado, foi preso nesta segunda-feira (30). O geneticista passará os três próximos anos na cadeia e ainda foi condenado a pagar uma multa de mais de R$ 1,7 milhão por exercer medicina ilegalmente.

He Jiankui editou DNA de crianças

O julgamento aconteceu na cidade chinesa de Shenzhen, depois do cientista ter divulgado que utilizou a ferramenta CRISPR-Cas9 para editar o gene CCR5 de dois bebês gêmeos, com o objetivo de tornar as crianças imunes ao HIV, vírus que gera Aids e que estava no corpo do pai. O CRISPR-Cas9 é uma espécie de canivete suíço que permite identificar, separar, cortar e editar facilmente qualquer área do DNA.

Neste ano outra mulher grávida foi identificada e este completa o terceiro nascimento de uma criança com o DNA alterado.

O tribunal conduziu o julgamento em segredo e decidiu nesta semana que Jiankui e dois ajudantes (Zhang Renli e Qin Jinzhou) são culpados por exercer medicina ilegalmente, editando genoma humano para fins reprodutivos. Além da prisão e multa, o chinês está banido para sempre de toda área de reprodução que a medicina cuida.

Um agravante para a pena é o fato de que como não existe regulamentação de segurança e eficácia para a alteração genética em humanos na China, o geneticista forjou documentos para conseguir o apoio de outros médicos e até mesmo de pacientes. A sentença afirma que os pacientes envolvidos acreditavam que estavam participando da produção de alguma vacina que poderia curar a Aids.

Com informações: Engadget.

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ProtonCalendar é a alternativa criptografada ao Google Agenda

O ProtonMail, serviço de e-mail focado em privacidade, se apresenta como um antagonista do Gmail e, agora, tem outro concorrente a um produto do Google. O ProtonCalendar é um serviço criptografado de calendário criado para rivalizar com o Google Agenda.

ProtonCalendar

A ferramenta foi liberada em versão beta para usuários da versão paga do ProtonMail e será liberada para todos em 2020. E, assim como o e-mail seguro, os desenvolvedores afirmam que ninguém, nem mesmo a ProtonMail, pode acessar seus compromissos.

O objetivo é oferecer uma alternativa ao Google Agenda que se preocupe com a privacidade. Isso porque os eventos salvos num aplicativo de calendário podem ser valiosos para empresas, que podem descobrir informações bem particulares da vida dos usuários.

"O mercado de calendários pessoais é hoje dominado pelo Google, que possui um modelo de negócios baseado na invasão de privacidade para fins publicitários", afirma a ProtonMail, em comunicado. Os dados, aponta a empresa, são usados pelo Google para criar perfis de usuários e influenciá-los.

Para garantir que as informações não sejam coletadas por anunciantes, por exemplo, o ProtonCalendar criptografa as informações da agenda. Isso envolve desde o título e a descrição do compromisso até o local em que ele acontecerá e os participantes que lá estarão.

Segundo o fundador e CEO da ProtonMail, Andy Yen, o objetivo é desenvolver produtos que atendam os usuários em vez de explorá-los. "O ProtonCalendar foi projetado para colocar a privacidade do usuário em primeiro lugar e, nesse aspecto, somos o oposto do Google".

O executivo diz que o ProtonCalendar é um novo passo para oferecer um conjunto de serviços capazes de substituir o Google para pessoas que desejam ter mais controle sobre seus dados. Este grupo já é muito expressivo. Criada em 2013, a ProtonMail conta com cerca de 20 milhões de usuários.

ProtonCalendar é a alternativa criptografada ao Google Agenda


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Mazda diz que carros elétricos podem ser piores que diesel para o ambiente, mas calma

A Mazda está colocando baterias mais justas para o tamanho de seus veículos, mais especificamente o SUV MX-30. No lugar de grandes baterias que entregam grande autonomia, o modelo tem um conjunto que entrega 200 quilômetros de estrada e a empresa justifica a escolha na poluição do planeta que baterias maiores causam.

mazda mx-30 melhor

O maior problema de qualquer veículo elétrico, tipo de carro que existe desde o final do século 19, é a autonomia de bateria. Atualmente várias empresas já utilizam pacotes de baterias que entregam mais de 400 quilômetros de alcance com apenas uma carga, o que dá quase que a distância entre as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro (pela BR-116, é de 434 quilômetros).

A Mazda lançará o MX-30 no começo de 2020, um SUV que é completamente elétrico e que não pensou na longa autonomia, entregando 200 quilômetros em uma carga. Em entrevista para a imprensa da Europa, Christian Schultze, diretor e gerente geral no centro de desenvolvimento da Mazda para Europa, diz que o motivo da escolha por baterias menores está na poluição que todo o processo de fabricação das células e da própria energia geram.

Schultze afirma que a quantidade de CO2 emitido pela fabricação das baterias e geração da energia do carro é semelhante ao do Mazda 3, um hatchback compacto e que utiliza diesel como combustível. O problema é que a empresa não leva em conta que há locais onde a produção de energia é feita sem qualquer emissão de poluentes na atmosfera, como é o caso de boa parte do Brasil - que apenas uma pequena fração da energia é gerada a partir de combustíveis fósseis.

Na própria Europa, a principal fonte de geração de energia não é mais o carvão desde 2017, quando a energia eólica, solar e de biomassa ultrapassaram juntas a geração de eletricidade por carvão. Na metade deste ano, a consultoria britânica Wood Mackenzie previu que em 2035 as fontes renováveis de energia serão a principal escolha por custo e por menor poluição do ar, seja para transporte, comércio e até construção civil.

No Reino Unido, uma das maiores provedoras de energia, a Scottish Power, utiliza apenas energia criada a partir de fontes renováveis desde 2018, eliminando por completo a emissão do dióxido de carbono.

A Mazda parece ignorar isso, já que o executivo afirma que o cálculo para a decisão de baterias menores leva em consideração a emissão de CO2 no longo prazo, até mesmo quando o pacote de baterias é substituído para manter o desempenho do carro - isso pode ocorrer depois de 160 mil quilômetros rodados.

Apenas por comparação, enquanto a Mazda escolheu um pacote que gera 35,5 kWh de energia, a Tesla coloca um pacote de até 100 kWh no Model S e X, com até 75 kWh no Model 3, que é o modelo mais barato da empresa e que oferece autonomia de até 500 quilômetros. O Chevrolet Bolt, que é um carro elétrico focado em ser mais popular e que será lançado no Brasil, foi lançado internacionalmente com bateria de 60 kWh e em 2020 chega com 66 kWh.,

Com informações: Automotive News Europe.

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eBay alerta brasileiros sobre exigência de CPF em importações

Para atender a uma exigência dos Correios, o eBay passará a pedir que clientes no Brasil insiram o CPF ou CNPJ com o endereço de entrega em compras internacionais. O documento deverá estar visível no pacote, como pedem as novas normas da Receita Federal.

Em comunicado, o eBay lembra que a regra entrará em vigor nesta quarta-feira (1º). A plataforma não possui um campo para CPF ou CNPJ na página de finalização da compra e, por isso, pedirá que o número do documento seja indicado no campo marcado como Endereço 2.

A ação será necessária para que a encomenda do exterior seja processada e liberada na alfândega. Caso os clientes não informem o número do documento, o pacote poderá retornar ao seu país de origem ou ser destruído, nos casos em que a devolução não for possível.

Os clientes também poderão acompanhar a entrega e vincular o CPF ou o CNPJ ao código da encomenda por meio da seção Minhas Importações, disponível no site e no aplicativo dos Correios.

No início de dezembro, ao anunciar a exigência, os Correios explicaram que o documento deverá estar indicado "em toda e qualquer importação que seja destinada ao Brasil". A empresa lembrou ainda que o responsável pela encomenda deve acompanhá-la para pagar os tributos e o serviço postal.

Desde 2018, os Correios exigem o CPF de remetente e destinatário nas postagens sem nota fiscal feitas em agências "para cumprir o que determina a legislação tributária". Além do documento, a empresa passou a solicitar a relação dos itens enviados e seus respectivos valores.

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WhatsApp para de funcionar em Windows Phones

Chegamos ao último dia de 2019 — e também o último dia do suporte do WhatsApp ao finado sistema operacional da Microsoft para smartphones. Em um artigo de suporte, o aplicativo de mensagens confirma que não será mais possível utilizar o WhatsApp no Windows Phone após esta terça-feira (31).

Nokia Lumia

O WhatsApp periodicamente remove suporte a plataformas antigas: o aplicativo funcionou até 31 de dezembro de 2017 no BlackBerry e até 31 de dezembro de 2018 no Nokia S40. Neste ano, isso envolve “todos os sistemas operacionais Windows Phone”, o que inclui tanto o Windows Phone 8.1 quanto o Windows 10 Mobile.

A própria Microsoft encerrou suporte ao Windows Phone 8.1 em 2017 e avisou que faria o mesmo com o Windows 10 Mobile no último dia 10 de dezembro. "Recomendamos que os clientes mudem para um dispositivo Android ou iOS", diz a empresa. Facebook, Instagram e Messenger já descontinuaram seus aplicativos para as duas plataformas.

Android 2.3 e iOS 7 perdem WhatsApp em fevereiro

Os próximos sistemas operacionais a perderem o suporte do WhatsApp são o Android 2.3.7 (Gingerbread) e o iOS 7, ambos em 1º de fevereiro de 2020.

A versão 2.3 do Android foi lançada em dezembro de 2010 e está atualmente em apenas 0,3% dos Androids no mundo, de acordo com o Google. Mais da metade dos aparelhos já roda o Android 7.0 (Nougat) ou superior. Enquanto isso, o iOS 7, que trouxe uma renovação visual à plataforma móvel da Apple em 2013, está em 0,1% dos iPhones, segundo dados de um desenvolvedor independente.

WhatsApp para de funcionar em Windows Phones


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Retrospectiva 2019: Amazon mais forte, guerra do streaming, erros do Facebook e mais

Amazon Echo Dot

O ano de 2019 foi agitado na indústria de tecnologia. O 5G saiu do papel e começou sua jornada pelo mundo. No Brasil, nunca se falou tanto em casa conectada. Duas gigantes da tecnologia seguiram caminhos opostos: enquanto o Facebook continuou no inferno astral, a Amazon se fortaleceu muito, principalmente no Brasil. E empresas de múltiplos setores estão de olho na guerra das plataformas de streaming.

Escolhemos cinco grandes fatos que marcaram o ano de 2019 na indústria que acompanhamos de perto. Confira a retrospectiva do Tecnoblog a seguir!

Casa conectada no Brasil

Casa conectada foi o assunto que dominou o mercado brasileiro de tecnologia. Na Eletrolar Show, principal feira de negócios do setor eletroeletrônico na América Latina, todas as grandes marcas queriam apresentar um produto novo relacionado a iluminação, segurança doméstica, automação residencial e mais.

Positivo Smart Lâmpada e Smart Plug - Review

A Positivo foi a empresa nacional que entrou com mais força na área, trazendo lâmpadas, tomadas e câmeras de segurança por preços mais baixos do que estávamos acostumados. A Multilaser também demonstrou um protótipo de alto-falante com Alexa, que acabou ficando para 2020 — ela chegará depois da Intelbras, que já lançou suas caixas de som inteligentes. E a DL passou a investir em uma parceria com a Xiaomi para distribuir os produtos da chinesa no Brasil, inclusive com lojas físicas.

Google Nest Mini

Entre as gigantes, a Amazon mostrou que não estava para brincadeira: veio com três modelos de alto-falantes Echo e investiu bastante para promover sua assistente pessoal Alexa na TV, no rádio, na internet e em vários outros lugares (até no relógio de rua aqui perto de casa). Como em um passe de mágica, o Google demonstrou atenção ao Brasil: foi só esperar algumas semanas para o Nest Mini desembarcar em solo nacional.

Comentamos o assunto no Tecnocast 129 – Assistentes pessoais e casa conectada.

5G nasce no mundo

Eu sei, o Brasil é um país complicado e o leilão de frequências do 5G pode ficar só para o final de 2020 ou, pior, para 2021. Mas é fato que a tecnologia finalmente saiu do papel, sendo lançada comercialmente naqueles pioneiros de sempre: Coreia do Sul, Estados Unidos, China, Suíça, Reino Unido e Espanha (exceção para o Japão, que divide sua atenção com a organização dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio).

TIM 5G / Huawei Mate X (Foto: Paulo Higa)

As redes comerciais com velocidades assustadoramente altas, acima de 1 Gb/s, são majoritariamente as que operam em ondas milimétricas (mmWave). Esse tipo de 5G ainda enfrenta sérios problemas de cobertura: como as ondas têm baixa penetração, precisam de mais antenas. Com as instalações atuais em cidades americanas, muitas vezes basta atravessar a rua para perder a conexão 5G e ser derrubado para o 4G.

Mas, independente da cobertura falha neste início de operação, o que já era mais que esperado, o início do 5G é também o início de um nova era. Não é uma tecnologia feita para você baixar um vídeo mais rápido no celular: é uma tecnologia projetada para a internet das coisas, com capacidade suficiente para deixar tudo conectado à rede. Até o medidor de luz da sua casa. Ou equipamentos médicos. E um monte de sensores.

Comentamos o assunto no Tecnocast 115 – Para que serve o 5G?

Guerra mundial dos streamings

Amazon, Apple, Disney, Globo, Google, HBO, Netflix. O que essas empresas têm em comum, além de serem líderes de mercado em suas áreas, é que todas se envolveram em distribuição de conteúdo pela internet. Na década que passou, a Netflix revolucionou a forma como consumimos a filmes e séries, a qualquer momento, sem sair de casa e sem mídias físicas. Agora, ela precisa sobreviver à guerra do streaming.

Disney+

A Disney é um dos nomes mais fortes na disputa porque, se existe alguém que sabe como produzir conteúdo de qualidade (e faz isso com muito sucesso há quase um século), é ela. O Disney+ será lançado no Brasil apenas em 2020, mas conseguiu um marco respeitável de 10 milhões de assinantes em seu primeiro dia de operação. Com nomes como ESPN, Pixar, Lucasfilm, Marvel, Hulu e Fox fazendo parte de seu império, a Disney é uma das marcas que acompanharemos ainda mais de perto daqui para frente.

A Apple também investiu em sua própria plataforma de streaming, o Apple TV+, contando com a força das vendas de seus eletrônicos e uma produção original de bilhões de dólares. O Amazon Prime Video, que parecia só um brinde para assinantes do Prime até então, ganhou conteúdos da Disney e está disposta a contratar executivos de peso, sendo que já conseguiu um dos ex-chefões do Globoplay.

Comentamos o assunto no Tecnocast 131 - Guerra dos streamings.

Amazon se fortalece em território nacional

A Amazon foi a empresa de tecnologia que mudou de patamar no Brasil em 2019. Seu braço de nuvem, a Amazon Web Services (AWS), já funcionava bem por aqui, mas ainda não tínhamos visto a mesma força da gigante do varejo que existe nos Estados Unidos: a loja online brasileira só vendia livros diretamente ao consumidor e dependia da atuação do marketplace em outras categorias.

Amazon - caixa

Em janeiro de 2019, a Amazon enfim inaugurou a venda direta em 12 categorias, como eletrônicos, games, cozinha, beleza, ferramentas, brinquedos e papelaria. Os produtos passaram a ser enviados a partir do novo centro de distribuição da Amazon em São Paulo. E a empresa adiantou que, a partir do primeiro trimestre de 2020, terá um armazém em Pernambuco para acelerar entregas na região Nordeste.

Mas a grande virada de página foi a chegada do Amazon Prime ao Brasil — uma das cinco notícias mais lidas do ano no Tecnoblog. Cobrando uma mensalidade de R$ 9,90, a Amazon passou a oferecer entrega grátis sem valor mínimo de compra para qualquer lugar do Brasil, não se limitando às mesmas regiões de sempre. O Prime Video (que custava R$ 14,90) foi incorporado ao Prime, que ainda trouxe serviço de música, livros, revista e games sob uma mesma assinatura.

Amazon Prime Brasil

Amazon Prime

E olha que já falamos anteriormente sobre a forte atuação da Amazon em casa conectada e mercado de streaming, dois temas importantes de 2019 que tiveram participação especial da companhia de Jeff Bezos.

Comentamos o assunto no Tecnocast 125 – Amazon Prime e as novidades da Apple.

Inferno astral do Facebook

Mas se tem empresa que ganha, também tem quem perde. O Facebook não passou por um bom momento em 2018 e não parece ter melhorado sua situação em 2019. Até porque os problemas do ano passado respingaram depois: no Brasil, esperamos até o final de dezembro para a empresa ser multada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em R$ 6,6 milhões devido ao escândalo Cambridge Analytica, que expôs dados de 87 milhões de pessoas ao redor do mundo.

Facebook Mark Zuckerberg

Outras investidas do Facebook deram errado. Uma das mais famosas é a criptomoeda Libra, que poderia se tornar uma moeda global. O projeto é administrado pela Associação Libra, criada por nomes de peso da indústria de pagamentos, mas claramente perdeu apoio depois da desistência da Visa, Mastercard, eBay e Mercado Pago. Se o Facebook e seus parceiros (que restaram) quiserem seguir em frente, ainda terão que enfrentar a resistência dos Estados Unidos.

Libra, a criptomoeda do Facebook

Foram dois escândalos com funcionários: em um deles, foi descoberto que mensagens de voz dos usuários eram ouvidas e transcritas para melhorar uma ferramenta de inteligência artificial; em outro, o Facebook demitiu um indivíduo que recebeu propina para liberar contas banidas de anunciantes. A empresa também lidou com a exposição de dados de 540 milhões; a proliferação de vídeos deepfake, inclusive de Mark Zuckerberg; e transmissões ao vivo que deram palco para o atentado na Nova Zelândia.

E, sabendo que 2020 é ano de eleições presidenciais nos Estados Unidos, a vida do Facebook certamente não será mais fácil.

Comentamos os assuntos no Tecnocast 121 – Libra, a criptomoeda do Facebook e Tecnocast 128 – Quem mexeu no meu Bitcoin?

Tecnocast 132 - O melhor e o pior da tecnologia em 2019

No episódio especial do Tecnocast, analisamos tudo o que aconteceu de melhor e pior na tecnologia em 2019. Dá o play e vem com a gente!

Retrospectiva 2019: Amazon mais forte, guerra do streaming, erros do Facebook e mais


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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Chrome tem recurso de segurança que atrapalha softwares gratuitos

O Google tem um serviço batizado de Safe Browsing, usado por Chrome, Firefox e outros navegadores. Ele tem um ótimo propósito – impedir que usuários sejam vítimas de malware e phishing –, mas tem prejudicado desenvolvedores de softwares gratuitos.

Google tem recurso que prejudica desenvolvedores de softwares gratuitos

Isso porque a solução exige um certificado de segurança para permitir que os softwares sejam baixados facilmente. Caso contrário, os navegadores passam a exibir avisos de que o arquivo pode levar riscos para o usuário.

A solução mais rápida é adquirir um certificado de assinatura de código, mas o valor costuma ser uma barreira para desenvolvedores de softwares gratuitos. Uma licença de dois anos, por exemplo, chega a custar US$ 1.400 (mais de R$ 5.600).

Além do aviso antes do download, os desenvolvedores sem o certificado também são alertados no Google Search Console, que ajuda a otimizar sites no buscador. A ferramenta informa que "detectou conteúdo prejudicial em algumas páginas do site" e classifica o arquivo como incomum.

Alerta do Google prejudica desenvolvedores de softwares gratuitos

Ela recomenda que o software seja removido imediatamente e explica que, enquanto isso não acontece, "navegadores como o Google Chrome exibirão um aviso quando os usuários visitarem ou baixarem determinados arquivos do seu site".

Para piorar, os sites podem ser penalizados pelo Google em resultados de busca por abrigarem arquivos considerados suspeitos. O grande problema, de acordo com desenvolvedores, é a falta de transparência sobre como resolver a questão.

O Safe Browsing não informa quantos downloads um arquivo precisa ter para ser validado, nem quanto tempo um site pode ter um software incomum sem ser penalizado. Ao que parece, o Google precisará de um meio-termo para garantir segurança aos usuários sem dificultar a criação de softwares gratuitos.

Chrome tem recurso de segurança que atrapalha softwares gratuitos


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Notebook Lenovo Ideapad S145: um basicão com poder de fogo

Lenovo Ideapad S145

Ao procurar por notebooks convencionais neste finzinho de 2019 ou começo de 2020, você poderá se deparar com o Lenovo Ideapad S145, modelo de baixo custo que traz tela de 15,6 polegadas e corpo relativamente leve, com peso abaixo dos 2 kg.

Na verdade, o quesito custo varia conforme a versão escolhida. Os preços oficiais do Lenovo Ideapad S145 oscilam entre R$ 1.829 e R$ 3.899. Pois bem, este é o review da opção mais cara, a 81S9000EBR, que vem com processador Intel Core i7-8565U, GPU Nvidia GeForce MX110, 8 GB de RAM e SSD Intel 660p de 512 GB.

Será que vale a pena pagar quase R$ 4.000 por essa configuração? É o que você descobrirá a seguir.

Análise do Lenovo Ideapad S145 em vídeo

Design, acabamento e conectividade

De certa forma, o Ideapad S145 substitui o Lenovo Ideapad 330S, notebook lançado em 2018 no Brasil. Não por acaso, ambos os modelos são muito parecidos no design. Porém, o acabamento do Ideapad S145 é mais simples. A tampa de alumínio que caracteriza o Ideapad 330S, por exemplo, não marca presença aqui.

O Lenovo Ideapad S145 é todo de plástico

O Lenovo Ideapad S145 é todo de plástico

Além disso, o corpo do notebook é todo feito de plástico. Se fosse um plástico firme, tudo bem, mas este me pareceu frágil. Pelo menos essa caraterística contribui para deixar o computador leve (se considerarmos o tamanho dele): o Ideapad S145 pesa 1,85 kg.

Mas a pior parte está nas conexões. O laptop traz três portas USB convencionais (tipo A), duas das quais são USB 3.0 (no manual, essas portas são identificadas como USB 3.1 de 1ª geração; entenda o porquê aqui). Elas foram posicionadas na lateral esquerda, junto à conexão HDMI.

Mas nem uma portinha USB-C?

Mas nem uma portinha USB-C?

Eu esperava que a lateral direita trouxesse pelo menos uma porta USB, mas ali a gente encontra o leitor para cartões SD, a conexão para fones / microfone e um orifício para reset do equipamento.

Só? Só. Apesar de ser grande, o Ideapad S145 não conta com conexão Ethernet. Nem porta USB-C existe aqui, coisa que o Lenovo Ideapad 330S traz.

Lenovo Ideapad S145

Como você deve ter percebido, conectividade não é o ponto forte do modelo. Isso fica perceptível até na comunicação sem fio: o Lenovo Ideapad S145 vem com Wi-Fi 802.11ac, mas Bluetooth 4.2 em vez de uma versão mais atual.

Tela

O Ideapad S145 vem com tela de 15,6 polegadas do tipo TN LCD. É um painel que exibe cores realistas e tem brilho forte, mas que pode perder tonalidade facilmente de acordo com o ângulo de visualização. Acontece, por exemplo, de o preto assumir um aspecto esbranquiçado quando você olha para a tela sem estar de frente a ela.

Lenovo Ideapad S145 - tela

Apesar disso, o painel consegue oferecer boa experiência. Primeiro porque o tratamento antirreflexo ameniza o problema do ângulo de visão. Segundo porque o display tem resolução full HD (1920x1080 pixels), portanto, os elementos ficam mais bem definidos aqui.

Mas é preciso prestar atenção em um detalhe: o painel full HD só está disponível nas versões com processador Core i7 do Lenovo Ideapad S145. As demais opções trazem tela com resolução de 1366x768 pixels.

O Lenovo Ideapad S145 tem abertura de 180 graus na tela

O Lenovo Ideapad S145 tem abertura de 180 graus na tela (ou quase)

Teclado e touchpad

O teclado é praticamente o mesmo que aparece no Ideapad 330S. A única diferença visível é que, no Ideapad S145, o componente incorpora o botão de liga / desliga ali no canto superior direito.

Lenovo Ideapad S145 - liga / desliga

Por conta disso, repito o que eu disse no review do 330S: as teclas são confortáveis e não me pareceram moles demais, tampouco excessivamente rígidas. Note também a presença do teclado numérico. Ele fica meio exprimido, mas não deixa de ser prático — pena não existir uma tecla para ponto ali.

Mas o que faz falta mesmo no teclado é a retroiluminação. Sei que a ausência desse recurso é frequente entre notebooks básicos, no entanto, a unidade testada aqui é a versão mais cara do Ideapad S145. Pelo menos essa deveria ter teclas com LED.

Lenovo Ideapad S145 - teclado

Se o teclado é o mesmo da geração anterior, o touchpad parece ter mudado. E para pior. Por ser grande, ele pode ser alcançado facilmente com as mãos, mas a minha impressão é a de que os dedos aderem demais a ela.

Não é nada que prejudique o uso, mas, nas primeiras horas com o laptop, estranhei a execução de gestos: eu uso muito o movimento de deslizar dois dedos sobre o touchpad para fazer rolagem de tela, mas parecia que a minha mão ficada "enroscada" no componente.

Lenovo Ideapad S145 - touchpad

Felizmente, era uma questão de costume. Em pouco tempo eu já estava executando esse gesto normalmente. De qualquer forma, não consegui abandonar a sensação de que há touchpads mais interessantes por aí.

Desempenho, software e bateria

O Lenovo Ideapad S145 não impressionou em nada, até agora: com processador quad-core Intel Core i7-8565U de 1,8 GHz, GPU Nvidia GeForce MX110 com 2 GB de GDDR5 e 8 GB de memória DDR4 (expansíveis até 20 GB), o notebook se sai bem no desempenho.

Não notei nenhum tipo de gargalo ao deixar o Chrome com várias abas abertas, rodar o Google Earth Pro, editar imagens no Photoshop ou executar jogos simples, por exemplo.

Com relação a jogos pesados, bom, a GeForce MX110 não é uma GPU forte para games, mas ela garante o mínimo de diversão se você mantiver os gráficos em nível médio ou baixo. Foi assim que eu consegui rodar Forza Horizon 4 com média de 25 fps — não é grande coisa, mas certamente é um resultado melhor do que as versões que contam apenas com gráficos Intel UHD.

Sim, o notebook esquenta durante atividades pesadas, mas não a ponto de fritar os seus dedos. Também dá para perceber quando o sistema de ventilação está operando no máximo, mesmo assim, eu não diria que ele é muito barulhento.

A versão testada aqui é uma das poucas que traz SSD. Trata-se de uma unidade de 512 GB da linha Intel SSD 660p, que oferece leitura sequencial de até 1.500 MB/s (megabytes por segundo) e gravação sequencial de até 1.000 MB/s. Os resultados do teste chegaram perto desses números:

Lenovo Ideapad S145 - SSD

Na prática, o SSD faz o que tem fazer: o Windows 10 inicializa rapidamente quando o Ideapad S145 é ligado, os softwares abrem sem demora e o desempenho como um do computador melhora substancialmente.

E a autonomia? Bom, o Ideapad S145 traz bateria de duas células (35 Wh) enquanto o Ideapad 330S vem com uma unidade de três células (52,5 Wh). A diferença é perceptível: a duração do componente é de quatro horas, aproximadamente — o 330S dura até duas horas a mais.

Para avaliar a bateria, rodei duas horas de vídeo via Netflix com brilho máximo na tela, depois usei o Chrome durante uma hora com o Spotify tocando em segundo plano e finalizei com 15 minutos de Forza Horizon 4. Depois disso, a carga da bateria caiu de 100% para 17%. Para um notebook desse tamanho, a Lenovo poderia ter caprichado um pouco mais na autonomia.

Ah, sim: mais acima, eu mencionei o Windows 10. Vale dizer então que, no quesito software, o Ideapad S145 ganha pontos por quase não trazer perfumaria. Os únicos aplicativos próprios instalados de fábrica são o Lenovo Vantage, que dá acesso a recursos de suporte, e o Lenovo Utility, para configurações.

Lenovo Vantage

Ah, o McAfee LiveSafe também dá as caras aqui. Eu sei que é fácil removê-lo, mas eu sonho com o dia em que os laptops não trarão mais trial de antivírus.

Não me esqueci de avaliar o áudio. Assim como a maioria dos notebooks atuais, o Ideapad S145 conta com duas saídas de som debaixo dele. O volume não é dos mais altos, mas o áudio é claro e pode até distorcer, mas muito pouco.

Já a webcam é simples até demais, não passando de 0,3 megapixel. A imagem fica com definição tão comprometida aqui que a câmera acaba servindo apenas como quebra-galho.

Lenovo Ideapad S145

O Lenovo Ideapad S145 vale a pena?

Olha, a Lenovo não posiciona oficialmente o Ideapad S145 como o sucessor direto do Ideapad 330S no Brasil, mas podemos chegar a essa conclusão por duas razões: os dois modelos têm design similar e o Ideapad 330S não está mais à venda no site da companhia.

O problema é que, na comparação com o Ideapad 330S, o Ideapad S145 regrediu em alguns pontos: o modelo não vem com porta USB-C e a sua bateria tem capacidade reduzida, por exemplo.

Esses detalhes não fazem do Lenovo Ideapad S145 um notebook ruim. O teclado é confortável, a tela consegue entregar uma boa experiência e, acima de tudo, o desempenho é ótimo, pelo menos na versão testada (com chip Core i7-8565U).

Lenovo Ideapad S145

Só que, pelo preço oficial de R$ 3.899, o modelo deveria entregar um pouco mais. Pelo menos uma porta USB-C e LEDs no teclado deveriam fazer parte do pacote.

Por conta disso, o desfecho é este: para quem procura um notebook convencional para o dia a dia (estudo ou trabalho), mas que não quer correr o risco de ter problemas com o desempenho, o Ideapad S145 vale a pena, sim, desde que você consiga um bom desconto por ele.

Especificações técnicas

(Lenovo Ideapad S145 versão 81S9000EBR)

  • Processador: quad-core Intel Core i7-8565U de 1,8 GHz (máximo de 4.6 GHz);
  • Memória RAM: 8 GB de DDR4 de 2.400 MHz (4 GB soldados na placa-mãe + 4 GB em slot);
  • Armazenamento: SSD M.2 NVMe de 512 GB (com conexão SATA livre para expansão);
  • Chip gráfico: Nvidia GeForce MX110 com 2 GB de GDDR5;
  • Tela: TN LCD de 15,6 polegadas com 1920x1080 pixels e antirreflexo;
  • Conectividade: Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 4.2, 1 HDMI, 2 USB 3.0 padrão A, 1 USB 2.0 padrão A, fones de ouvido + microfone, leitor de cartão SD;
  • Bateria: duas células, 35 Wh;
  • Sistema operacional: Windows 10 Home (64 bits);
  • Webcam: 0,3 MP (VGA);
  • Teclado: Padrão brasileiro, com teclado numérico;
  • Dimensões (L x P x A): 362,2 x 251,5 x 19,9 mm;
  • Peso: 1,85 kg.

Notebook Lenovo Ideapad S145: um basicão com poder de fogo


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Google testa recurso para você marcar filmes e séries que já assistiu

O Google começou a adicionar uma nova função para seu buscador e ela promete te ajudar a marcar os filmes e séries que você já assistiu. O recurso pode ser um alívio para a quantidade imensurável de séries que existem em tantos serviços de streaming.

google filme serie

A novidade ainda está limitada ao Google que abre dentro do aplicativo de buscas no Android e iOS, funcionando assim: se você faz uma busca por um filme ou série, receberá dois botões logo abaixo das primeiras linhas de resultado (que são de imagens do conteúdo) e que servem para marcar como assistido, além de criar uma lista de desejos.

A lista para assistir será sincronizada com todos os produtos que o Google tem atualmente, isso inclui alguns como as buscas na internet, Mapas e YouTube, já que filmes que podem ser comprados na Play Store também podem ser reproduzidos dentro do YouTube Filmes, que existe dentro do YouTube.

Dentro da lista lista ficarão as marcações exibidas com o poster do filme ou da série, em uma linha com todos os que foram marcados. Sempre que você fizer uma busca, o resultado te lembrará se você já assistiu ou se marcou para ver depois.

Este recurso ainda está sendo implementado aos poucos e eu não consegui testar por aqui em nenhum aparelho, seja um iPhone ou Android. Por enquanto a única parte interativa para filmes e séries, disponível no Brasil, é o marcador que indica se você curtiu ou não o que viu.

Com informações: 9to5Google.

Google testa recurso para você marcar filmes e séries que já assistiu


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Facebook é multado em R$ 6,6 milhões no Brasil por caso Cambridge Analytica

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta segunda-feira (30) que multou o Facebook em R$ 6,6 milhões por conta do uso indevido de dados pela Cambridge Analytica. A decisão foi tomada após uma investigação iniciada em abril de 2018.

Facebook

Na ocasião, o Facebook afirmou que o caso revelado por New York Times e The Observer afetara 87 milhões de pessoas. De acordo com a empresa, dados de 443 mil usuários no Brasil chegaram às mãos da consultoria Cambridge Analytica.

A multa foi aplicada especificamente pelo Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada à pasta da Justiça. Para o órgão, o Facebook falhou em oferecer proteção para os usuários.

O processo administrativo buscava confirmar se houve a violação de dados e se alguém obteve acesso às informações. O DPDC concluiu que os dados estavam, de fato, em posse indevida dos desenvolvedores do aplicativo thisisyourdigitallife para finalidades consideradas "no mínimo, questionáveis".

O thisisyourdigitallife era um teste de personalidade no Facebook criado por Aleksandr Kogan, professor de psicologia da Universidade de Cambridge (que não tem relação com a Cambridge Analytica). A partir dele, os usuários poderiam conhecer mais sobre seus perfis psicológicos.

Para realizar o teste, porém , era preciso dar permissão para o aplicativo acessar dados como identidade, localização e curtidas. A autorização ainda dava acesso a dados de amigos com perfis públicos de pessoas que realizaram o questionário.

O teste foi realizado por "somente" 270 mil usuários, mas Kogan coletou 87 milhões de perfis devido à política da plataforma que permitia acesso às informações de amigos desses usuários. O DPDC afirma que, por conta disso, a empresa precisaria ser ainda mais cautelosa.

Em sua decisão, o órgão destacou que o Facebook deveria "ter um cuidado muito maior na gestão desses dados, uma vez que o modelo de consentimento adotado teve implicações relevantes para o número de pessoas com dados expostos".

O DPDC apontou ainda que o Facebook não informou os usuários corretamente sobre as consequências de algumas decisões na rede social. O órgão se refere à configuração de privacidade padrão, que dava a aplicativos de terceiros acesso a dados de amigos.

Após a decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Facebook poderá entrar com um recurso em até dez dias ou pagar o valor da multa em até 30 dias.

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Apple conversa com Anvisa para ativar eletrocardiograma do Apple Watch no Brasil

Tanto o Apple Watch Series 4 quanto o Series 5 têm um recurso de eletrocardiograma: eles podem analisar o ritmo dos seus batimentos do coração e identificar fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca. A funcionalidade não está habilitada em modelos vendidos no Brasil porque exige autorização de órgãos locais — mas isso pode estar prestes a mudar.

Apple Watch Series 4

De acordo com o MacMagazine, a Anvisa confirmou que um encontro foi realizado no dia 6 de novembro entre o diretor-presidente William Dib e representantes da Apple. “Neste encontro, a companhia foi informada sobre os requisitos necessários para a regularização do ECG no país — há uma série de autorizações estaduais e/ou municipais necessárias antes da regularização nacional”, diz o site.

O encontro não garante que a Apple habilitará o eletrocardiograma do Apple Watch, mas é um primeiro passo para que o recurso seja ativado em modelos vendidos no Brasil. Atualmente, o ECG só funciona nos Estados Unidos, Canadá, Hong Kong, Singapura e alguns países da União Europeia. O bloqueio é pelo país de compra: se você adquiriu um modelo americano, por exemplo, conseguirá usar o ECG no Brasil.

Apple Watch - Eletrocardiograma (ECG)

O ECG registra os impulsos elétricos gerados pelo batimento do coração. O ideal é que o resultado da leitura do Apple Watch seja de ritmo sinusal, ou seja, que o coração bata em um ritmo uniforme. Já uma fibrilação atrial “significa que o coração está batendo com um ritmo irregular entre 50 e 120 bpm”, sendo essa a forma mais comum de arritmia cardíaca, explica a Apple.

Procurada pelo Tecnoblog, a Apple decidiu não comentar sobre o assunto, nem deu prazo para que o recurso de eletrocardiograma seja habilitado no Brasil. Mesmo depois de um pedido de regularização junto à Anvisa, a análise leva em média 60 dias para ser concluída.

Apple conversa com Anvisa para ativar eletrocardiograma do Apple Watch no Brasil


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Google Pixel 4a pode chegar com furo na tela e entrada de fone

Imagens vazadas do que pode ser o Pixel 4a mostra que o smartphone terá tela que lembra bastante o Motorola One Vision e o Galaxy S10e. Além disso, rumores apontam para um recurso que estará presente no aparelho e que vem sendo negligenciado por diversas fabricantes do mundo todo: entrada para fone de ouvido.

google pixel 4a

As imagens apareceram no mundo pelas mãos do @OnLeaks, que vem acertando os palpites recentes - concorrência forte para o @evleaks. Nelas é possível notar que a tela utiliza um notch em forma de furo no display, quase que idêntico ao que a Motorola utilizou em alguns modelos da linha One e a Samsung com o Galaxy S10e - que colocou o furo do outro lado.

Boatos dizem que a tela do Pixel 4a tem algo entre 5,7 e 5,8 polegadas, o que seria 0,1 polegada extra quando comparado ao Pixel 3a. Se este detalhe for confirmado, certamente o corpo será menor, mesmo com a tela maior e a responsável por isso é a quase ausência das bordas - que também elimina o sensor de movimentos que foi lançado junto do Pixel 4.

O conjunto de câmera traseira continua com o visual de quadrado preto que esconde a única lente visível, o que pode ser sequência da ideia do Google que pessoas não curtem fotos em ultrawide (não concordo com isso não, Google).

Ah, claro, na foto aparece o furo da entrada para fones de ouvido. Ela sumiu dos aparelhos Pixel a partir do Pixel 2, mas estava presente no atual intermediário dos aparelhos desenvolvidos pelo próprio Google. O Pixel 3a foi anunciado em maio deste ano, então o Pixel 4a deve aparecer na mesma época, que é quando acontece o evento Google I/O para desenvolvedores.

Com informações: TechCrunch.

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Dados de 2,4 milhões de usuários de câmeras de segurança estavam expostos

Eis um problema da internet das coisas: quando tudo está conectado, tudo fica mais vulnerável. A Wyze, empresa que vende câmeras de segurança, tomadas inteligentes e lâmpadas conectadas de baixo custo, tinha uma falha em sua plataforma que permitiu o acesso indevido a dados de 2,4 milhões de usuários.

Wyze Cam

Wyze Cam V2 custa US$ 19,99

A vulnerabilidade foi descoberta pela consultoria de segurança Twelve Security, que afirma nunca ter “encontrado uma brecha dessa magnitude”. O problema estava nos bancos de dados de produção da empresa, que “foram deixados inteiramente abertos à internet”. Isso deixou expostos dados como nomes de redes Wi-Fi, tokens de acesso à Alexa e até medidas corporais de usuários.

A descoberta chama atenção porque todos os 2,4 milhões de usuários afetados são de fora da China, e há indicações de que os dados são enviados para a nuvem da gigante chinesa Alibaba. “Se isso foi espionagem intencional ou negligência grave, continua sendo uma ação maliciosa que deve ser respondida na forma de uma investigação decisiva, externa e rápida pelas autoridades dos EUA”, diz a consultoria.

Wyze Cam V2

Entre os dados vazados estão nomes de usuário, e-mails, lista de todas as câmeras associadas à conta, nomes de redes Wi-Fi (SSID), data e horário de login, tokens de acesso aos aplicativos móveis (Android e iOS) e 24 mil tokens de acesso à Alexa, para os que integraram as câmeras de segurança da Wyze à plataforma da Amazon.

Informações de saúde de uma parcela dos usuários também teriam sido alvos do vazamento, incluindo altura, peso, gênero, densidade óssea, massa óssea e ingestão diária de proteínas, de acordo com a Twelve Security.

Em nota, a Wyze confirmou que uma brecha de segurança entre os dias 4 e 26 de dezembro de 2019 deixou os dados de usuários expostos. Segundo a empresa, um erro cometido por um funcionário resultou na remoção de protocolos de segurança de um dos bancos de dados, que “continha apenas uma porção dos dados”.

A empresa diz que já revogou os tokens de acesso à Alexa e aos aplicativos móveis, o que exigirá que os usuários refaçam as integrações e logins; e confronta algumas das descobertas da Twelve Security. Segundo a Wyze, os dados não são enviados para o Alibaba Cloud, e não há coleta de dados de densidade óssea ou ingestão de proteínas mesmo para beta testers.

Com informações: CNET.

Dados de 2,4 milhões de usuários de câmeras de segurança estavam expostos


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