Depois de Pavel Durov, criador do Telegram, ter feito duras críticas às regras da App Store, o serviço formalizou uma queixa antitruste contra a Apple na Comissão Europeia. Para a plataforma de mensagens, a companhia deveria permitir que os usuários instalem softwares que não estão disponíveis na loja de aplicativos do iPhone.
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É o que aponta o Financial Times. De acordo com o veículo, o Telegram relata, na reclamação, que tentou lançar uma plataforma de jogos na App Store em 2016, mas foi impedido sob o argumento de que a iniciativa violaria as regras impostas pela Apple.
Para não ser excluído da plataforma, o Telegram desistiu do projeto, mas declarou que esse é “um exemplo da capacidade da Apple de frear a inovação graças ao seu ‘poder monopolístico’ sobre o mercado de aplicativos”.
Como já dito, a queixa vem na esteira das críticas de Durov contra a Apple. Entre vários outros pontos, ele argumenta que a companhia acaba censurando o que é permitido na App Store para manter pleno controle sobre a plataforma e, assim, aplicar a taxa de 30% sobre os aplicativos vendidos.
Por ora, não dá para saber se esses argumentos terão alguma validade para a Comissão Europeia. O fato é que a Apple está na mira da entidade. Duas investigações antimonopólio contra a companhia estão sendo conduzidas na União Europeia, uma delas envolvendo justamente a App Store.
A investigação foi iniciada depois de Spotify e Kobo (subsidária da Rakuten) se queixarem formalmente da taxa de 30% cobrada sobre aplicativos, proporção considerada anticompetitiva pelas reclamantes.
Apenas para deixar claro: a queixa feita pelo Telegram na União Europeia não têm relação direta com a investigação antitruste contra empresas de tecnologia — incluindo a Apple — que está sendo conduzida nos Estados Unidos.
Com informações: MacRumors.
Telegram abre queixa de monopólio contra Apple na Europa
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