segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Whatsapp bloqueou 1,5 milhão de contas no Brasil em um ano

A disseminação de fake news e discurso de ódio, o uso de robôs e o disparo em massa de mensagens fez o WhatsApp bloquear ao menos 1,5 milhão de contas no Brasil. O número se refere às contas suspensas ou banidas definitivamente do aplicativo entre outubro de 2018 e setembro deste ano.

whatsapp-pixabay

A informação é do UOL, que chegou ao dado a partir de comunicados recentes do WhatsApp. De acordo com o site, ao menos 125 mil contas no Brasil são bloqueadas todos os meses por violarem as regras do WhatsApp. As penalizações ficaram ainda mais comuns no período das últimas eleições presidenciais.

Em média, o aplicativo cancela 2 milhões de contas por mês em todo o mundo, totalizando 22 milhões no período analisado. E, apesar de expressivo, o número equivale a menos de 2% de sua base global, que supera 1,5 bilhão de usuários. Do total, mais de 130 milhões estão no Brasil.

Por conta de sua criptografia de ponta a ponta, o WhatsApp não pode acessar conversas para avaliar se um usuário está espalhando fake news ou promovendo discurso de ódio. O serviço afirma que, em vez disso, utiliza aprendizado de máquina.

Com ele, a plataforma pode adotar mecanismos que identifiquem usuários com uma atividade suspeita. Entre os exemplos, estão os que tentam enviar muitas mensagens em um intervalo pequeno e os que criam dezenas de grupos para adicionar centenas de participantes.

Segundo o WhatsApp, a análise ocorre em três momentos: no registro da conta, na troca de mensagens e em denúncias e bloqueios feitos por outras pessoas. A plataforma afirma que três quartos das contas são banidas proativamente, sem ajuda de denúncias dos usuários.

O levantamento do UOL ajuda a ter uma ideia do alcance que as notícias falsas e o disparo em massa de mensagens tiveram nos últimos meses no Brasil. O assunto se tornou até mesmo alvo de investigação no Congresso, que instaurou no início do mês a CPMI das Fake News.

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PLC: a tecnologia que pode deixar os SSDs baratos e com mais capacidade

Quem é que não gostaria de ter um SSD barato e com alta capacidade de armazenamento? A tecnologia PLC (Penta-Level Cell) para chips NAND que a Intel está desenvolvendo pode ser a resposta para isso, mas com um possível efeito colateral: dependendo das circunstâncias, o desempenho das unidades do tipo poderá cair consideravelmente.

Intel SSD 660p

Para que você possa entender o que as especificações PLC têm de diferente, convém fazermos uma rápida recapitulação. Hoje, a indústria trabalha com quatro tipos de células de memória NAND Flash: SLC, MLC, TLC e QLC. O que os diferencia é a quantidade de bits que cada célula pode armazenar:

  • SLC (Single-Level Cell): 1 bit
  • MLC (Multi-Level Cell): 2 bits
  • TLC (Triple-Level Cell): 3 bits
  • QLC (Quad-Level Cell): 4 bits

O nome Penta-Level Cell já dá uma pista: o PLC vem para permitir que cinco bits sejam armazenados por célula. Isso significa que poderemos ter SSDs com mais capacidade de armazenamento, mas sem que essas unidades tenham que aumentar de tamanho físico, o que também implica em custo menor por gigabyte.

Mas existe uma limitação: a capacidade de armazenamento de dados pode até aumentar, por outro lado, o desempenho do SSD nas operações de leitura e escrita tende a cair à medida que cresce a quantidade de bits por célula.

Há soluções (ou paliativos) para isso. O Ars Technica dá como exemplo alguns SSDs recentes da Samsung, como o Samsung 860 QVO. Essa linha é baseada em chips NAND QLC (relembrando, com quatro bits por célula), mas conta com cache SLC (um bit por célula), um tipo mais rápido.

Graças a esse cache, o Samsung 860 QVO de 1 TB pode chegar a 520 MB/s (megabyte por segundo) na escrita de dados. O problema é que, se por alguma razão o cache ficar indisponível (como quando a demanda por operações supera a capacidade dessa memória), a taxa de escrita pode cair para 80 MB/s.

Evolução das tecnologias de SSD da Intel

Evolução das tecnologias de SSD da Intel

A Intel ainda não divulgou todos os detalhes referentes à sua tecnologia PLC, por isso, ainda não está claro quais taxas de leitura e gravação as unidades do tipo poderão atingir, tampouco a vida útil estimada que elas terão (mensuradas em ciclos de gravação).

Também não há informação sobre quando SSDs baseados em PLC chegarão ao mercado, mas o Ars Technica aponta que, dadas as prováveis limitações de desempenho da tecnologia, é possível que os primeiros modelos sejam destinados a datacenters ou soluções para NAS, por exemplo.

A Intel não está sozinha nessa empreitada. Companhias como Toshiba e Western Digital também já tocam pesquisas sobre chips PLC.

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iPads e MacBooks com telas mini-LED devem chegar entre 2020 e 2021

O analista Ming-Chi Kuo está de volta para adiantar que a Apple pretende lançar iPads e MacBooks com uma nova tecnologia de telas entre o final de 2020 e início de 2021. Os displays mini-LED da Apple seriam equipados com aproximadamente 10 mil LEDs minúsculos para exibir imagens de forma mais precisa.

iPad Air (2019)

Esta não é a primeira vez que Kuo fala sobre a tecnologia mini-LED nos futuros produtos da Apple. Em abril, ele cravou essa informação junto com o rumor de que a empresa lançaria um monitor de 31,5 polegadas com resolução 6K em 2019 com o novo painel — de fato, a Apple lançou o caríssimo Pro Display XDR, mas não com a mesmíssima tecnologia que estará nos novos iPads e MacBooks.

Aqui, vale relembrar o que é o mini-LED, para evitar confusões. O microLED será uma tecnologia completamente nova de telas, utilizando LEDs extremamente pequenos, do tamanho da espessura de um fio de cabelo, para formar imagens, juntando a durabilidade do LCD com os pretos profundos do OLED. Já o mini-LED ainda tem um painel de LCD e usa LEDs bem pequenos (mas não extremamente) como iluminação traseira.

Cada tela de iPad ou MacBook teria cerca de 10 mil LEDs no backlight, contra apenas 570 do Pro Display XDR. Esses LEDs serão minúsculos, medindo menos de 0,2 mm cada. Uma tela com iluminação traseira mais precisa tende a gerar pretos mais profundos, contraste maior e brilho mais forte; além disso, ela permitiria dispositivos mais finos e leves.

Para Kuo, a Apple prefere o mini-LED porque ele oferece uma gama de cores comparável ao OLED, mas sem risco de burn-in. Além disso, a empresa tem à disposição vários fornecedores para encomendar telas mini-LED de tamanho médio, como LG Display, Epistar, Zhen Ding, Radiant Opto-Electronics, Nichia, Avary Holding e TSMT — já o mercado de OLED é dominado pela Samsung.

Se as previsões estiverem certas, o iPad com tela mini-LED deve chegar entre o quarto trimestre de 2020 e primeiro trimestre de 2021. Já o MacBook pode ser lançado até o segundo trimestre de 2021 — ou seja, provavelmente ainda teremos uma geração com telas “normais” pela frente.

Com informações: MacRumors.

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Spotify permite adicionar episódios de podcasts a playlists

Em mais uma investida nos podcasts, o Spotify anunciou nesta segunda-feira (30) um recurso que permite adicionar programas de áudio a playlists comuns. A novidade está sendo lançada em comemoração ao Dia Internacional do Podcast.

Spotify Podcasts

Até então, as playlists do Spotify eram exclusivas para músicas. Agora, você pode criar listas de reprodução só com músicas, só com podcasts ou com uma mistura dos dois. A empresa explica que isso pode ser útil para longas viagens, para uma corrida, ou então para “integrar suas músicas favoritas a podcasts de notícias, comédia ou esportes”.

Por enquanto, só é possível adicionar episódios de podcasts a playlists nos aplicativos do Spotify para Android e iOS. Basta acessar um podcast, tocar nos três pontinhos à direita do episódio e depois em “Adicionar à playlist”. Você pode selecionar uma playlist já existente ou criar uma do zero.

As playlists criadas no celular também ficam disponíveis para reprodução no computador, mas “não é possível criar uma playlist com podcasts na área de trabalho — apenas por enquanto”, explica o Spotify.

O Spotify vem investindo em podcasts para não depender apenas de música e se tornar a “plataforma de áudio número 1 do mundo”. Neste ano, o serviço de streaming adquiriu a Gimlet Media, que distribui 25 podcasts como StartUp, Reply All e Crimetown; e a Anchor, plataforma para hospedar e distribuir podcasts. A empresa deve investir até US$ 500 milhões em 2019 para se expandir no mercado de podcasts.

Spotify permite adicionar episódios de podcasts a playlists


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Polícia apreende carga ilegal de iPhone 11 avaliada em R$ 150 mil

Os três modelos do iPhone 11 só começarão a ser vendidos no Brasil em 18 de outubro. Porém, algumas pessoas já tentam ganhar dinheiro com o celular da Apple. É o caso de dois homens que foram presos por transportarem uma carga ilegal de smartphones avaliada em R$ 150 mil.

Polícia Rodoviária Federal apreendeu 17 unidades do iPhone que vinham do Paraguai

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles foram presos na sexta-feira (27) quando estavam na BR-116, em Feira de Santana (BA). Em uma vistoria realizada no carro, os policiais encontraram 17 unidades de iPhones 11 junto com fones de ouvido e carregadores.

A dupla admitiu que pretendia vender os celulares e afirmou que os aparelhos vinham do Paraguai e seriam levados para Sergipe. A PRF informa ter encontrado seis unidades do iPhone 11, uma do 11 Pro e dez do 11 Pro Max.

Com a prisão em flagrante, os dois homens responderão pelo crime de descaminho, isto é, a importação de produtos sem o devido pagamento de impostos. O Código Penal prevê detenção de um a quatro anos de prisão em caso de condenação.

homologado na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o iPhone 11 ainda não teve o preço revelado para o Brasil. Para estimar o valor da carga, a PRF parece ter levado em consideração o preço do celular nos Estados Unidos.

Por lá, a empresa oferecê três opções de armazenamento em cada modelo. O iPhone 11 custa a partir de US$ 699 (cerca de R$ 2.900), o 11 Pro começa em US$ 999 (R$ 4.150) e o 11 Pro Max, por sua vez, sai por a partir de US$ 1.099 (R$ 4.560).

Com informações: UOL.

Polícia apreende carga ilegal de iPhone 11 avaliada em R$ 150 mil


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Levi’s lança jaquetas smart em parceria com Google (e para que serve isso)

A Levi’s lançou nesta segunda-feira (30) duas jaquetas inteligentes em parceria com o Google. Elas fazem parte do projeto Jacquard, um tecido condutor que permite que uma parte da roupa funcione como um controle remoto para o seu smartphone. E, obviamente, não são baratas, com preços de até US$ 248 nos Estados Unidos.

Levi's Trucker Jacket

Levi’s Trucker Jacket

Ok, mas por que diabos você gastaria mil reais em uma jaqueta jeans? Não sei. Mas esta não é a primeira roupa conectada da Levi’s: em 2017, ela lançou a Commuter Trucker por um valor ainda mais alto (US$ 350), também como parte do projeto Jacquard, mas com disponibilidade bem limitada. Já as novas Trucker Jacket e Sherpa Jacket serão vendidas no site e em mais lojas físicas da marca.

Ambas parecem jaquetas normais, mas têm um pequeno compartimento na manga esquerda onde fica o módulo inteligente, a Jacquard Tag. Ela se conecta ao smartphone por Bluetooth, tem o tamanho de um pen drive e pode ser configurada por meio do aplicativo para Android e iPhone. Uma parte da tag fica para fora e possui um LED que pisca para alertar sobre notificações no celular.

Levi's Trucker Jacket

O The Verge, que vestiu a jaqueta, explica: “Você pode programar até quatro diferentes toques e deslizar de dedos para executar dezenas de ações diferentes, como tocar/pausar música, silenciar o celular, marcar um ponto no mapa, ou configurar seu telefone para falar a hora ou seus compromissos. Também pode usá-lo para que seu smartphone te forneça detalhes sobre seu Uber ou alterne o cancelamento de ruído no seu headphone da Bose”.

Esta propaganda com algumas pessoas usando AirPods (?) mostra casos de uso:

Não é nada muito impressionante — e várias dessas funções já podem ser feitas por meio de uma pulseira ou relógio inteligente, por exemplo. Mas a Levi’s acredita que haverá clientes que pagarão US$ 198 na Trucker Jacket, um modelo clássico, feito de jeans; ou US$ 248 na Sherpa Jacket, com enchimento para dias mais frios. As duas jaquetas também são vendidas em versões “burras”, por cerca de 100 dólares a menos.

E se você acha que isso é só algo passageiro do Google, saiba que tem outras marcas investindo no Jacquard: a Saint Laurent lançou uma mochila conectada (a tag fica na alça) que custa US$ 995.

Levi’s lança jaquetas smart em parceria com Google (e para que serve isso)


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Stranger Things tem quarta temporada confirmada pela Netflix

A Netflix começou a semana com uma notícia que vai agradar em cheio aos fãs de Eleven, Dustin, Mike e companhia: ainda que sem data prevista para lançamento, a quarta temporada de Stranger Things foi confirmada nesta segunda-feira (30). A série é um dos maiores sucessos de público e crítica da plataforma.

Strangers Things

Fazer uma série ter tanto prestígio temporada após temporada é um enorme desafio, mas os irmãos Duffer (Matt Duffer e Ross Duffer), criadores e showrunners de Stranger Things, têm conseguido. A Netflix revelou que só a terceira temporada foi assistida por mais de 40 milhões de pessoas, isso apenas nos primeiros quatro dias após à estreia.

Diante de tamanha recepção e das críticas, de modo geral, bastante positivas, a confirmação oficial da quarta temporada era apenas questão de tempo, até porque a terceira deixou várias perguntas no ar.

Stranger Things 3

Mas as respostas não chegarão tão cedo. A nova temporada de Stranger Things não tem previsão de estreia. Se levarmos em conta que a terceira demorou mais de um ano e meio para ser lançada, é possível que a quarta seja disponibilizada somente em 2021, embora alguns rumores apontem que ela chegará à Netflix até dezembro de 2020.

Em entrevista à Entertainment Weekly, os irmãos Duffer disseram que a quarta temporada será bastante diferente das anteriores. Há indícios de que a história se desenrolará fora da Hawkins, a cidade que serviu de palco para as temporadas anteriores, o que sugere que a trama ficará mais complexa.

Até o curto vídeo de Stranger Things que anuncia a nova temporada reforça essa possibilidade:

Desenvolver uma trama instigante, assim como garantir que a série mantenha todo o padrão visual e performático que caracteriza Stranger Things requer bastante trabalho, o que explica a provável demora.

De qualquer forma, a Netflix já cuidou de um dos detalhes mais importantes: a companhia assinou um contrato de longo prazo com os irmãos Duffer, não só para a quarta temporada de Stranger Things, mas também para a produção de outros filmes e séries para a plataforma.

Não surpreende. Com Apple TV+ e Disney+ vindo aí, a Netflix tem mesmo que se preocupar em reter talentos.

Stranger Things tem quarta temporada confirmada pela Netflix


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Vivo Car é o plano da Vivo para conectar carros com 40 GB de internet por mês

A Vivo iniciou na segunda-feira (30) as vendas do Vivo Car, um dispositivo que conecta um carro convencional à internet e permite verificar informações sobre o veículo através de um aplicativo no smartphone. Além disso, o automóvel passa a ser um hotspot Wi-Fi com 40 GB de franquia.

O dispositivo se conecta à porta OBDII/OBD2, utilizada para diagnósticos. Esse slot está disponível na maioria dos veículos: no Brasil, todas as montadoras são obrigadas a entregar os carros com a tecnologia desde 2010. Também é comum encontrar a conexão em veículos mais antigos — é possível verificar a compatibilidade no site do Vivo Car.

A partir do aplicativo para iOS e Android, o motorista consegue saber informações em tempo real sobre a saúde do veículo, possíveis falhas mecânicas ou elétricas, planejamento de revisões e alertas de segurança.

O dispositivo é equipado com GPS, permitindo visualizar a localização em tempo real e histórico de trajetos, além de notificar o proprietário quando o carro foi ligado, desligado, se ultrapassou a velocidade máxima configurada, se houve uma possível colisão e até mesmo se um reboque está em andamento.

O Vivo Car é vendido diretamente pela Vivo, para clientes novos ou já existentes. O equipamento custa R$ 718,00, podendo ser parcelado em até 12 vezes, e tem franquia de 40 GB por mês para utilizar na rede Wi-Fi do carro. A partir do 13° mês, é necessário pagar uma mensalidade de R$ 59,90 para continuar acessando o serviço. Os dados do WhatsApp e Waze não descontam da franquia.

O Wi-Fi pode ser acessado por até cinco dispositivos simultâneos. De acordo com o regulamento, o SIM card do Vivo Car é para uso exclusivo no dispositivo automotivo e não funciona se colocado em um smartphone, modem ou tablet convencional. Parece ser o plano ideal para quem passa muito tempo dentro do carro, como motoristas de aplicativos.

Vivo Car é o plano da Vivo para conectar carros com 40 GB de internet por mês


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SpaceX revela protótipo do Starship, foguete para viagens à Lua e Marte

O visual pode não inspirar muita confiança, mas essas são apenas as primeiras imagens do projeto mais audacioso da SpaceX: o Starship é um foguete que a companhia de Elon Musk está desenvolvendo para levar os primeiros humanos à Lua e Marte.

SpaceX Starship Mk1 (foto: Darrell Etherington / TechCrunch)

SpaceX Starship Mk1 (foto: Darrell Etherington / TechCrunch)

Identificado como Starship Mk1, este primeiro protótipo foi apresentado no último sábado (28) pelo próprio Elon Musk nas instalações da SpaceX em Boca Chica Village, Texas.

Como sempre, o excêntrico empresário fez previsões bastante otimistas sobre o projeto: a expectativa de Musk é a de que o foguete entre pela primeira vez em órbita dentro de seis meses.

Trata-se de um desafio gigantesco, mas pelo menos o projeto já chegou a uma fase avançada de desenvolvimento. Pudera: o Starship Mk1 é uma evolução do Starhopper, protótipo que a SpaceX desenvolveu para testar diversas características do futuro foguete, principalmente os motores Raptor.

O Starhopper cumpriu seu segundo teste de lançamento no final de agosto ao alcançar, conforme o planejado, uma altura de 150 m e retornar para o solo sem incidentes (o primeiro teste foi realizado em julho, mas o foguete alcançou uma altura de apenas 18 m):

Com uma estrutura de aproximadamente 50 metros de altura e 9 m de diâmetro, o Starship Mk1 é bem maior que o Starhopper. O foguete recém-apresentado conta com três motores Raptor, embora a versão final deverá ter seis.

Se os planos forem seguidos à risca, o Starship Mk1 realizará seus primeiros testes de voo até o fim do ano. O plano de Musk é fazer o foguete atingir uma altitude de 65 mil pés (cerca de 20 km) e, logo em seguida, retornar à base.

Apesar das promessas de Musk, o que chama atenção no Starship Mk1 é o design: o protótipo tem um visual que confere a ele um aspecto de amadorismo ou de foguete de filmes de baixo orçamento.

SpaceX Starship Mk1 (foto: SpaceX)

SpaceX Starship Mk1 (foto: SpaceX)

Mas o próprio Musk explica que o design e outros parâmetros serão melhorados nas próximas versões. Com previsão de finalização para o próximo ano, os protótipos Starship Mk3 e Mk4 deverão ser mais finos, rápidos e baratos, exemplifica o empresário.

Para dar uma ideia, Musk diz que a versão final do Starship deverá pesar algo em torno de 120 toneladas — o atual Starship Mk1 pesa cerca de 200 toneladas.

Sim, também existe um Starship Mk2. Esse protótipo está sendo construído no Cabo Canaveral, Flórida, por uma equipe diferente da que trabalha com o Mk1. Ambos os projetos fazem parte de uma espécie de competição interna da SpaceX que visa acelerar não só os trabalhos de otimização das aeronaves, como também os de produção.

As próximas etapas consistem na construção dos protótipos Mk3 e Mk4. O primeiro projeto será assumido pela base em Boca Chica já no próximo mês. O segundo será executado pela equipe de Cabo Canaveral logo em seguida.

Starship Super Heavy

O Starship não é a aeronave completa, mas parte do projeto Starship Super Heavy (outrora chamado de Big Falcon Rocket). Nele, o Starship corresponde à segunda etapa. A primeira, batizada de Super Heavy, consiste no lançador.

Se o projeto atual for mantido, o Super Heavy será um propulsor com quase 70 m de altura por 9 de diâmetro que terá 37 motores Raptor, além de capacidade para até 3.300 toneladas de combustível.

Como primeira etapa do foguete, caberá ao Super Heavy lançar o Starship à órbita e, ao se desacoplar deste, retornar à Terra.

O Starship então seguirá o seu curso. A aeronave está sendo desenvolvida para transportar até 100 pessoas em suas missões, que devem incluir viagens à Lua e Marte.

Ainda não há datas definidas para essas viagens, mas um cliente para elas a SpaceX já tem: no ano passado, o bilionário japonês Yusaku Maezawa comprou o direito de se tornar o primeiro turista espacial da empresa a participar de uma missão ao redor da Lua.

O valor da “passagem” não foi divulgado, mas fala-se Maezawa pagou algo em torno de US$ 100 milhões por ela.

Com informações: TechCrunch, BBC.

SpaceX revela protótipo do Starship, foguete para viagens à Lua e Marte


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Mega é bloqueado por operadoras devido a decisão judicial

O serviço de armazenamento Mega foi criado em 2013 como sucessor do MegaUpload, encerrado um ano antes por violar leis de direitos autorais. Agora, o novo site também está indisponível para muitos usuários por conta de uma decisão judicial.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou no início de setembro que Claro, Vivo, Oi e Algar Telecom impedissem o acesso a alguns sites. A decisão envolve dez endereços, incluindo o do Mega (mega.nz).

A decisão do processo, que tramira em segredo de justiça, também atinge os domínios alfastream.cc, akugyash.com, centrelinguistique.com, oload.tv, verystream.net, fembed.net, ruvid.nl, clipwatching.com e videoshare.club.

Por conta dela, as operadoras deverão ampliar um bloqueio que já existia anteriormente. Isso porque o juiz do caso acatou o argumento da autora de que os sites distribuidores e facilitadores “adotaram novas técnicas para burlar os bloqueios realizados pelos provedores”.

O Tecnoblog apurou que a autora do processo é a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). Procurada, a entidade confirmou que possui processos contra sites que promovem a pirataria, mas como eles correm em segredo de justiça, preferiu não se posicionar sobre o assunto.

O bloqueio do serviço foi repercutido na página do Facebook do movimento Partido Pirata. Segundo eles, o acesso ainda está disponível por meio do aplicativo do Mega. Além disso, há diferenças na forma como as operadoras realizaram o bloqueio.

A Claro, por exemplo, tirou o acesso ao Mega pelo IP. Assim, ele segue disponível com o uso de uma VPN. A Vivo, por sua vez, fez o bloqueio por DNS e obriga a mudança para alternativas como OpenDNS para quem o Mega seguir liberado.

Em seu perfil no Twitter, o Mega alertou a Vivo sobre relatos de usuários que não conseguiam acessar o serviço. “Por favor, retifique isso o mais rápido possível! Você está interferindo na Internet de seus clientes”, afirmou a empresa.

Com informações: Diário da Justiça (p. 1166).

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Anatel autoriza compra da Nextel pela Claro

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a compra da Nextel pela Claro. A decisão foi feita por unanimidade pelo Conselho Diretor e estabeleceu prazo de até seis meses para a efetivação do negócio.

Nextel

Conforme acórdão publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (30), a Nextel também deverá adequar suas licenças de espectro em até dois meses a partir da concretização da operação.

A legislação atual permite que uma única operadora tenha no máximo 35% do espectro disponível (71,4 MHz) em radiofrequências abaixo de 1 GHz, podendo ser estendido para até 40% mediante concessão da Anatel. Essa sobreposição acontece apenas em São Paulo (DDDs 11 e 12), Rio de Janeiro (DDD 21), Rio Grande do Sul (DDD 51), Distrito Federal (DDD 61), Tocantins (DDD 63), Pará (DDD 91), Amazonas (DDD 92) e Maranhão (DDD 98).

Além disso, as empresas deverão, no prazo de 18 meses, eliminar as sobreposições de outorga na prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Também será necessário devolver um dos Códigos de Seleção da Prestadora de ligações de longa distância. A Claro é dona da Embratel, código 21, enquanto a Nextel possui o 99.

No parecer da Superintendência da Competição, a incorporação da Nextel “não possui potencial para incremento significativo da receita média por usuário”. O relator Emmanoel Campelo ainda diz que a aquisição é “pró-competitiva ao alavancar a capacidade da Claro de contestar a posição da prestadora líder [Vivo], possibilitando a adoção de uma maior diversidade de estratégias mercadológicas”.

Cade já havia aprovado compra

O negócio já havia sido aprovado sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A entidade havia destacado que a Nextel é uma operadora “eminentemente regional”, tendo baixa participação de mercado comparado com as concorrentes. Em julho de 2019 a Nextel tinha market share nacional de 1,53%, enquanto a Claro possuía 24,71%, sendo a segunda maior empresa em número de clientes.

O mercado continua com quatro grandes operadoras móveis, e o Cade já alerta que a redução no número de grandes players para três resultaria em uma clara preocupação quanto ao aumento da possibilidade de atuação coordenada entre eles”, como a formação de um “cartel” entre as empresas atuantes.

Isso é preocupante para a Oi, que tem sofrido especulações sobre a venda do seu braço móvel. A mídia já noticiou que TIM, Vivo, AT&T e até a China Mobile estariam interessadas, mas não há nenhuma proposta concreta.

Com informações: Mobile Time

Anatel autoriza compra da Nextel pela Claro


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iOS 13.1 reduz velocidade de alguns carregadores wireless no iPhone 11

O iOS 13.1 consertou falhas e trouxe recursos que não vieram a tempo do iOS 13, mas também chegou com algumas novidades controversas, como um aviso para usuários que instalarem telas não originais e o limitador de desempenho para iPhones com bateria desgastada. Agora, descobriram outra mudança: alguns carregadores wireless ficaram mais lentos após a atualização.

iPhone 11

Quem notou a alteração foi o ChargerLab, que começou a examinar o desempenho do iPhone 11 no carregamento sem fio em 24 de setembro — mesmo dia em que a Apple lançou o iOS 13.1. Rodando iOS 13.0, o iPhone 11 conseguia receber a potência máxima de 7,5 watts por pelo menos 1 hora e 40 minutos, um desempenho excelente quando comparado ao iPhone X, que durava apenas 20 minutos nesse estado.

No entanto, a situação piorou com a instalação do iOS 13.1. Após a atualização, o pico de potência na recarga wireless não atingia mais a marca dos 7 watts no mesmo aparelho e no mesmo carregador. Com isso, o tempo de carregamento por indução de zero a 100%, que era de 3h19min no iPhone 11 com iOS 13.0, passou para 4h00min.

iPhone 11 / recarga wireless

A fase inicial de recarga, que é mais rápida que a final nas baterias de íons de lítio, sofreu mais com a atualização. Em 30 minutos, um carregador wireless rápido enchia 19% da bateria do iPhone 11, mas apenas 14% com o iOS 13.1. Em uma hora, suficiente para elevar a bateria para 40% na versão antiga, o iPhone 11 só conseguiu chegar em 28%.

Segundo o ChargerLab, a mudança não afetou carregadores sem fio vendidos na Apple Store de marcas como Belkin, Mophie, Native Union, Anker e Logitech, mas “vários carregadores wireless que suportam a recarga de 7,5 W da Apple agora só podem carregar o iPhone 11 com iOS 13.1 a 5 W”. Não há um jeito fácil de descobrir quais acessórios perderam o suporte — o iOS 13.1 só está liberando o carregamento rápido em modelos que suportam ajuste de tensão em frequência fixa.

Se o seu carregador wireless parece ainda mais lento que o normal, você não está sozinho.

iOS 13.1 reduz velocidade de alguns carregadores wireless no iPhone 11


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Nubank permite acúmulo de milhas no programa Smiles

O Nubank iniciou nesta segunda-feira (30) sua primeira parceria com um programa de fidelidade de companhias aéreas. O cartão de crédito roxo já permitia a conversão de pontos acumulados no Nubank Rewards em passagens aéreas, mas agora também é possível transferí-los diretamente para milhas do programa Smiles.

O banco promete que a transferência será “a melhor experiência do mercado”, porque os pontos serão creditados no Smiles de forma instantânea — a transação toda dura cerca de 15 segundos. Nos cartões de crédito convencionais, esse processo costuma demorar entre um e dois dias, o que é ruim na hora de aproveitar promoções de passagens aéreas com milhas.

A conversão, no entanto, não é tão vantajosa. Cada R$ 1 gasto no Nubank vale 1 ponto Rewards, mas cada 4 pontos Rewards equivalem a 1 milha Smiles. Cartões de créditos tradicionais costumam pontuar, no mínimo, 1 milha por dólar, podendo chegar em até 2,8 pontos por dólar.

O Smiles é o programa de fidelidade da Gol, mas permite resgatar e acumular milhas também na Delta (sabe-se lá até quando), Aerolíneas Argentinas, Aeroméxico, Air France, Air Canada, Air Europa, Alitália, Copa Airlines, Emirates, Etihad, Ethiopian, Korean Air, KLM, Passaredo, Qatar, Royal Air Maroc, South African Airlines, TAAG e TAP.

Como transferir os pontos para o Smiles

  1. Entre no painel Rewards dentro do app do Nubank;
  2. Selecione Smiles na aba Usar pontos;
  3. Escolha a quantidade de milhas Smiles e toque em Continuar;
  4. Revise a solicitação e confirme com a senha de 4 dígitos do cartão;
  5. O pedido será processado pela Smiles e o saldo será atualizado em alguns segundos.

Vale a pena?

Bem, uma passagem aérea promocional da ponte aérea Rio-São Paulo custa 5.000 milhas Smiles o trecho, sendo necessário gastar R$ 20.000 para resgatar uma passagem aérea que normalmente custa menos de R$ 200. Se você comprar essa mesma passagem pagando em reais poderá “apagá-la” da fatura também por 20.000 pontos, mas também acumula as milhas voadas no Smiles, o que não é possível com um bilhete-prêmio.

Considerando que a anuidade do Rewards custa R$ 190, o serviço só vale a pena para quem tem gastos mensais muito elevados. Mas, nesse caso, já compensaria um Credicard Black, por exemplo: o cartão acumula 2 pontos por dólar em compras nacionais e 3 pontos em transações internacionais, sendo que a anuidade é isenta caso a média da fatura seja de R$ 6.000 por mês.

O tempo dirá se o Nubank Rewards participará de promoções de milhas. É bem frequente que programas de fidelidade deem algum tipo de bônus para determinados cartões de crédito. A bonificação normalmente varia de 20% a 100% e pode ser decisiva para alcançar a viagem dos sonhos.

Nubank permite acúmulo de milhas no programa Smiles


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Huawei vende mais de 1 milhão de Mate 30 e 30 Pro em três horas na China

A situação do Mate 30 e Mate 30 Pro no ocidente é complicada, mas a Huawei mostrou que as coisas na China estão indo muito bem, obrigado: no último sábado (28), o CEO Richard Yu declarou que a pré-venda da série Mate 30 ultrapassou um recorde de 1 milhão de pedidos em apenas três horas.

Huawei Mate 30 Pro

De acordo com o GizChina, o anúncio foi realizado durante a inauguração da primeira loja flagship da Huawei em Shenzen, na China. Segundo Yu, o volume da pré-venda da série Mate 30 foi seis vezes maior que o do P30 e P30 Pro, que bateram 10 milhões de unidades em 85 dias.

Em apenas um minuto, a Huawei faturou 500 milhões de iuanes com os novos smartphones, o equivalente a R$ 280 milhões — o que ainda é um quarto dos 2,1 bilhões de iuanes (R$ 1,2 bilhão) investidos em pesquisa e desenvolvimento para a série Mate 30, que contou com a participação de mais de 3.000 funcionários.

Mesmo com as sanções dos Estados Unidos, a Huawei planeja vender 20 milhões de Mate 30 e Mate 30 Pro no mundo. É uma meta agressiva, mas não impossível: a série Mate 20 demorou cinco meses para vender 10 milhões de unidades, enquanto os Mate 10, lançados em 2017, levaram o dobro do tempo para atingir a mesma marca.

Para a Huawei, se não houvesse a guerra comercial, seria possível ultrapassar a marca de 300 milhões de celulares vendidos em 2019, mais que os 205 milhões que a empresa comercializou no ano passado. Mas, com os obstáculos americanos, a produção deve sofrer baixas entre 40 e 60 milhões este ano.

Ainda não há previsão de lançamento da série Mate 30 fora da China. Os smartphones devem chegar com bootloader desbloqueado para facilitar a instalação da suíte de aplicativos do Google por meios alternativos, e a Huawei promete investir mais de US$ 1 bilhão em sua loja de aplicativos própria para atrair desenvolvedores.

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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Spotify testa integração com a Siri no iOS 13 em versão beta

O Spotify finalmente se tornou compatível com a Siri. Em sua mais recente versão beta para o iOS 13.1, o serviço de streaming consegue tocar músicas, álbuns e playlists a partir de comandos de voz enviados para a assistente da Apple.

A possibilidade de aplicativos de música de terceiros usarem a Siri foi liberada com a nova API de áudio do pacote para desenvolvedores SiriKit. Ela permite usar praticamente os mesmos comandos do Apple Music com complementos como “no Spotify”.

Segundo o The Verge, a integração do Spotify com a Siri funciona bem no iPhone e nos AirPods. Porém, o serviço ainda não reconhece comandos para ouvir podcasts. Quando isso acontece, ele tenta buscar músicas com o nome dos programas.

A solução também não foi liberada no Apple Watch, que exibe somente um tocador e não um aplicativo dedicado ao serviço de streaming. Esses pontos poderão ser melhorados até que a integração seja oficialmente liberada nas próximas semanas.

Ao The Verge, o Spotify não confirmou quando a integração chegará para todos os usuários. A empresa destacou que ela está em testes e informou que eles não serão comentados neste momento.

“No Spotify, realizamos rotineiramente vários testes, em um esforço de melhorar nossa experiência de usuário”, afirmou a companhia. “Alguns desses testes acabam pavimentando o caminho para uma experiência mais ampla do usuário e outros servem apenas como um aprendizado importante”.

Spotify testa integração com a Siri no iOS 13 em versão beta


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Até a revista Caras vai ter um banco digital

Bancos digitais são a moda do momento. Prova disso é que até a revista Caras promete entrar nesse ramo: em parceria com a BTX Digital, a Editora Caras pretende lançar o Caras Bank em breve. O serviço já tem site oficial e, no momento, está aceitando cadastro para uma lista de espera.

Caras Bank cartão

 

Quando entrar em operação, o Caras Bank irá oferecer conta digital gratuita, cartão de débito e crédito, saques na rede 24 Horas, empréstimos, maquininhas de cartão, programa de cashback, aplicações financeiras, entre outros serviços.

Até aí, nada de surpreendente. O que chama atenção é mesmo a associação da empreitada com a Caras: qual a relação entre uma revista focada em celebridades e um banco? Nenhuma, a não ser o apelo de atrair para o banco digital uma clientela que tem apreço pela universo abordado pela revista.

Não por acaso, o Caras Bank se autodenomina “digital bank dos famosos”. Aparentemente, a ideia aqui é atrair ou convidar celebridades que, por sua vez, acabarão servindo de chamariz para o serviço.

O potencial de alcance parece não ser pequeno. A empresa diz que, em agosto, quando a parceria entre Caras e BTX Digital foi anunciada, o Caras Bank recebeu 12 mil inscrições apenas nos três primeiros dias após o site oficial ter sido lançado. A expectativa é a de que o banco digital registre 250 mil contas no primeiro ano de funcionamento.

Coloque "sua logo" aqui

Coloque “sua logo” aqui

Mas a Editora Caras vai entrar apenas com a marca. A operação toda será controlada pela BTX Digital. A explicação é simples, embora inusitada: criada recentemente por um grupo de investimentos chamado RedLions Capital, a empresa atua como um serviço de “white label bank”, ou seja, fornece estrutura para que outras companhias possam lançar o seu próprio banco digital.

Se isso vai dar certo, ainda não dá para saber, mas a expectativa não é baixa. Para você ter ideia, fala-se que o Caras Bank contará com investimento de R$ 100 milhões para o início de suas operadores e pelo menos outros R$ 250 milhões poderão ser gastos no primeiro ano só em marketing.

Luis Maluf, diretor da Editora Caras, espera que o Caras Bank entre em operação até o mês que vem. E não deve parar por aí: a BTX Digital já teria contratos com outras instituições para lançar iniciativas semelhantes. Falava-se que a Igreja Universal era uma delas, mas essa afirmação foi desmentida pela própria.

Caras Bank

Se mais parcerias forem firmadas, as operações de todas elas não serão necessariamente iguais, mudando apenas de “embalagem”. Para cada plataforma, a BTX Digital explica que montará um grupo econômico que pode ser composto por várias empresas. Com isso, os tipos de serviços prestados podem variar.

Por ora, tudo não passa de promessa. Mas vale a pena ficar de olho.

Com informações: Valor Investe.

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EUA não devem renovar licença temporária da Huawei

A Huawei segue na lista negra dos Estados Unidos, mas possui uma licença temporária que permite à empresa chinesa fazer negócios com companhias americanas em casos bem específicos. Essa licença foi concedida em maio por 90 dias, mas depois foi renovada até 19 de novembro. Desta vez, os Estados Unidos não devem mais estender o prazo.

Huawei Mate 30 e 30 Pro

Segundo a Bloomberg, além de estar planejando não renovar a licença, o governo americano não descarta aumentar as punições para aliados que se recusarem a banir a Huawei de suas redes 5G. O secretário adjunto de segurança cibernética do Departamento de Estado, Rob Strayer, não disse quais seriam as punições, mas elas normalmente afetam os acordos de compartilhamento de dados de inteligência entre países.

A licença temporária da Huawei é bem limitada, e libera apenas as seguintes atividades:

  • manutenção e suporte de redes móveis e equipamentos da Huawei já existentes e totalmente operacionais;
  • suporte a celulares Android, incluindo atualizações de software ou correções de segurança, para aparelhos disponíveis ao público até 16 de maio de 2019;
  • divulgação de vulnerabilidades de segurança em produtos da Huawei, incluindo redes móveis e celulares;
  • envolvimento com a Huawei através de um órgão de padrões — como o ITU, 3GPP e GSMA — para desenvolvimento do 5G.

Repare que a licença temporária não permite que a Huawei instale redes 5G nos Estados Unidos ou mesmo utilize peças de empresas americanas em seus equipamentos. Para alívio dos chineses, a Huawei já consegue produzir estações rádio base de 5G sem depender de componentes americanos e espera atingir uma produção de 1,5 milhão de ERBs em 2020, mais que o dobro das 600 mil previstas para este ano.

No entanto, a situação na divisão de eletrônicos de consumo permanece indefinida. O P30 Pro foi lançado antes das sanções americanas e não é afetado, mas o Mate 30 não pode vir com aplicativos do Google pré-instalados. A Huawei planeja lançar o novo topo de linha com bootloader desbloqueado para facilitar a instalação da suíte do Google por outros meios, mas ainda não revelou quando ou se o celular será vendido fora da China.

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Nintendo Switch Lite é menos fácil de ser reparado

O Nintendo Switch Lite é uma versão mais simples e portátil do Switch original e ele tem algumas alterações do lado de dentro, anunciadas pela própria Nintendo. O pessoal do iFixit resolveu abrir o console e realmente encontrou o prometido, junto de algumas novidades nem um pouco interessantes como o leitor de cartão de memória soldado na placa mãe.

nintendo switch lite aberto

Em 2017 o próprio iFixit abriu o Nintendo Switch e deu nota alta para a capacidade de reparo do híbrido, graças ao conjunto de partes modulares e que podem ser trocadas sem muito trabalho. Algumas coisas continuam parecidas na variante Lite, mas outras foram alteradas e isso fez a nota baixar, aumentando a dificuldade de reparo do conjunto.

As três principais alterações internas ficam na bateria, que mesmo prometendo maior autonomia, é menor e entrega menos energia; passando de 16 Wh na versão original do console para 13,6 Wh. A autonomia maior com menos energia vem da segunda mudança, que é o chip Tegra X-1 da Nvidia, que consegue economizar energia e entregar basicamente o mesmo desempenho. Por fim, o leitor de cartões microSD agora é soldado na placa interna.

nintendo switch lite controle

Parte interna do joystick foi levemente alterada

Outro ponto que mudou é a parte interna do joystick, que pode ser uma solução para o problema que alguns usuários encontraram com movimento do personagem sem que o botão responsável por isso fosse pressionado.

Fechando o desmonte, o iFixit deu a nota 6 de 10 para o console – quanto maior, mais fácil de ser reparado. Na parte positiva ficam os parafusos simples na maior parte dos componentes, que continuam modulares e podem ser substituídos sem muita dificuldade.

nintendo switch lite comparativo

Comparativo entre o Nintendo Switch (acima) e o Switch Lite (abaixo)

Nos pontos negativos estão o leitor do cartão de memória que é soldado na placa e o mesmo ponto da geração anterior, que é a presença de uma chave de três pontos que poucos possuem em casa.

Com informações: iFixit.

Nintendo Switch Lite é menos fácil de ser reparado


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YouTube Music virá pré-instalado em celulares Android

Até que demorou: nesta sexta-feira (27), o Google anunciou que o aplicativo do YouTube Music estará pré-instalado em todos os novos smartphones com Android 9 Pie e Android 10. O serviço de streaming de música foi lançado pelo Google em 2015 e só neste ano começou a substituir o antigo Google Play Música.

YouTube Music

O Google ainda opera com duas plataformas de música e tem uma estratégia que não é nem um pouco confusa: quem assinou o Google Play Música passou a ter acesso ao YouTube Music; já o YouTube Red, que foi posteriormente renomeado para YouTube Premium, deu acesso ao YouTube Music Premium e ao Google Play Música, mas você pode assinar o YouTube Music Premium separadamente também (?).

Vale lembrar que este anúncio não marca o encerramento do Google Play Música: os usuários de Android 10 ainda poderão baixar o aplicativo do serviço antigo na Play Store. O YouTube Music tem acervo semelhante ao do Google Play Música, mas este último possui recursos exclusivos — como a possibilidade de fazer upload de até 50 mil músicas do seu computador para escutá-las por streaming em qualquer lugar.

O YouTube Music custa R$ 16,90 por mês e dá acesso a 50 milhões de músicas por streaming, sem anúncios, em modo offline e com a tela bloqueada. Ele está incluso no YouTube Premium, que sai por R$ 20,90 mensais no plano individual e também remove os anúncios nos vídeos do YouTube.

YouTube Music virá pré-instalado em celulares Android


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Apple pode lançar filmes no cinema semanas antes do Apple TV+

Os estúdios de filmes costumam seguir um cronograma de lançamento que mantém os títulos exclusivos das salas de cinema durante um período de 12 semanas. A Apple pode seguir o mesmo caminho, levando algumas de suas produções originais às telonas antes mesmo do serviço de streaming Apple TV+.

Apple TV+ - Tim Cook

É o que diz o Wall Street Journal, com base em fontes próximas ao assunto. Esta seria uma estratégia diferente da adotada pela Netflix, que costuma pedir às redes de cinema que lancem os filmes no mesmo dia da estreia na plataforma de streaming, mas parecida com a da Amazon, que aceita a exclusividade dos cinemas desde 2015.

A ideia por trás do lançamento em cinemas é cumprir os requisitos de premiações como o Oscar: um filme só pode ser indicado à Academia se permanecer em cartaz por no mínimo sete dias. O problema é que as grandes redes americanas, como AMC e Regal, exigem a exclusividade de três meses — e os conflitos da Netflix com relação a O Irlandês (The Irishman) mostram que elas não estão afim de perder esse benefício.

Segundo o WSJ, a Apple consultou um executivo da indústria de entretenimento e propôs às redes um cronograma que prevê a exclusividade nos cinemas antes do lançamento no Apple TV+. Fontes dizem que a empresa espera “atrair diretores e produtores renomados e evitar parte da tensão criada por outra novata em Hollywood, a Netflix”.

Um dos lançamentos da Apple seria On The Rocks, da diretora Sofia Coppola, previsto para estrear em meados de 2020. Antes do cinema e do Apple TV+, a obra também deve aparecer em um evento de grande porte, como o Festival de Cannes. O mesmo pode acontecer com o documentário The Elephant Queen, que deve ser exibido nos cinemas para ser elegível às premiações.

O Apple TV+ estreará em mais de 100 países em 1º de novembro, custando R$ 9,90 por mês. Quem comprar um novo iPhone, iPad, Apple TV, iPod touch ou Mac terá acesso à plataforma de streaming por um ano, sem custo adicional.

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Facebook recebeu US$ 1,6 milhão com anúncios de grupos de ódio

As regras do Facebook proíbem explicitamente “organizações ou indivíduos que anunciem uma missão violenta ou que estejam envolvidos em violência”, incluindo discurso de ódio. No entanto, a empresa ganhou muito dinheiro com anúncios desses grupos.

Facebook

Segundo o Sludge, o Facebook recebeu US$ 1,6 milhão dos chamados grupos de ódio entre maio de 2018 e setembro de 2019. O levantamento foi feito a partir da biblioteca de anúncios da rede social, que indica quem pagou e quanto custou cada anúncio político exibido aos usuários.

No período analisado, 38 organizações ou figuras de ódio pagaram para exibir 4.921 anúncios. Entre os autores, estão quem classifica a imigração sem documentos como invasão e que defende até mesmo a execução de pessoas LGBTQs.

Para determinar quais seriam grupos de ódio, a reportagem usou a definição do Southern Poverty Law Center (SPLC), que os define como organizações com “crenças ou práticas que atacam ou prejudicam uma classe inteira de pessoas, geralmente por suas características imutáveis”.

O Facebook define discurso de ódio como “um ataque direto a pessoas com base no que chamamos de características protegidas: raça, etnia, nacionalidade, filiação religiosa, orientação sexual, casta, sexo, gênero, identidade de gênero e doença ou deficiência grave”. A empresa também prevê proteções para o status migratório.

Ainda assim, o levantamento indica que os maiores gastos com anúncios de ódio são feitos por grupos anti-imigração. Desde maio de 2018, a rede social ganhou US$ 959 mil de dez grupos que agem em defesa dessa pauta.

Cerca de US$ 910 mil foram gastos por apenas uma delas. O fundador e outros membros da organização são ligados a movimentos supremacistas brancos e têm usado as redes sociais para disseminar posições extremistas. O grupo também investiu US$ 917 mil no Twitter e US$ 90 mil no YouTube.

O Facebook recebeu ainda cerca de US$ 542 mil de grupos anti-LGBTQ (sendo US$ 392 mil de somente uma organização) e, US$ 69 mil de grupos com discurso anti-muçulmano (US$ 55 mil vieram de um grupo, apenas).

Ao Sludge, a empresa afirmou que tem melhorado sua identificação de discurso de ódio para depender menos de denúncias dos usuários. No último trimestre de 2017, a detecção proativa chegou a 24% das publicações que violavam a regra. No primeiro trimestre de 2019, a taxa ficou em 65%.

Mas, apesar de identificar posts que violam as regras, o Facebook não exclui todas as páginas que os publicaram, como prevê em suas regras. Segundo a empresa, há processo demorado em que consulta várias organizações e especialistas para identificar os grupos de ódio.

“Estudamos continuamente as tendências do ódio organizado e do discurso de ódio e trabalhamos com parceiros para entender melhor como eles evoluem”, afirmou um porta-voz do Facebook. “Estamos analisando o conteúdo sinalizado [pela reportagem] e agindo contra quaisquer postagens ou anúncios que violam nossas políticas”.

Facebook recebeu US$ 1,6 milhão com anúncios de grupos de ódio


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