segunda-feira, 2 de março de 2020

Apple pagará até US$ 500 mi por reduzir velocidade de iPhones antigos

Para evitar um processo judicial nos EUA, a Apple vai pagar até US$ 25 por cada iPhone afetado pelo "batterygate". A empresa reduzia a velocidade de modelos mais antigos para evitar desligamentos inesperados, mas não avisava isso aos clientes nem oferecia a opção de desativar a funcionalidade.

iPhone - Bateria (Foto por Kārlis Dambrāns/Flickr)

O acordo extrajudicial envolve um pagamento total mínimo de US$ 310 milhões, que pode chegar a até US$ 500 milhões dependendo do número de iPhones elegíveis e das taxas dos advogados. Ele precisa ser aprovado por um juiz distrital na Califórnia.

Os advogados que representam os clientes na ação coletiva descreveram o acordo como "justo, razoável e adequado"; caso o processo fosse adiante, a expectativa era alegar danos de até US$ 46 por cada iPhone afetado. A Apple negou quaisquer irregularidades; é uma tática que as empresas costumam adotar para evitarem futuros problemas jurídicos.

Acordo nos EUA envolve iPhone 6, 7 e SE

Dessa forma, encerra-se uma ação coletiva que envolvia clientes nos EUA com determinados modelos do iPhone rodando versões específicas do iOS antes de 21 de dezembro de 2017. Isso inclui donos e ex-donos do iPhone 6, 6 Plus, 6s, 6s Plus e SE com iOS 10.2.1 ou posterior, além dos donos e ex-donos do iPhone 7 e 7 Plus com iOS 11.2 ou posterior.

Desde o iOS 11.3, a redução de desempenho nos iPhones fica desativada por padrão. Isso é ativado se o celular sofrer um desligamento inesperado devido à bateria. Nos ajustes, o usuário tem a opção de manter (ou não) esse gerenciamento de energia.

Em fevereiro, a Apple concordou em pagar 25 milhões de euros na França por causa do batterygate. Enquanto isso, na Itália, ela foi multada em 10 milhões de euros.

Com informações: Reuters, MacRumors.

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