quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Uber Eats Pro dá recompensas para quem faz delivery de comida nos EUA

O Uber Eats Pro foi lançado nesta quinta-feira (31) para quem trabalha com delivery nos EUA: trata-se de um programa de pontos que oferece recompensas para entregadores, incluindo cursos gratuitos de ensino superior via EAD, suporte preferencial e cashback em gastos com combustível. Esta é uma expansão do Uber Pro para motoristas.

Poderão participar do Uber Eats Pro todos os entregadores que trabalham no serviço: pode ser de moto, de bicicleta ou a pé. Eles ganham 3 pontos por cada delivery realizado durante o horário do almoço (11h às 14h), 6 pontos durante o jantar (17h às 21h), e 1 ponto em outros momentos do dia.

Há quatro categorias do Uber Eats Pro: Parceiro, que engloba todo mundo; Ouro, com mínimo de 100 pontos; Platina, que começa em 300 pontos; e Diamante, para quem acumula 600 pontos ou mais. Em todos os casos, é necessário manter uma taxa de satisfação de 95% ou superior; isso leva em conta a nota dada pelos clientes e pelos restaurantes.

Uber Eats Pro dá lanches grátis no Subway e cashback

Quem está na categoria Parceiro já recebe algumas recompensas, como desconto em capacetes de bicicleta e em manutenção de carro. Há também o Daily Snack, que oferece gratuitamente alguns itens vendidos pelo Subway, incluindo sanduíches de 15 cm, bebidas e cookies. É possível resgatar a oferta em um dos 10 mil restaurantes participantes; eles aparecem no mapa embutido no app.

Uber Eats

cashback em gastos com combustível para quem usa o Uber Visa Debit Card: 1,5% para a categoria Parceiro, 3% no Ouro, 4% em Platina e 5% no Diamante. Temos ainda os 80 cursos universitários de ensino à distância oferecidos gratuitamente pela Arizona State University Online; neste caso, é preciso acumular 100 pontos ou mais, além de ter experiência mínima de 1.000 entregas através do Eats.

O Uber Eats Pro está disponível em mais de 200 cidades dos EUA. “Ainda não temos previsão para a novidade no Brasil”, diz a empresa ao Tecnoblog.

No entanto, isso deve ser questão de tempo. O Uber Pro para motoristas foi lançado nos EUA em 2018 e se expandiu para mais países desde então: ele está disponível para 100% dos parceiros no Brasil, Austrália, França, México e Nova Zelândia.

Com informações: Uber.

Uber Eats Pro dá recompensas para quem faz delivery de comida nos EUA


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WhatsApp para iPhone terá modo escuro com opções de fundo cinza ou preto

O WhatsApp está preparando um tema escuro para o iPhone que poderá interagir nativamente com o modo escuro do iOS 13: uma versão beta revela que será possível escolher entre diferentes versões do dark mode, com fundo preto ou cinza no aplicativo. O recurso também chegará em algum momento para o Android.

whatsapp na tela

De acordo com o WABetaInfo, o modo escuro do WhatsApp para iPhone terá três configurações diferentes, das quais duas já aparecem no código de uma versão beta do aplicativo (2.19.112.1). Isso ainda não foi liberado aos usuários.

Uma dessas configurações usa a cor preta para o fundo, e cinza-escuro em áreas que contêm texto, como na barra inferior com os botões Conversas, Ligações e Ajustes. A segunda opção traz um plano de fundo cinza-escuro, e um tom ligeiramente mais claro atrás de elementos de texto.

Você pode comparar essas duas alternativas na imagem abaixo:

Modo escuro no WhatsApp para iPhone

Ambos têm o mesmo design para os balões de mensagem:

Modo escuro no WhatsApp para iPhone

A terceira configuração é desconhecida pois ainda não foi implementada. Espero que seja um fundo totalmente preto para a interface, mesmo nas áreas que contêm texto.

Modo escuro economiza bateria com fundo preto ou cinza

Existe uma pequena disputa entre os entusiastas do modo escuro: alguns preferem um fundo 100% preto, enquanto outros dizem que a cor cinza oferece melhor contraste e legibilidade. Ambas as alternativas ajudam a economizar bateria em celulares com telas OLED: neste tipo de display, os pixels não acendem (no caso da cor preta) ou emitem pouca luz e consomem menos energia (caso da cor cinza).

O XDA Developers fez o teste e descobriu que, em uma tela OLED, o fundo preto gasta quase tanta bateria quanto a cor cinza-escuro. Um OnePlus 7 Pro consumiu 600 mW ao exibir uma imagem 100% preta por cinco minutos, contra 610 mW do cinza-escuro. (Para exibir uma imagem 100% branca, foram 1.000 mW.)

Ou seja, a disputa “fundo preto x fundo cinza” é mais uma questão de preferência pessoal. Sendo assim, seria interessante que os aplicativos adotassem ambos os modos, como o WhatsApp parece estar fazendo no iPhone.

No Android, o WhatsApp também está desenvolvendo um modo escuro: ele traz um fundo cinza, seguindo as diretrizes do Google para o Material Design. Felizmente, será possível usar o dark mode no aplicativo sem ativar isso em todo o sistema.

O Telegram conta com temas noturnos desde 2017 no iOS e Android; você pode escolher entre um fundo escuro ou na cor preta.

WhatsApp para iPhone terá modo escuro com opções de fundo cinza ou preto


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Vazam supostas imagens do novo Motorola Razr com tela dobrável

No começo desta quinta-feira (31) supostas imagens do smartphone que a Motorola anunciará em menos de duas semanas, que podemos chamar de apenas Motorola Razr, apareceram na internet. Elas mostram um visual quase que idêntico ao icônico Motorola Razr V3, só que com tela dobrável que cobre toda a parte interna do celular.

motorola razr

As imagens, compartilhadas por Evan Blass em sua conta no Twitter, mostram um celular dobrável que quando fechado pode ficar confortável em apenas uma das mãos. Em outras imagens a tela externa, que estava presente no Razr V3 original e que foi lançado em 2004, aparece e nela ficam ícones para apps, relógio, temperatura atual e os indicadores de bateria e sinal da rede móvel.

O visual segue exatamente o que rumores mais antigos já apontavam, até mesmo para a patente que a própria Motorola registrou. Isso significa que certamente teremos uma outra ideia de smartphone dobrável, que deixa de desdobrar em um aparelho maior para dobrar e ficar menor, como nos bons tempos dos celulares tipo flip.

motorola razre na mao

Mesmo que com um apelo nostálgico tão interessante, outros rumores apontam que o hardware dele não será dos mais potentes. Boatos sugerem que o Motorola Razr trará um processador Snapdragon 710, 4 GB ou 6 GB de RAM, 128 ou 256 GB de memória interna e tudo isso pode ser controlado por uma bateria de 2.730 mAh. Quantidade pífia de bateria para um aparelho com duas telas, sendo que uma delas é bem alta.

Detalhes oficiais serão apresentados durante um evento marcado para o dia 13 de novembro, na cidade americana de Los Angeles. Eu não sei vocês, mas gostei bastante da ideia de smartphone dobrável em forma de celular flip, que fica menor no bolso.

Com informações: 9to5Google e Evan Blass.

Vazam supostas imagens do novo Motorola Razr com tela dobrável


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Amazon Echo Show 5: uma Alexa com telinha

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

A Alexa estreou no Brasil em 2019 com três modelos de Amazon Echo. O mais diferente é o Echo Show 5, que conta não apenas com um alto-falante de 4 watts, mas também uma tela sensível ao toque de 5,5 polegadas para mostrar letras de músicas, séries do Prime Video e outras informações visuais da assistente pessoal da Amazon.

Por R$ 599, será que vale a pena comprar um Echo Show 5? A Alexa está funcionando bem no Brasil? E para que serve esse negócio, afinal de contas? Eu estou usando a tela inteligente da Amazon há um mês e conto minhas impressões nos próximos minutos.

Análise da Alexa no Amazon Echo Show 5 em vídeo

Design, tela e som

O Echo Show 5 é o mais compacto do trio de telas inteligentes da Amazon. Em outros países, também existe o Echo Show 8 (com tela de 8 polegadas) e o Echo Show de 2ª geração (com tela de 10 polegadas). A frente do modelo menor é do tamanho de um celular e pode funcionar como um rádio-relógio de luxo ao lado da cama, ou ainda como uma opção de entretenimento na cozinha.

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

A tela de 5,5 polegadas do Echo Show 5 tem um nível de qualidade similar ao de um smartphone de entrada. É um painel LCD com resolução de 960×480 pixels, que não impressiona pela definição, cores ou ângulo de visão, mas que é boa o suficiente para o que o dispositivo se propõe a fazer. O brilho é controlado automaticamente e, quando o ambiente estiver escuro, a tela fica quase como se estivesse desligada, para não incomodar seu sono.

A moldura em volta do display reúne os botões para diminuir ou aumentar o volume, além de outro para silenciar o microfone. Por questões de privacidade, o Echo Show 5 tem ainda uma proteção física que cobre a câmera nos momentos em que você estiver fazendo algo… confidencial no quarto. Essa lente serve para fazer chamadas em vídeo com outros Echo Show ou com pessoas que tenham o aplicativo da Alexa no celular.

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

O alto-falante é coberto com tecido e tem um som satisfatório. Fica bem atrás do Echo Plus (cujo sistema de áudio foi integrado ao novo Echo de 3ª geração) e praticamente no mesmo nível do Echo Dot (R$ 349), o modelo mais acessível da Amazon no mercado brasileiro. Os médios são claros e o volume é alto o suficiente para você entender bem as respostas em voz da Alexa e os conteúdos em áudio, como notícias, mesmo em ambientes barulhentos.

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

Para ouvir música, o Echo Show 5 funciona de forma aceitável, desde que você não seja muito exigente. Com o volume em até 60%, o que me parece suficiente para cobrir um cômodo médio (de 10 a 15 m2), a definição é boa e os vocais são claros, mas os graves não têm muita extensão; existe uma certa ênfase nos médio-graves, o que me causa uma sensação de áudio congestionado e sujo.

Já com o volume acima de 70%… bem, você não vai querer escutar músicas nesse nível. Os graves fracos e a distorção nos agudos se sobressaem, prejudicando a experiência. Não é ruim para uma caixinha desse tamanho, mas poderia ser melhor.

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

Alexa em português do Brasil

Mas o mais importante é o que está dentro do Echo Show 5. A Alexa não é exatamente nova no Brasil — ela estava sendo testada com milhares de clientes desde o final de 2018, em todas as regiões do pais, para entender sotaques diferentes e palavras regionais. Só que teste é uma coisa; produto final é outra. E como anda a Alexa em português do Brasil? Não é perfeita, mas também não é ruim.

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

A Alexa brasileira tem uma voz natural, entende bem os comandos e conseguiu responder a quase todas as perguntas durante os meus testes. Claro que a Amazon se preocupou em colocar besteirinhas na Alexa: ela pode cantar músicas próprias e hinos de times de futebol, contar piadas (não muito engraçadas) e imitar famosos, como Galvão Bueno e Silvio Santos (aliás, a skill do Show do Milhão é ótima).

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

A parte útil da Alexa é boa, mas eu sinto que ela fala demais — o Google Assistente costuma ser mais direto nas respostas, sem repetir parte das questões. Quando pergunto sobre a previsão do tempo amanhã, é desnecessário começar com “a previsão do tempo para amanhã em São Paulo é…”, ainda mais em um dispositivo que já possui uma tela.

A assistente da Amazon também é muito insegura: quando estou indo dormir por volta das 22h e digo “Alexa, me acorde amanhã às seis”, ela retorna “Às seis da manhã ou da noite?”. Ora, qual o sentido de ligar um alarme para 18h nessas condições? Nem a Siri, que está longe de ser a assistente mais inteligente do mundo, faz esse tipo de pergunta.

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

O mesmo acontece com dispositivos inteligentes. Na pergunta “Alexa, apague a luz”, o retorno sempre é “Você quis dizer: lâmpada do quarto?”. Só existe uma lâmpada inteligente instalada na casa inteira, então a resposta não poderia ser mais óbvia. Pelo menos, no caso do Echo Show 5, a função de controlar os dispositivos na tela funciona bem — dá até para ajustar o brilho da lâmpada por meio de uma barra deslizante.

Apesar das inconsistências da Alexa em português, que devem ser sanadas com o tempo, o ecossistema da Amazon já começou forte no Brasil. As principais marcas de eletrônicos têm integração (como Positivo, Bose, Sony, LG, Intelbras, JBL, iRobot e Philips Hue), assim como os serviços mais usados (Uber, iFood e Bradesco) e as plataformas de música (Amazon Music, Apple Music, Deezer e Spotify).

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

Só existe uma ausência notável para um Amazon Echo com tela: o YouTube. Sim, dá para assistir às suas séries no Amazon Prime Vídeo — mas a maioria dos vídeos “rápidos” que você vê no dia a dia provavelmente estão no serviço do Google. De qualquer forma, as inúmeras parcerias nas outras áreas ajudam a explicar por que a Amazon é líder nesse mercado, e é bom ver que esse ponto forte foi trazido para o Brasil.

Vale a pena?

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

Os alto-falantes inteligentes entram na mesma categoria das lâmpadas conectadas ou das máquinas de lavar que podem ser controladas pelo celular: são produtos supérfluos, que tornam o dia a dia mais prático, mas que de forma alguma são essenciais ou vão mudar sua vida drasticamente. Dito isso, o Echo Show 5 é uma boa opção de compra, dependendo das suas necessidades.

O hardware em si é “bom o suficiente”. O som não é o melhor do mundo, mas é decente; a tela tem qualidade satisfatória para ler as informações da Alexa; e o desempenho para a interface gráfica é suficiente para o que o Echo Show 5 se propõe a fazer. Ele só não deve atender aos que são mais exigentes em qualidade sonora — nesse caso, é melhor partir para o Echo de 3ª geração (R$ 699), sem tela embutida, com foco em música.

Amazon Echo Show 5 com Alexa em português - Review

Já a Alexa precisa de refinamentos, mas está no caminho certo. É impossível listar tudo o que ela pode fazer — se você quer saber se ela faz isso ou aquilo, é melhor baixar o aplicativo da Alexa no celular e perguntar. As parcerias da Amazon no Brasil são boas, e a quantidade de skills que surgiram em menos de um mês de lançamento mostram que o ecossistema ganhou o apoio da comunidade.

Nota de transparência: os links acima têm código de afiliado. Clicando neles, os preços não mudam, mas o veículo pode ganhar uma comissão da Amazon.

Amazon Echo Show 5: uma Alexa com telinha


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Google Chrome testa bloqueio de anúncios pesados em sites

O Googe liberou o Chrome 78 há poucos dias, mas já trabalha em mudanças que devem ser oficializadas no Chrome 80. E a futura versão do navegador poderá bloquear anúncios pesados exibidos sem o consentimento dos usuários.

Google Chrome

A solução, batizada de “Heavy Ad Intervention” é testada no Chrome Canary, a versão experimental do navegador que no momento oferece uma prévia das mudanças para o Chrome 80. O objetivo do Google é desabilitar os anúncios que consomem muitos recursos do sistema.

“Esses anúncios de baixo desempenho (intencionais ou não) prejudicam a experiência de navegação do usuário, tornando as páginas lentas, esgotando a bateria do dispositivo e consumindo dados móveis (para aqueles sem planos limitados)”, apontou John Delaney, engenheiro de software do Google.

Com a mudança, o Chrome passa a oferecer a opção de bloquear anúncios que mineram criptomoedas, carregam imagens e vídeos pesados ou que realizam operações muito complexas em JavaScript como decodificar arquivos de vídeo.

O navegador bloqueará os anúncios que consomem um espaço notável da rede ou da CPU. E, por notável o Google considera os que estão entre o 0,1% que utilizam mais recursos do sistema.

Por enquanto, o bloqueio está disponível apenas em uma flag do Chrome Canary. Os usuários da versão experimental do navegador podem ativar o recurso ao acessar “chrome://flags/#enable-heavy-ad-intervention”.

A empresa acredita que a decisão trará poucos riscos à experiência dos usuários no Chrome. Isso porque o bloqueio não será feito ao conteúdo principal dos sites, e sim aos anúncios que consomem recursos em excesso e que passam desapercebido.

Caso um anúncio pesado seja exibido após uma interação do usuário, o navegador não realizará nenhum bloqueio. Ainda não há informações sobre quando a solução (ou o Chrome 80, em geral) será levado para todos os usuários.

Com informações: Android Central, 9to5Google.

Google Chrome testa bloqueio de anúncios pesados em sites


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Facebook e Instagram criam confusão sobre banir emojis “sexuais”

O Facebook atualizou seus padrões de comunidade para incluir uma regra polêmica sobre emojis: a rede social proíbe o uso de símbolos com caráter pornográfico para oferecer nudez ou sexo, mesmo que de forma implícita. Isso incluiria emojis de berinjela, pêssego e gotas d’água, por exemplo. O mesmo vale para o Instagram.

Emojis

Fazendeiro rega plantação de berinjelas e pêssegos (Emojipedia)

A regra está gerando confusão entre os usuários. A ideia é evitar que as pessoas falem sobre sexo no Facebook ou no Instagram, mesmo que de forma indireta — através de emojis, por exemplo.

Funciona assim: existem dois conjuntos de critérios para remover um post do Facebook ou Instagram. Um deles é que o conteúdo precisa fazer uma oferta ou proposta por sexo, por conversas sobre sexo, ou por imagens de nudez.

O segundo critério é a forma como é feita essa proposta: por exemplo, publicando fotos de pessoas nuas, mesmo se tiverem as partes íntimas cobertas. Isso é proibido, assim como “planos gerais de nádegas totalmente despidas”.

Também não são permitidas insinuações com “emojis ou cadeias de emojis de caráter normalmente sexual”. Além disso, fica proibido fazer isso através de “gírias regionais relativas a sexo”, ou por menções diretas sobre atividades sexuais, como posições e fetiches.

Essa regra é relativamente ampla para que usuários não falem sobre sexo em posts do Facebook e Instagram. Por exemplo, se alguém publicar uma selfie qualquer, mas com a legenda “manda mensagem [emoji de berinjela][emoji de gotas]”, o conteúdo pode ser removido se tiver conotação sexual. Neste caso, a imagem obedece às diretrizes da rede social; a legenda, não.

Facebook e Instagram mantêm posts sem caráter sexual

Emojis no Moto Z3 Play

Seu post no Instagram ou Facebook não será excluído apenas por conter um desses emojis, é claro. Por exemplo, não há problema usá-los como legenda para uma foto de pêssegos.

“O conteúdo será removido do Facebook e do Instagram apenas se contiver um emoji sexual junto com uma solicitação implícita ou indireta de imagens de nudez, de sexo, de parceiros sexuais ou conversas de cunho sexual”, explicou a empresa em comunicado à Folha. “Não agiremos contra os simples emojis.”

De um jeito ou de outro, isso revela um puritanismo excessivo em relação ao conteúdo que circula no Facebook e Instagram. A empresa justifica essa prática dizendo que “alguns públicos de nossa comunidade global podem ser sensíveis a este tipo de conteúdo, e isso pode impedir essas pessoas de se conectar com amigos e com a comunidade em geral”.

O Facebook mantém posts denunciando exploração ou violência sexual, colocando uma tela de aviso para alertar os usuários de que o conteúdo pode ser perturbador. No entanto, a rede social estabelece um limite “quando o conteúdo facilita, incentiva ou coordena encontros sexuais entre adultos; também restringimos o uso de linguagem sexualmente explícita que possa gerar abordagens sexuais”.

O WhatsApp não segue esses padrões de comunidade, portanto os emojis pornográficos continuam liberados por lá.

Os padrões da comunidade no Facebook e Instagram

Estas são as regras do Facebook e Instagram para abordagem sexual:

Não publique: (…)

Conteúdo que preencha os seguintes critérios:

  • Critério 1: oferta ou proposta
    • Conteúdo que faça oferta ou proposta, de forma implícita ou indireta* (geralmente com a divulgação de uma forma de contato), por:
      • Imagens de nudez ou
      • Sexo ou parceiros sexuais, ou
      • Conversas de bate-papo de sexo
  • Critério 2: elementos sugestivos
    • Conteúdo que faça as ofertas ou propostas acima usando um dos seguintes elementos sexualmente sugestivos:
      • Emojis ou cadeias de emojis de caráter normalmente sexual e contextualmente específicos ou
      • Gírias regionais relativas a sexo ou
      • Menções ou representações de atividades sexuais (incluindo arte desenhada à mão, digital ou do mundo real), como papel durante o sexo, posições, fetiches, estado de excitação, ato de relação ou atividade sexual (penetração sexual ou masturbação), ou
      • Imagens de pessoas reais com as partes íntimas cobertas por partes humanas, por objetos ou obstrução digital, incluindo planos gerais de nádegas totalmente despidas

O conteúdo deve atender ao Critério 1 (oferta ou proposta) e oferecer ou fazer proposta implícita ou indireta de solicitação sexual para ser considerado descumpridor.

Facebook e Instagram criam confusão sobre banir emojis “sexuais”


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Steam libera novo design da biblioteca de jogos

A Valve liberou ontem (30) o novo visual que estava prometendo para a parte da biblioteca dos jogos que estão vinculados com a conta do Steam. Junto do banho de loja, a nova interface entrega novidades que chegaram para os jogos da sua conta, como uma nova DLC ou então alguma atualização importante e que já está disponível.

novo visual steam biblioteca

A novidade já estava em fase de testes fechados, mas a partir desta semana já pode ser acessada por todos os usuários da plataforma que ainda não lançou Half-Life 3 – estamos de olho, Valve. A atualização visual desta área do Steam é a mais impactante em duas décadas e ela pode ser bastante útil para quem realmente joga no PC.

A parte mais interessante está na prateleira chamada de “Atualizações para você”, que exibe novidades para jogos que estão vinculados com a sua conta. Isso inclui alerta sobre novas DLCs, o início da venda de uma versão diferente do game ou mesmo algum alerta que o desenvolvedor quer que você leia e isso pode ser até mesmo um tutorial.

Em outra prateleira ficam as atividades de seus amigos, que antes eram mais escondidas. Por lá ficam os alertas de conquistas e progresso de seus contatos, que na imagem que fiz da minha tela aparece vazia – certamente ninguém está jogando na hora do trabalho.

Se você tem o Steam atualizado, já pode conferir o novo visual da biblioteca.

Com informações: Valve.

Steam libera novo design da biblioteca de jogos


Steam libera novo design da biblioteca de jogospublicado primeiro em https://tecnoblog.net

WhatsApp para Android libera bloqueio por impressão digital a todos os usuários

O WhatsApp para Android está liberando para todos os usuários um recurso que promete mais segurança e privacidade: você pode exigir que o acesso ao aplicativo seja desbloqueado com a impressão digital, protegendo mensagens e conversas. Essa funcionalidade chegou à versão beta em agosto, e estava disponível para iPhones desde o início do ano.

WhatsApp para Android

Para ativar isso, abra o WhatsApp em seu dispositivo Android e faça o seguinte:

  • toque para abrir o menu;
  • siga o caminho Configurações > Conta > Privacidade;
  • role a lista até o fim e toque em Bloqueio por impressão digital;
  • ative a opção Desbloquear com impressão digital;
  • confirme sua impressão digital.

É possível escolher se o WhatsApp será bloqueado imediatamente, em 1 minuto ou em 30 minutos. Por padrão, ele não exige autenticação para atender chamadas VoIP nem para visualizar e responder mensagens nas notificações.

Se você quiser, pode desativar a opção “Mostrar conteúdo nas notificações”. Desta forma, os alertas do Android não mostrarão o remetente nem o texto das mensagens: você só verá um aviso do tipo “x novas mensagens”.

WhatsApp para Android

WhatsApp para Android não tem desbloqueio por código

O WhatsApp, assim como qualquer outro aplicativo no Android, não pode acessar os dados da sua impressão digital: o processo de autenticação é feito através de APIs. Ou seja, ele pergunta ao sistema se a digital é válida, o sistema verifica e responde “sim” ou “não”.

Mas há um problema nessa implementação do WhatsApp: você é obrigado a usar a impressão digital, e não há uma alternativa para desbloquear o aplicativo — através de um código, por exemplo.

Ou seja, caso seu leitor de digitais pare de funcionar, o WhatsApp não poderá ser desbloqueado. O app sugere que você desligue o sensor nos ajustes do Android: “se o sensor de impressão digital não estiver funcionando, desative-o nas configurações do seu celular”. Eu fiz isso em um Moto Z, mas não deu certo — o aplicativo continuou pedindo minha digital.

WhatsApp para Android

WhatsApp tem bloqueio por Face ID ou Touch ID no iPhone

No iPhone, é diferente: se acontecer alguma falha no Touch ID ou Face ID, o WhatsApp oferece a opção “Digitar código” para realizar o desbloqueio.

Para ativar esse recurso no iPhone, faça o seguinte:

  • dentro do WhatsApp, siga o caminho Ajustes > Conta > Privacidade;
  • no final da lista, toque em Bloqueio de tela;
  • ative a opção Solicitar o Touch ID/Face ID.

O WhatsApp para iOS pode exigir a biometria imediatamente, após 1 minuto, após 15 minutos ou após 1 hora.

WhatsApp para iPhone

WhatsApp para Android libera bloqueio por impressão digital a todos os usuários


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Twitter proíbe anúncios políticos e Facebook decide mantê-los

A eleição presidencial nos Estados Unidos ocorrerá apenas em novembro de 2020, mas as redes sociais já indicam como vão se posicionar. O Twitter, por exemplo, proibirá anúncios políticos de quem já está eleito, de quem só é candidato e de organizações.

Twitter

O CEO do Twitter, Jack Dorsey, anunciou a decisão na quarta-feira (30) em uma sequência de tweets. “Decidimos interromper toda a publicidade política no Twitter em todo o mundo. Acreditamos que o alcance das mensagens políticas deve ser conquistado, e não comprado”, afirmou.

Segundo o executivo, uma mensagem ganha alcance quando as pessoas decidem seguir a conta que a publicou ou compartilhar o conteúdo. “Pagar por alcance remove essa decisão, forçando mensagens políticas altamente otimizadas e direcionadas às pessoas. Acreditamos que essa decisão não deve ser comprometida por dinheiro”.

Dorsey afirmou ainda que a publicidade na internet é muito eficiente em anúncios comerciais, mas não na política, “onde pode ser usada para influenciar votos e afetar a vida de milhões”. Se você notou uma indireta ao Facebook e a escândalos como o da Cambridge Analytica, saiba que o executivo foi além.

“Por exemplo, não é aceitável dizer: ‘Estamos trabalhando duro para impedir que as pessoas usem nossos sistemas para espalhar informações enganosas, mas se alguém nos pagar para segmentar e forçar as pessoas a ver seu anúncio político… bem… eles podem dizer o que quiserem'”, publicou.

O Twitter divulgará suas novas regras para publicidades em 15 de novembro e deverá criar exceções a anúncios como os que estimulam os usuários a se registrarem para votar. Para que os anunciantes se adaptem à mudança, a proibição começará a valer somente em 22 de novembro.

“Não se trata de liberdade de expressão”, completou Dorsey. “Trata-se de pagar pelo alcance. “E pagar para aumentar o alcance do discurso político tem ramificações significativas que a infraestrutura democrática de hoje pode não estar preparada para lidar”.

Zuckerberg quer manter anúncios políticos no Facebook

Em conferência com acionistas realizada minutos depois da sequência de tweets, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, também tratou de anúncios políticos e liberdade de expressão. Para ele, porém, as publicações pagas por candidatos devem ser mantidas.

Ele disse não concordar com os motivos que críticos apontam para o Facebook não proibir os anúncios políticos. “Algumas pessoas nos acusam de permitir esse discurso porque pensam que tudo o que nos importa é ganhar dinheiro. Isto é errado”, afirmou.

Mark Zuckerberg

Segundo ele, os anúncios políticos representam menos de 0,5% da receita estimada pelo Facebook para 2020. “A realidade é que acreditamos profundamente que o discurso político é importante e é isso que está nos guiando”, continuou.

“Do ponto de vista comercial, pode ser mais fácil escolher um caminho diferente do que estamos tomando”, considerou. “Mas, enquanto trabalhamos duro para remover conteúdo que pode causar perigo real, acho que também precisamos ter cuidado ao adotar cada vez mais regras que restringem a maneira como as pessoas podem falar e o que podem dizer”.

A declaração ocorre semanas após o Facebook anunciar que não fará checagem de fatos, nem será tão rígida com publicações de políticos. “Em uma democracia, não acho certo que empresas privadas censurem políticos ou as notícias”, argumentou Zuckereberg.

E, apesar de controverso, o posicionamento não tem prejudicado o Facebook. Pelo contrário, a empresa registrou uma receita de US$ 17,7 bilhões no terceiro trimestre de 2019. O resultado foi 28% melhor em relação ao mesmo período de 2018.

A base de usuários também cresceu: agora, são 2,4 milhões de pessoas acessando a rede social ao menos uma vez por mês. Quando Instagram e WhatsApp, outros de seus aplicativos, também são levados em consideração, a companhia chega a 2,8 milhões de usuários.

Com informações: Ars Technica, Engadget.

Twitter proíbe anúncios políticos e Facebook decide mantê-los


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Oi confirma interesse no leilão de 5G e reduz foco em TV via satélite

O futuro era incerto para a divisão móvel da Oi: o plano estratégico para o triênio 2019-2021 praticamente não abordava a operação de telefonia celular, além de especulações de compra pela Claro, TIM e Vivo. No entanto, a operadora anunciou durante a feira Futurecom que está de olho no próximo leilão de frequências para o 5G. Ela também sugere que vai focar em IPTV por fibra óptica, em vez de TV paga via satélite.

Oi

De acordo com o diretor operacional da empresa, Rodrigo Abreu (ex-CEO da TIM), a Oi pretende comprar frequências de 5G e as sobras de 700 MHz. A operadora não participou da última licitação, que ocorreu em um momento financeiramente delicado por conta da recuperação judicial.

As regras do leilão não foram 100% definidas por conta de alterações sugeridas pelo conselheiro Vicente Aquino, da Anatel, mas é bem provável que Claro, TIM e Vivo não possam arrematar o espectro de 700 MHz, uma vez que já fizeram isso no passado.

A frequência de 700 MHz é importante por ter alcance muito superior aos tradicionais 1.800 MHz, 2.100 MHz e 2.600 MHz que a Oi atualmente possui, podendo melhorar a cobertura com menos antenas.

Já para o 5G, a operadora está de olho na frequência de 3,5 GHz, mas ainda não definiu se comprará as altas frequências de ondas milimétricas. A operadora anunciou que pretende utilizar a tecnologia para expansão da banda larga fixa, uma vez que a velocidade e latência atingem um nível similar ao que Oi entrega com tecnologia FTTH (fibra óptica até a casa do cliente).

A Oi conta com a venda de ativos não-estratégicos para levantar caixa e conseguir colocar em prática o plano estratégico e participar do leilão de frequências. Um possível atraso nesse leilão poderia beneficiar a operadora: ele só deve ocorrer no final de 2020, após o pedido de vistas, consulta pública e outros trâmites.

Oi deixa de investir em TV via satélite

Embora tenha sido a única operadora a crescer no serviço de TV paga nos últimos anos, a Oi irá mudar a estratégia e deixará de estimular a tecnologia DTH (satélite). Em vez disso, ela dará espaço para serviços de streaming e para IPTV associada à banda larga por fibra óptica.

De acordo com Abreu, os custos da TV via satélite são altos por conta do subsídio do receptor. O executivo afirma que a operadora investiu R$ 600 milhões em DTH em um momento de verba restrita para investimentos, que não faz sentido com um plano de R$ 7 bilhões para expansão com fibra.

A maioria dos planos móveis e de banda larga da Oi já inclui algum tipo de conteúdo via streaming, como Netflix e YouTube. E, recentemente, a operadora começou a vender a Streaming Box em parceria com a Elsys.

Com informações: Teletime, [2].

Oi confirma interesse no leilão de 5G e reduz foco em TV via satélite


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Apple tem queda nas vendas do iPhone, mas cresce em serviços e wearables

A Apple divulgou o resultado financeiro do terceiro trimestre: ela teve faturamento recorde de US$ 64 bilhões, puxado pelas vendas de serviços e de wearables como o Apple Watch e os AirPods; no entanto, a receita com iPhones caiu mais uma vez.

Apple iPhone 11 Pro Max

O faturamento com iPhones foi de US$ 33,4 bilhões no trimestre, queda de 9% em um ano. De acordo com a Strategy Analytics, a Apple vendeu 3% menos unidades do iPhone globalmente no terceiro trimestre, se comparado ao mesmo período do ano passado. E segundo a Canalys, as vendas da empresa na China despencaram 28%.

O CEO Tim Cook afirma que o iPhone 11 é o celular atualmente mais vendido pela Apple, ultrapassando os modelos 11 Pro e os antecessores. Isso se deve, em parte, ao preço de US$ 699.

Cook diz à Reuters que esse preço “é um fator para atrair mais pessoas para o mercado e dar às pessoas mais um motivo para atualizar; e na China… escolhemos preços relevantes localmente, mais semelhantes aos preços que tiveram grande sucesso antes”.

Apple migra foco para wearables e serviços

A Apple está, aos poucos, migrando seu foco para wearables e serviços. É possível notar isso no resultado financeiro: a receita com serviços cresceu para US$ 12,5 bilhões, aumento de 18% em um ano. Isso inclui a App Store, Apple Pay, Apple Card e assinaturas como Apple Music, iCloud e AppleCare+.

A categoria Wearables, Casa e Acessórios teve um crescimento ainda maior, saltando 54% para US$ 6,52 bilhões. Cook diz que, no trimestre, três quartos das pessoas que compraram um Apple Watch nunca tiveram um antes — é um sinal de que o smartwatch pode se expandir para mais pessoas. O faturamento não leva em conta os novos AirPods Pro, lançados em outubro.

As vendas de iPad atingiram US$ 4,66 bilhões, aumento de 17% em um ano, puxadas pelo iPad Pro. No entanto, a receita com Macs caiu 5%: o CEO afirma que isso ocorreu porque a empresa lançou um novo MacBook Air no mesmo período do ano passado, mas não agora.

A Apple teve uma ligeira queda no faturamento vindo da China, Japão e Europa, mas isso foi compensado por um desempenho mais forte nas Américas. O lucro líquido no trimestre foi de US$ 13,7 bilhões, queda de 3% em relação ao mesmo período de 2018.

Com informações: Apple, Ars Technica.

Apple tem queda nas vendas do iPhone, mas cresce em serviços e wearables


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Netflix quer aumentar relevância de escolhas em filmes interativos

A Netflix tem investido há algum tempo em conteúdo interativo. Além de Black Mirror: Bandersnatch, os usuários podem assistir a programas como Você Radical, com Bear Grylls, e animações como O Gato de Botas – Preso Num Conto Épico e Minecraft: Story Mode.

Black Mirror: Bandersnatch, episódio interativo lançado pela Netflix

Pictured – Fionn Whitehead

Agora, a empresa quer tornar essas produções mais elaboradas. De acordo com o diretor de produto da Netflix, Greg Peters, o objetivo é fazer com que todas as escolhas feitas sejam relevantes para o desfecho do filme ou do episódio de uma série.

Em evento realizado na terça-feira (29) no Tucarena, em São Paulo, ao qual o Tecnoblog compareceu, o executivo explicou que a empresa discute “como levamos adiante todas essas escolhas para criarmos realmente uma combinação de milhares e milhares de desfechos em potencial”.

“Queremos fazer com que a centésima escolha que você fizer leve a um resultado diferente, com base nas escolhas de 1 a 99”, explicou. Para oferecer isso, a Netflix passaria a contar com uma espécie de histórico de escolhas.

A mudança faria as produções terem um aumento considerável se comparadas aos cinco finais de Black Mirror: Bandersnatch, por exemplo. “Isso é fascinante, superinteressante, super difícil e complexo”, afirmou Peters.

Ainda segundo o executivo, a Netflix pretende usar o formato em outros gêneros. Por enquanto, ele foi usado principalmente em animações infanto-juvenis. Em 2020, a plataforma deve lançar um episódio interativo de série de comédia Unbreakable Kimmy Schmidt.

O serviço também trabalha para tornar mais sutis os momentos em que o espectador precisa tomar uma decisão. Para Peters, as primeiras produções no formato pareciam ter interrupções em certos momentos. Segundo ele, a empresa realizou melhorias em Black Mirror: Bandersnatch e deve avançar no futuro. “Vamos realmente trabalhar duro para torná-lo ainda mais suave e eficaz”.

Guerra do streaming

O conteúdo interativo, aliás, é um dos diferenciais em relação às plataformas de Disney, Apple, Amazon e HBO. Na avaliação de Peters, a chegada dos novos serviços não prejudicará a empresa. Pelo contrário, fará com que as pessoas assinem mais serviços.

“Antes da Netflix, quantas pessoas assistiam a apenas um canal na TV tradicional?”, questionou. “Pensamos menos em realmente competir com eles diretamente e seguimos o que tentamos fazer até agora na última década, que é focar nos espectadores e tentar oferecer a eles uma experiência cada vez melhor”.

Netflix quer aumentar relevância de escolhas em filmes interativos


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AirPods Pro de R$ 2.249 são quase impossíveis de consertar

Os novos AirPods Pro com cancelamento ativo de ruído começaram a ser entregues aos primeiros compradores na quarta-feira (30). Daqui um ou dois anos, é provável que a duração de bateria não seja mais tão boa. O que fazer, nesse caso? Trocar por outros novinhos em folha, é claro: o iFixit desmontou os fones de ouvido totalmente sem fio da Apple e descobriu que eles são praticamente impossíveis de consertar.

AirPods Pro (Foto: iFixit)

Tanto a primeira quanto a segunda geração dos AirPods haviam ganhado nota zero em reparabilidade no iFixit devido à maneira como são construídos: por utilizarem muita cola, não há como acessar ou substituir os componentes internos sem danificar outras partes. Os AirPods Pro são mais caros e têm um novo design com uma “perninha” menor, mas nada mudou quanto à possibilidade de reparos.

AirPods Pro (Foto: iFixit)

Por dentro, os AirPods Pro têm um chip Apple H1 com Bluetooth 5.0, que permite alternar rapidamente entre iPhones, Macs e Apple Watches; uma bateria de lítio em formato de moeda fabricada na Alemanha, parecida com a dos Samsung Galaxy Buds; e muita cola para unir os componentes. Cada fone de ouvido tem 5,4 gramas, sendo um pouco mais pesados que os 4 gramas dos AirPods convencionais.

O estojo de carregamento dos AirPods Pro contém chips da Texas Instruments, NXP e Broadcom, sendo esta última responsável pelo módulo de recarga sem fio. A bateria é composta de duas células e tem capacidade de 519 mAh, mais que os 398 mAh da caixa dos AirPods padrão. Segundo a Apple, os AirPods Pro duram até 4h30min com o cancelamento ativo de ruído, e o estojo estende a autonomia para até 24 horas.

AirPods Pro (Foto: iFixit)

De acordo com o iFixit, “apesar de ser teoricamente semi-reparável, o design todo colado e não modular, bem como a falta de peças de reposição, tornam o conserto impraticável e antieconômico”. Por isso, o índice de reparabilidade, que mede a possibilidade de conserto de um produto, foi novamente de 0/10. As únicas partes substituíveis são as pontas de silicone, que custam US$ 4.

A Apple confirma que os AirPods Pro não são reparáveis devido ao tamanho e processo de construção dos fones de ouvido. Quando a bateria se desgastar, é necessário substituir o produto. Isso já acontece com o modelo sem cancelamento ativo de ruído: no Brasil, o custo de cada lado dos AirPods em caso de desgaste na bateria é de R$ 259.

Este é um ponto negativo comum dos fones de ouvido totalmente sem fio. O Washington Post lembra que os Amazon Echo Buds também não são reparáveis, e que a Microsoft também substitui completamente os Surface Earbuds quando é necessário fazer algum reparo. A exceção fica por conta dos Galaxy Buds — a Samsung não oferece a opção de troca de bateria, mas é possível adquirir as peças por menos de US$ 30 de forma não oficial.

AirPods Pro

A Apple diz ao Tecnoblog que os AirPods Pro serão lançados no mercado brasileiro “até o final do ano”. Os fones de ouvido têm preço sugerido de US$ 249 nos Estados Unidos e R$ 2.249 no Brasil.

AirPods Pro de R$ 2.249 são quase impossíveis de consertar


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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Waze exibe preço de pedágios brasileiros na rota traçada

O Waze anunciou nesta semana que está trazendo o alerta com o valor dos pedágios da rota para o Brasil. O recurso foi lançado internacionalmente em julho deste ano e começa a aparecer para todos os usuários brasileiros que rodam o app em um smartphone ou tablet Android, além dos que estão em um iPhone ou iPad.

waze pedagio brasil

“Estamos muito felizes de poder trazer o Preços de Pedágio para o Brasil. Ninguém sabe melhor sobre os valores de cada pedágio do que o próprio motorista que passa por ele todos os dias. Por isso, a informação vinda dos usuários é valiosíssima e reforça ainda mais que o Waze é voltado para as pessoas e para a comunidade”, diz Leandro Esposito, diretor geral do Waze para o Brasil.

Assim como já acontece com os preços de postos de combustíveis, o valor de cada praça de pedágio é inserido no aplicativo com ajuda da própria comunidade de usuários. O Waze afirma que atualmente são 30 mil pessoas que contribuem mensalmente com a edição dos mapas, seja para valores ou mesmo para correção de ruas que ganharam outro nome ou sentido.

O aviso do valor contabiliza todas as praças que estão no caminho e mostra o valor total, logo depois que o endereço de destino foi inserido e a rota sugerida. Como há mais de um valor, que respeita o tipo do veículo, a soma respeitará a escolha do usuário nas configurações e por lá é possível avisar ao aplicativo se é um carro, uma moto ou táxi. Ainda não há opção para caminhões, que são cobrados de forma diferente e o valor varia por eixo.

A novidade começou a ser implementada na última terça-feira (29) e aparecerá automaticamente para todos os usuários no decorrer das próximas semanas.

Waze exibe preço de pedágios brasileiros na rota traçada


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