As autoridades têm adotado vários métodos para garantir que a orientação de isolamento social durante a pandemia de coronavírus seja respeitada. Nos Estados Unidos, os órgãos de saúde estão utilizando a localização de celulares para identificar aglomerações.
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Segundo o Wall Street Journal, os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), a Casa Branca e governos locais dos EUA estão recebendo informações sobre a localização das pessoas a partir de seus celulares. Os dados são compartilhados por empresas de tecnologia.
Os nomes das empresas não foram revelados pelo WSJ. No entanto, o Washington Post informou há alguns dias que o governo conversou com Facebook, Google e outras companhias para definir como coletar a localização de celulares.
As informações ajudam a identificar como a COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, está se espalhando pelos EUA. Os governos pretendem desenvolver um portal para acompanhar os dados de geolocalização em cerca de 500 cidades americanas.
Com a ferramenta, as autoridades querem descobrir os locais que não estão cumprindo a recomendação de evitar aglomerações. Os dados já apontaram, por exemplo, o caso de um parque em Nova York que estava recebendo muitas pessoas, o que poderia contribuir para a propagação da doença.
Os governos ainda poderiam acompanhar o impacto do coronavírus sobre a economia dos EUA. Entre os dados que a localização dos celulares pode indicar, está a perda de clientes registrada por lojas há algumas semanas por conta da pandemia.
A coleta de dados sobre localização, que levanta discussões sobre privacidade, não é exclusiva dos EUA. Os governos de Itália, Alemanha, Áustria, Israel, China e Coreia do Sul também têm utilizado essas informações para monitorar o avanço do coronavírus.
Com informações: The Verge.
EUA usam localização de celulares para monitorar coronavírus
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