Como de costume, o iFixit já desmontou os novos iPhones 11 e iPhone 11 Pro Max para descobrir o que há dentro deles e quão fácil é consertar os smartphones da Apple. O modelo mais caro é equipado com modem 4G da Intel, tem um procedimento de abertura mais simplificado e… possui um conector extra de bateria que ainda não sabemos totalmente para que serve.
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O iPhone 11 Pro Max teve seu interior mostrado em mais detalhes. Dentro, o iFixit encontrou muitos dos componentes que já conhecíamos: o processador Apple A13 Bionic com chip neural de terceira geração; uma bateria gigante em formato de “L” com capacidade de 3.969 mAh, a maior já encontrada em um iPhone; e um monte de peças desenvolvidas pela Intel.
Mas ninguém esperava que a bateria fosse ter dois conectores. Um é para enviar e receber energia para o resto do celular. E o outro?
O iFixit acredita que uma das funções possíveis é o carregamento wireless reverso de bateria: ele está ligado diretamente à bobina de indução. Isso pode indicar que, em algum momento do projeto, a Apple cogitou um recurso para carregar um Apple Watch ou os AirPods na traseira do iPhone, algo muito citado nos rumores — mas que acabou não sendo anunciado oficialmente.
Um documento de suporte da Apple explica que os novos iPhones têm hardware extra para monitorar o estado da bateria em tempo real e gerenciar o desempenho de forma mais avançada que nos modelos anteriores. Esse sistema pode tornar o carregamento de aplicativos mais lento, diminuir o brilho da tela ou até reduzir o volume dos alto-falantes. Não ficou claro se a descoberta do iFixit tem relação com o novo gerenciamento de energia.
Além disso, o iPhone 11 Pro Max traz um modem 4G da Intel. A Apple comprou a divisão de modems da fabricante de processadores por US$ 1 bilhão, deixando de depender de outras companhias, como a Qualcomm, para manter seus celulares conectados. A Intel teve papel importante no fornecimento de modems para iPhones enquanto Apple e Qualcomm travavam uma longa disputa judicial.
O modelo desmanchado era equipado com 64 GB de memória flash da Toshiba e uma memória LPDDR4X da SK Hynix que pode ter 4 GB de capacidade; rumores indicavam que o iPhone 11 Pro Max teria mais 2 GB de RAM dedicados para o sistema de câmeras, mas o iFixit não conseguiu encontrar o tal módulo extra. E, claro, existem antenas adicionais no aparelho para o novo chip Apple U1.
Com menos detalhes, o iPhone 11 também foi desmontado: o processo de abertura é parecido com o do irmão mais caro, mas ele tem bateria com formato retangular e capacidade de 3.110 mAh; somente duas câmeras traseiras (normal e ultra-angular); e, curiosamente, um único conector de bateria. Apesar disso, a Apple diz que o modelo básico também possui o tal hardware extra de gerenciamento de energia.
No índice de reparabilidade, o iPhone 11 Pro Max ganhou um respeitável 6/10. O iFixit nota que os vidros tanto na frente quanto na traseira aumentam a chance de quebras e não curtiu tanto os parafusos proprietários, mas elogiou o procedimento simplificado de troca de bateria e o fato de muitos componentes serem acessíveis de forma independente; além disso, a substituição da tela continua prática.
Você pode conferir o desmanche completo aqui.
Desmanche do iPhone 11 mostra conector misterioso de bateria e modem da Intel
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