Após a conclusão de uma série de acordos, o Facebook confirmou nesta sexta-feira (31) que vai começar a exibir videoclipes em sua plataforma. Para a conclusão do projeto, a empresa fez parceria com grandes gravadoras, como Warner Music Group, Universal Music Group e Sony Music. O anúncio, claro, mira no YouTube, que tem muita influência em clipes musicais.
Os videoclipes publicados poderão ser localizados e assistidos no Facebook Watch. Além disso, as produções estarão visíveis na página oficial dos artistas; os usuários podem reagir e compartilhar o vídeo, ou seja, até aqui, nada muito diferente do que é hoje com outros vídeos postados.
O Facebook entra no setor de forma bem agressiva. Em comunicado, a empresa adianta que, nas próximas semanas, alguns videoclipes já serão disponibilizados no Facebook Watch. Artistas como J. Balvin, Sebastian Yatra, Karol G, Caliber 50 e Alejandro Fernandez devem subir suas novas produções na rede social.
Em parceria com o Facebook, a cantora e influenciadora Lele Pons lançará um clipe ao vivo na plataforma. Sech, cantor de R&B, é outro nome confirmado que irá disponibilizar seu novo videoclipe no Facebook com direito a interação com live e contagem regressiva, antes do lançamento. “Estamos criando novas experiências sociais que são mais do que apenas assistir ao vídeo”, informa o Facebook.
A rede social já tinha autorização para exibir áudios e vídeos curtos de artistas. Com o acordo mais amplo, agora fica viável mostrar imagem e áudio sem restrições. Além das três gravadoras citadas, o Facebook ainda concluiu acordo com a BMG, Kobalt Music Group, Merlin e “outros membros da comunidade musical independente”.
Conforme noticiou a Bloomberg, a publicidade em vídeo costuma ser mais rentável do que outros formatos, e a empresa de Mark Zuckerberg está justamente de olho nesse mercado lucrativo. Ainda é importante notar que, durante a pandemia, o consumo de videoclipes cresceu exponencialmente, lembrou o portal.
O Tecnoblog avisa com antecedência oslançamentos da Netflixpara você se programar e não perder as estreias de filmes e séries. Veja asnovidades do Amazon Prime Videono Brasil em agosto, incluindo as séries originais Pão e Circo e World’s Toughest Race: Eco-Challenge Fiji, além do filme Chemical Hearts. Veja essa lista completa logo abaixo.
De acordo com a Amazon, diante da atual pandemia e focados na saúde e segurança daqueles que trabalham com dublagem, algumas opções de áudio não estarão disponíveis em português. Existindo apenas a opção de legenda no idioma brasileiro.
Novidades do Amazon Prime Video para agosto
Diferente do catálogo americano da Amazon, que divulga uma lista com dezenas de títulos novos, oAmazon PrimeVideo recebe updates bem mais modestos no Brasil. Mas, se você acompanha, sabe que as listas estão cada vez maiores e interessantes.
A história acompanha Syd Burnett (Gabrielle Union) depois de ter deixado para trás o seu histórico com o cartel de drogas de Miami, vivendo como uma investigadora em Los Angeles. Sua vida torna-se um pouco mais complicada quando sua nova parceira, Nancy McKenna (Jessica Alba), descobre segredos que ela estava escondendo sobre o passado.
As duas têm abordagens completamente diferentes da rotina do trabalho, mas encontram algo em comum ao precisarem ir atrás dos criminosos mais ameaçadores de LA.
Séries que chegam ao Amazon Prime Video em agosto
1º de agosto
1 Contra todos (Temporadas 1-3)
Baseada em fatos reais, a série conta a história de Cadu (Julio Andrade), um defensor público que vê sua vida mudar completamente quando é acusado e condenado à prisão após ser confundido com o maior traficante de drogas do Brasil. Para sobreviver na prisão, Cadu decide fingir ser o verdadeiro criminoso e agir como se pertencesse àquele local. Além de colecionar inimigos, sua decisão afeta drasticamente quem ama.
24 Horas (Temporadas 1-8)
Jack Bauer é um agente da Unidade Contra-Terrorismo (CTU) e tenta proteger a população e o governo dos Estados Unidos contra uma série de ameaças terroristas, vindas do exterior, mas também do próprio país. Ele coloca seus relacionamentos amorosos e a relação com a filha em segundo plano em prol de sua missão maior.
07 de agosto
Pão e Circo (Temporada 1)
Composta por sete episódios, a série Original Amazon viaja pelas Baixa Califórnia, Puebla, Quintana Roo e Cidade do México, trazendo tópicos diferentes à mesa para serem discutidos entre os convidados. As conversas, moderadas pelo ator e cineasta mexicano Diego Luna, reúnem políticos, ativistas e diversas personalidades para abordar questões fundamentais de interesse universal nas sociedades contemporâneas, acompanhadas de menus de renomados chefs do México.
A série original de 10 episódios de pura aventura, apresentada por Bear Grylls e produzida por Mark Burnett, conta a história da última corrida de expedição, na qual 66 equipes de 30 países competem sem parar por 11 dias, 24 horas por dia, por centenas de quilômetros no terreno irregular de Fiji, repleto de montanhas, florestas e oceanos.
Filmes que chegam ao Amazon Prime Video em agosto
1º de agosto
Meu Nome Não É Johnny
Baseado no livro de Guilherme Fiuza, o filme conta a história de João Guilherme Estrella (Selton Mello), um jovem de classe média alta que acabou se tornando um grande traficante do Rio de Janeiro, no início de 1990.
07 de agosto
Arkansas
Sob a vigilância atenta de um chefão das drogas do Arkansas chamado Frog (Vince Vaughn), Kyle (Liam Hemsworth) e Swin (Clark Duke) operam como mensageiros de baixo nível. Quando um acordo dá terrivelmente errado, os dois acabam se tornando alvos de Frog e seus homens.
13 de agosto
Ela Disse, Ele Disse
Rosa (Duda Matte) e Léo (Marcus Bessa) são dois adolescentes de 14 anos que namoram e estudam na mesma escola. Eles têm crises, dilemas e pontos de vista diferentes – mas se entendem com amor. Enquanto Léo logo demonstra interesse em futebol, Rosa enfrenta problemas com Júlia (Maísa), a garota mais popular do colégio.
14 de agosto
Dark Waters – O Preço da Verdade
Robert Bilott (Mark Ruffalo), um advogado de defesa corporativa, descobre um segredo sombrio que conecta um número crescente de mortes de gado ao lixo tóxico produzido por uma grande corporação. Enquanto tenta lutar pela verdade, ele se vê arriscando seu futuro, a segurança de sua família e sua própria vida.
20 de agosto
Kim Kardashian West: The Justice Project
O documentário mostra os esforços de Kim Kardashian West para garantir a redução da pena de presos que cometeram crimes não violentos, de baixa gravidade ou condenados injustamente.
21 de agosto
Chemical Hearts
O filme Original Amazon é baseado no romance de Krystal Sutherland, que conta a história de Henry Page (Austin Abrams), um garoto que sempre manteve seu foco na vida escolar e profissional, até conhecer a nova aluna que fará parte do jornal da escola, Grace Town (Lili Reinhart).
25 de agosto
O Escândalo
As funcionárias da Fox News denunciam o CEO Roger Ailes (John Lithgow) de assédio sexual e a cultura de masculinidade tóxica da empresa de mídia norte-americana, levando o magnata Ailes e sua carreira à queda.
27 de agosto
Aprendiz de Espiã
Um agente insensível da CIA (Dave Bautista) é enviado em uma missão secreta para vigiar uma família de um traficante de armas. O que ele não esperava era que seria surpreendido por uma garota de 9 anos, que lhe chantageia para aprender a ser espiã.
28 de agosto
Get Duked!
Perdidos nas montanhas da Escócia, em uma competição de acampamento, quatro garotos da cidade que não possuem nada em comum precisam trabalhar juntos para que consigam voltar ao acampamento antes de anoitecer. Porém, eles não imaginam que estão sendo perseguidos por um misterioso caçador, que pretende caçá-los e matá-los por esporte. O filme é escrito e dirigido por Ninian Doff e estrelado por Eddie Izzard.
Pacto De Fuga
Inspirado em fatos reais, conta a história de uma prisão de segurança máxima, com muitos presos políticos, que foi palco da maior fuga ocorrida no Chile na década de 90, quando presos cavaram um gigantesco túnel que levou 18 meses para ser terminado.
E aí, o que você vai assistir das novidades doAmazon Prime Videoem agosto?
A Microsoft já vinha fazendo mudanças na Cortana para transformá-la em uma ferramenta com foco em trabalho, removendo funções como casa conectada e reprodução de música. Nesta sexta-feira (31), a empresa anunciou mais uma etapa da transição: o aplicativo da Cortana para celulares Android e iOS será descontinuado em todos os países, assim com o suporte para determinados eletrônicos.
A primeira mudança é o fim do suporte a todos os recursos desenvolvidos por terceiros: as skills não estarão mais disponíveis a partir de 7 de setembro de 2020. Já o aplicativo da Cortana para Android e iOS será descontinuado no início de 2021, de acordo com a Microsoft. Ele já havia sido encerrado em quase todos os países, com exceção dos Estados Unidos, no começo deste ano.
A Cortana foi reposicionada para não concorrer mais com Google Assistente e Alexa. Em vez de ser uma assistente pessoal tradicional para tocar música ou informar a previsão do tempo, a Cortana foi integrada a ferramentas de produtividade do Microsoft 365, como o Outlook e o Teams, para agilizar tarefas por meio de comandos de voz.
A versão antiga da assistente pessoal da Microsoft também será removida dos primeiros Surface Headphones, mas ainda será possível utilizar a nova Cortana do Outlook nas duas gerações de Surface Headphones e nos Surface Earbuds. Os fones de ouvido, assim como o resto da linha Surface, não chegaram a ser lançados no Brasil.
O smart speaker Harman Kardon Invoke, rival do Amazon Echo, perderá integração com a Cortana em janeiro de 2021 e se tornará um alto-falante com Bluetooth mais convencional. Como prêmio de consolação, a Microsoft oferecerá um gift card de US$ 50 nos Estados Unidos para quem comprou o Invoke e deu um comando de voz após 31 de julho de 2019.
Você se lembra do Project Kuiper? É com essa iniciativa que a Amazon pretende oferecer acesso à internet em lugares remotos. Parecia que a ideia iria cair no esquecimento, mas eis que, nesta semana, a companhia revelou um avanço importante: o governo dos Estados Unidos deu aval para a Amazon colocar mais de 3 mil satélites em órbita. O projeto contará com investimento de US$ 10 bilhões.
São esses satélites que permitirão ao Project Kuiper disponibilizar acesso à internet em regiões com pouca ou nenhuma infraestrutura de telecomunicações. Esse serviço poderá ser oferecido, por exemplo, a operadoras de telefonia móvel que, por inviabilidade técnica ou econômica, não podem expandir suas redes em determinadas localidades.
Para tanto, é necessário licença. A FCC, entidade dos Estados Unidos equivalente à Anatel, aprovou com unanimidade o início das operações do Project Kuiper. Isso significa que, agora, a Amazon está autorizada a competir com as iniciativas similares da SpaceX e OneWeb.
Quando o projeto foi revelado, em abril de 2019, a Amazon informou à União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês) o plano de colocar 3.236 satélites em órbita terrestre baixa — a altitude deve variar entre 590 e 630 km.
Na fase inicial, porém, o número será muito menor, embora ainda expressivo: o serviço entrará em operação quando 578 satélites estiverem em órbita. O documento de autorização da FCC (PDF) indica que a implementação do Project Kuiper será dividida em cinco fases.
Há exigências: a FCC determina que 50% dos satélites da iniciativa estejam em operação até 30 de julho de 2026; a metade restante deve entrar em funcionamento até 30 de julho de 2029. A Amazon poderá perder a licença do serviço se não respeitar essas condições.
Ainda não há informação sobre quais satélites serão usados pela Amazon, tampouco sobre as velocidades de download e upload que serão oferecidas. Sabe-se, entretanto, que a companhia espera que a latência não passe de 25 ms.
A iniciativa será comandada por Dave Limp, vice-presidente da Amazon que, até recentemente, cuidava da plataforma Kindle. Mostrando empolgação com o projeto, ele declarou: “ainda há muitos lugares com serviços de banda larga ruins ou que não existem. O Kuiper vai mudar isso. Nosso investimento de US$ 10 bilhões criará trabalho e infraestrutura nos Estados Unidos para ajudar a preencher essa lacuna”.
O YouTube deixará de oferecer uma ferramenta que permite a criação de legendas e tradução de partes do vídeo pelos inscritos do canal. O motivo do fim deste recurso está no mal uso e na baixíssima quantidade de canais que conseguiram fomentar a comunidade para este fim.
Os vídeos do YouTube podem receber legendas, seja no idioma falado ou em outros e elas podem aparecer de três formas: sendo enviada manualmente pelo dono do canal, pela ferramenta da plataforma que identifica a voz (tende a ter resultados não tão satisfatórios) ou então com ajuda da comunidade que assiste o vídeo. É este terceiro caso que não funcionará mais.
Esta colaboração permite que qualquer pessoa faça sugestões para traduzir o nome do vídeo, o campo de descrição e até as legendas. Como reclamações de spam, abuso e baixa qualidade nas traduções apareceram de ambos os lados do canal, o YouTube resolveu deixar de oferecer a ferramenta.
Outro problema é justamente a quantidade de pessoas que estão engajadas neste trabalho. No comunicado que fala sobre o fim do serviço, o YouTube diz que menos de 0,001% de todos os canais do serviço de vídeos utilizou o recurso de legendas criadas pela comunidade nos últimos 30 dias. Destes, menos de 0,2% do tempo dos vídeos foi reproduzido com as legendas habilitadas.
Todas as contribuições que foram feitas e estão disponíveis nos vídeos continuarão existindo, mas as que ainda estão marcadas como rascunho pelo criador serão apagadas até o dia 28 de setembro, que é quando a opção de contribuir será eliminada por completo. A partir deste dia, apenas as duas outras formas de adicionar legendas continuarão funcionando.
O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (31) que atualizou o aplicativo Coronavírus-SUS para incluir o recurso de notificação de exposição de COVID-19. A tecnologia, desenvolvida por Apple e Google, permite que você descubra se teve contato com pessoas que testaram positivo nos últimos 14 dias para a doença causada pelo coronavírus.
Como explicamos, a notificação de exposição (ou rastreamento de contato) se baseia no padrão Bluetooth Low Energy, presente na maioria dos celulares. A participação é anônima e voluntária; quem aceitar passará a ter um código de identificação e uma chave de rastreamento únicas. Pelo menos uma vez por dia, seu celular fará o download de uma lista de códigos de pessoas que testaram positivo.
Por meio da tecnologia, é possível saber se você teve contato com alguém infectado pela doença nos últimos 14 dias e tomar as medidas necessárias. O recurso é feito para não expor a identidade dos usuários: nome, número de telefone e localização de GPS não são informados. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de dispositivos móveis Android e iOS já têm a ferramenta instalada.
Ministério da Saúde validará testes de COVID-19
“Na prática, o cidadão com resultado positivo para COVID-19 vai disponibilizar no aplicativo Coronavirus-SUS – de forma voluntária e anônima, a partir de um token (código de números) emitido pelo Ministério da Saúde – a validação do seu exame (PCR ou sorológico) positivo para a doença”, explica o ministério.
O Ministério da Saúde fará um “cruzamento entre o exame informado pela pessoa e os registros integrados da plataforma de vigilância (e-SUS Notifica) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS)” para evitar informações falsas reportadas por meio do aplicativo.
Se a API detectar que você teve contato com uma pessoa que testou positivo, o aplicativo enviará uma notificação. “A notificação vai alertar que se trata de uma medida de prevenção e que não necessariamente a pessoa terá a doença, mas que é preciso ficar atenta aos sintomas, como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, e reforçar as medidas de higiene”, diz o ministério. O serviço de saúde deverá ser procurado caso apareçam sintomas.
A API desenvolvida por Apple e Google tem uso restrito por órgãos de saúde. No Brasil, apenas o Ministério da Saúde terá a licença para usar o recurso. Quem é usuário de Android já pode baixar a versão atualizada do Coronavírus-SUS na Play Store; a tecnologia chegará aos usuários de iOS “nos próximos dias”.
Fechando o ciclo de resultados financeiros das gigantes de tecnologia, a Amazon divulgou na quinta-feira (30) um lucro líquido recorde de US$ 5,2 bilhões (R$ 27 bilhões) no segundo trimestre de 2020, batendo de longe as expectativas do mercado. O resultado foi impulsionado pela alta nas vendas e impressiona se considerarmos que a empresa investiu US$ 4 bilhões em despesas relacionadas ao combate ao coronavírus.
Em abril, a Amazon já havia adiantado que iria gastar todo o lucro estimado para o segundo trimestre em medidas de combate à pandemia, como o aumento da capacidade de testes, melhoria de protocolos de limpeza, equipamentos de proteção individual e aumento de salário de funcionários.
A empresa confirma aos investidores que mais de US$ 4 bilhões já foram destinados às medidas de combate. Além disso, a Amazon pagou um bônus de US$ 500 milhões aos funcionários da linha de frente e contratou 175 mil novas pessoas desde março para dar conta do aumento na demanda. Desses, 125 mil estão em processo para se tornar funcionários em tempo integral.
Lucro da Amazon bate recorde e nuvem cresce 29%
Para se ter uma ideia das expectativas do mercado, os analistas estimavam em média um lucro por ação de US$ 1,46 no segundo trimestre, como informa o Yahoo. Mas o lucro de US$ 5,2 bilhões da Amazon foi equivalente a US$ 10,30 por ação, ou sete vezes acima do projetado.
O faturamento chegou a US$ 88,9 bilhões (R$ 462,5 bilhões), um crescimento de 40% em comparação com o mesmo período de 2019. O aumento expressivo era esperado em meio à pandemia, que diminuiu a presença de consumidores em lojas físicas e beneficiou o e-commerce, mas também ficou acima das expectativas de US$ 81,2 bilhões do mercado financeiro.
Mas o que realmente dá lucro na Amazon é a divisão de nuvem. Com mais empresas utilizando as ferramentas de comunicação do Amazon Web Services, a receita com cloud subiu 29%, para US$ 10,8 bilhões, enquanto o lucro operacional foi de US$ 3,4 bilhões, uma alta de 58% em comparação com o segundo trimestre de 2019.
E, claro, Jeff Bezos ficou ainda mais bilionário. O homem mais rico do mundo, que também é o maior acionista individual da Amazon, com 11% de participação na empresa, chegou a um patrimônio de US$ 189,5 bilhões com a alta de 6% nos papeis da Amazon na quinta-feira (30).
O lançamento do Google Pixel 4a pode estar próximo: de acordo com um teaser da companhia revelado nesta quinta-feira (30) pelo 9to5Google, o sucessor do Google Pixel 3a com ficha técnica intermediária deve ser anunciado em 3 de agosto de 2020. Não há previsão de lançamento do celular no Brasil.
O teaser está disponível na loja virtual do Google (store.google.com). Nele, é possível avistar o título “The Google Phone” com algumas partes cobertas por tarjas que mudam de cor após o toque. O trecho oculto, porém, é facilmente revelado ao aplicar as cores do Google (azul, vermelho, amarelo, azul, verde e vermelho) em sequência: “Just What You’ve Been Waiting” (“Exatamente o que você estava esperando”, em tradução livre).
A página ainda apresenta outras pistas sobre o celular, como a data de lançamento (segunda-feira, 3 de agosto), que aparece sobre a imagem posicionada abaixo do cabeçalho ao inserir a sequência de cores. Há, ainda, o texto “Lorem Ipsum”, que traz referências aos destaques do smartphone, como a câmera com Night Sight.
O Google ainda atualizou as informações e a capa do perfil de uma de suas contas do Twitter (@madebygoogle). Além das caixinhas coloridas, como na página da loja virtual, a imagem traz uma bolinha no canto superior esquerdo, uma possível referência ao furo na tela para abrigar a câmera frontal do Google Pixel 4a.
De acordo com vazamentos anteriores, o celular terá tela de 5,8 polegadas, câmera traseira em uma base quadrada, como no Google Pixel 4, e entrada para fones de ouvido (3,5 mm). A ficha técnica deve ser intermediária, como o antecessor, com processador Snapdragon 730, 6 GB de RAM e armazenamento de 64 GB.
O smartphone do Google pode chegar às lojas dos Estados Unidos por US$ 349 (cerca de R$ 1.795 em conversão direta), US$ 50 a menos que o Pixel 3 e Pixel 3a, anunciados em maio de 2019 no país norte-americano.
A Apple enfrenta uma investigação antitruste nos Estados Unidos e, como parte desse processo, teve e-mails internos expostos. Dois conjuntos deles chamaram atenção: eles revelam o porquê de os usuários não conseguirem comprar e-books no aplicativo do Kindle para iPhone e iPad.
O app tem diversas funções. Com ele, você pode ler e-books ou revistas, sincronizar leituras com dispositivos Kindle, receber notificações sobre publicações novas e consultar recomendações de livros em diversas categorias. Só não dá para comprar as obras. Para isso, é necessário acessar o site da Amazon.
Como aponta o The Verge, era possível adquirir e-books no aplicativo do Kindle para iOS até o início de 2011, mas uma mudança nas políticas de compras e assinaturas da Apple fez a Amazon remover essa função do app.
Ao analisar dois conjuntos de e-mails trocados entre Steve Jobs e executivos da Apple no final de 2010, o The Verge descobriu mais detalhes sobre o que aconteceu.
Em uma das mensagens, Phil Schiller, vice-presidente de marketing da Apple, explica que a companhia abriu uma exceção para a Amazon relacionada à política de compras porque “os usuários estariam comprando livros em um dispositivo Kindle e os acessavam mais tarde no iPhone”.
Porém, em outra troca de mensagens, Schiller se aborrece com comerciais de TV da Amazon que mostram que o aplicativo do Kindle é multiplataforma e, por isso, o usuário poderia alternar leituras entre um iPhone e um smartphone Android.
Para completar, os dispositivos móveis da Apple já tinham mais volume de vendas do que quando o acordo com a Amazon foi fechado. Foi aí que a tal exceção aberta para a empresa de Jeff Bezos começou a ser revista.
“Eu penso que devemos informar à Amazon que, baseado em seus próprios comerciais de TV, está claro que o uso do aplicativo [do Kindle] agora viola nossos termos e diretrizes, e que eles precisam adotar nosso sistema de compras de livros digitais também”, diz Schiller em um dos e-mails.
Um dos e-mails de Steve Jobs
Steve Jobs concordou: “é hora de eles usarem nosso sistema de pagamento ou pularem fora”. Em outra mensagem, ele disse: “acho que tudo é bem simples — o iBooks deve ser a única plataforma de venda de livros em dispositivos iOS. Devemos manter a cabeça erguida. É possível ler livros comprados em outros serviços, mas não comprar / alugar / assinar no iOS sem nos pagar, o que reconhecemos ser proibitivo para muitas coisas”.
Se a Amazon tentou, não conseguiu negociar. Aderir ao sistema de cobrança da App Store significaria pagar uma porcentagem à Apple sobre vendas que faria os preços dos e-books aumentarem. Não valeria a pena: brigar pelo preço sempre foi uma das principais estratégias da Amazon.
A determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para bloquear no exterior as contas de 16 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro também vale para o Facebook. A empresa, no entanto, decidiu que não vai acatar a ordem e promete recorrer da decisão no STF. Enquanto isso, as contas ficarão indisponíveis apenas no Brasil.
Em nota ao Tecnoblog, o Facebook afirmou que a ordem de Moraes extrapola a jurisdição da legislação brasileira. “Respeitamos as leis dos países em que atuamos. Estamos recorrendo ao STF contra a decisão de bloqueio global de contas, considerando que a lei brasileira reconhece limites à sua jurisdição e a legitimidade de outras jurisdições”.
Segundo a Folha de S.Paulo, o Facebook entende que acatar a determinação de bloqueio de contas no exterior poderia criar precedentes em todo o mundo. Para a rede social, seu espaço de atuação será muito reduzido se tiver que seguir ordens de juízes de todo o mundo para remover conteúdos em âmbito global.
Quem acessa do Brasil as páginas citadas por Moraes, recebe da plataforma o aviso de que o “conteúdo não está disponível no momento”. Na decisão que pediu o bloqueio também no exterior, o ministro do STF afirmou que sua determinação anterior foi cumprida apenas parcialmente, já que era possível mudar configurações de localização para manter o acesso às contas.
“As redes sociais Twitter e Facebook continuam permitindo que os perfis sejam acessados através de endereços IP de fora do Brasil, ou seja, permitindo que sejam acessados normalmente a partir de outros países”, afirmou Moraes. “Isto possibilita que usuários do Brasil utilizem serviços de roteamento de conexão, como VPNs, contornando este tipo de bloqueio e acessando os perfis em território nacional, como se estivessem em outros países”.
Ao se recusar a cumprir a ordem, o Facebook adota postura diferente à do Twitter, que aceitou bloquear as contas em todo o mundo, apesar de criticar a medida e classificá-la como “desproporcional sob a ótica do regime de liberdade de expressão vigente no Brasil”.
A determinação de Moraes faz parte do chamado inquérito das fake news, que apura ameaças e notícias falsas contra ministros do STF nas redes sociais. Entre os investigados, estão o ex-deputado federal e presidente do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), Roberto Jefferson; os empresários Luciano Hang (Havan) e Edgard Corona (SmartFit); os blogueiros Bernardo Küster e Allan dos Santos; e a ativista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter.
A Huawei adiciona mais um país na lista dos que não vão adotar seus equipamentos para a implementação de redes 5G: Portugal. A decisão abrange as três maiores operadoras do país e segue o caminho já trilhado pelos vizinhos Reino Unido e França, e a decisão pode fazer parte da escalada na tensão entre Estados Unidos e China.
O que muda no rumo que Portugal seguirá, quando comparado ao que seus vizinhos mais próximos já fizeram, é que a decisão de não utilizar equipamentos da fabricante chinesa não vem do governo, mas sim das próprias operadoras de telefonia do país e que são basicamente a Vodafone, Altice e Nos.
O ministro da infraestrutura de Portugal, Pedro Nuno Santos, diz que um grupo de estudo criado pelo governo português avaliou os riscos inerentes ao 5G não encontrou problemas em nenhuma empresa que pode desenvolver a rede. Por lá, além da Huawei, dois nomes do próprio continente podem suprir a demanda: a finlandesa Nokia e a sueca Ericsson.
A Vodafone, que historicamente tem parceria com a Ericsson, diz que já vem trabalhando com a Ericsson. Um representante afirma que “a Vodafone anunciou que sua principal rede 5G não incluirá a Huawei em suas diferentes operações, então a Vodafone de Portugal não é exceção”.
A Altice pensa mais ou menos da mesma forma e a Nos não seguirá outro caminho, já que seu próprio vice-presidente, José Pedro Pereira, disse que não utiliza a Huawei na estrutura nova. Nenhuma das empresas disse o motivo de eliminar a marca chinesa da lista de provedores de equipamentos para suas redes locais, mas a decisão certamente está ligada com a guerra comercial que existe entre Estados Unidos e China.
Assim como acontece no Brasil, o leilão dos espectros do 5G em Portugal está atrasado, mas deve acontecer ainda em outubro deste ano. Por aqui a previsão é do mesmo leilão só tomar forma no ano que vem, mas até o momento não existe posição oficial a favor ou contra a Huawei. Porém, nesta semana o embaixador americano Todd Chapman disse que o Brasil terá consequências econômicas negativas se a Huawei continuar no leilão do 5G.
Os vizinhos de Portugal estão movendo suas peças para remover ou banir a Huawei, como é o caso da Espanha que tem a Telefónica eliminando gradualmente a fabricante asiática de sua rede. A França deve seguir o mesmo caminho e o Reino Unido já disse, por meio do primeiro-ministro Boris Johnson, que banirá a Huawei de sua rede até 2027.
Usuários do TIM Beta devem ficar de olho no próximo mês. A operadora irá reformular o portfólio em agosto, com a promessa de mais benefícios ao cliente e de continuar sendo uma opção agressiva para o público digital. A adesão ao plano também será flexibilizada, mas continuará com a estratégia member get member, com convites por usuários da base.
O Tecnoblog conversou com João Stricker, Chief Marketing Officer da TIM. O executivo afirma que o TIM Beta continua tendo alta procura no portfólio da operadora e mantém uma clientela fiel, mas entende que o produto precisa evoluir. Além do TIM Beta, a operadora também irá reformular o pré-pago TIM Pré Top no mês de agosto.
Atualmente, o TIM Beta é um dos planos com melhor custo-benefício considerando a quantidade de internet: por R$ 55, o pacote mensal entrega 10 GB de internet (ou 20 GB para quem cumprir desafios), além de minutos de ligações e assinatura premium do Deezer.
Por muito tempo, o plano foi a melhor opção de quem precisa de muita internet móvel: quando foi lançado o pacote mensal, era comum encontrar planos de no máximo 500 MB por mês no pré-pago, enquanto um plano com 10 GB custava mais de R$ 250 no pós-pago. O tempo passou e outras operadoras apresentaram opções que também se adequam ao mesmo perfil de uso, como Vivo Easy ou Claro Flex.
TIM Beta deve incluir mais conteúdo
Para que o TIM Beta continue relevante, Stricker promete mais conteúdo embutido no plano: “A ideia é que o TIM Beta continue sendo um plano agressivo, mas sem competir no custo por gigabyte. Incluímos o Babbel [app para aprender idiomas] em fevereiro, os feedbacks foram positivos e devemos seguir nesse caminho”, diz o CMO em entrevista exclusiva ao Tecnoblog.
A competição no custo por gigabyte é um dos principais pontos descartados na reestruturação da TIM Brasil. Tentando se posicionar como uma operadora premium, foram diversas as vezes em que executivos da empresa revelaram ao mercado que não querem mais competir pela quantidade de internet, mas sim pelo serviço com foco no atendimento ao cliente.
TIM irá flexibilizar adesão ao Beta
Questionamos o executivo sobre a estratégia de convites e até que ponto ela é vantajosa para a TIM. O Beta é um produto com custo médio por usuário alto, já que a mensalidade é de R$ 55 e supera o pré-pago tradicional e até alguns planos controle.
Stricker diz que haverá uma flexibilização para adesão, mas que a TIM quer manter o Beta como um plano restrito para o público mais digital, jovem, com interesses específicos e que continuará sendo uma opção que não atende a expectativa de todos os usuários de celular: “O Beta não é um plano pra todo mundo. Faz pouco sentido que um usuário não-digital utilize o plano, já que tem todo o gaming baseado em missões”.
Uma possível abertura nas adesões poderia causar migração em massa, o que atrapalharia as finanças da operadora: “Tenho muito cliente pré querendo virar Beta, mas tenho cliente do pós-pago que quer virar Beta também”, disse o executivo.
Na reestruturação do plano, a operadora revela que serão lançadas mais categorias na pontuação no TIM Beta. Atualmente, existem três níveis no Blablablâmetro: Beta Basic, Beta e Beta Lab. A primeira opção é aberta para qualquer adesão, sem necessidade de convite; quem conquistar os pontos necessários evolui para as categorias restritas, que incluem mais internet e outros benefícios.
A remoção das chamadas de voz no WhatsApp
A TIM foi a primeira empresa a não descontar os dados de ligações do WhatsApp, em 2018. Na ocasião, a operadora afirmou que a utilização do VoIP traria economia em R$ 0,05 por chamada por conta dos custos de interconexão. No entanto, a empresa alterou os regulamentos e removeu o benefício de todos os planos.
Perguntei o que mudou de 2018 para cá. Stricker diz que “muita coisa”: os custos mudaram e a voz tradicional também evoluiu, com VoLTE com qualidade superior ao serviço tradicional. Ele também afirma que a operadora leva em conta a utilização de dados do aplicativo na formulação dos planos, e que prefere dar ao usuário a opção de usar a internet como preferir.
Por sinal, essa mudança já pode ser encontrada no pós-pago, que foi reformulado e acabou com a franquia exclusiva de vídeos. “Prefiro que o cliente utilize o pacote como quiser”, afirma. Por R$ 109,90, o pós-pago de entrada tem 15 GB de internet livres para qualquer utilização; anteriormente, o plano com mesmo valor entregava 8 GB de dados e 8 GB exclusivos para usar com Netflix, YouTube, Looke, Cartoon Network Já e Esporte Interativo Plus.
Ainda assim, o portfólio continua incluindo dados ilimitados para redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter. Questionamos se a operadora pretende seguir com o mesmo caminho, removendo o zero rating e aumentando a franquia de dados principal: “É possível que no futuro tenhamos mais gigas e deixe o cliente usar como quiser”, afirma.
Não que esse resultado não fosse esperado em meio à pandemia, mas a Alphabet, dona do Google, registrou pela primeira vez em sua história uma queda no faturamento. Nos resultados financeiros do segundo trimestre de 2020, divulgados na quinta-feira (30), a empresa informou uma receita de US$ 38,3 bilhões (R$ 199,7 bilhões), redução de 2% em relação ao mesmo período do ano passado.
A queda de 2% na receita é um contraste em relação ao crescimento de 19% registrado no segundo trimestre de 2019. A empresa ganhou US$ 3,81 bilhões com anúncios no YouTube, uma alta anual de 5,6%, mas o segmento que engloba a busca teve queda de quase 10%, para US$ 21,3 bilhões. No trimestre passado, a Alphabet já havia afirmado que o negócio de publicidade passaria por um momento difícil.
A CFO Ruth Porat diz à CNBC que a queda leve ocorreu devido à melhoria do mercado no fim do trimestre, quando os usuários passaram a buscar por mais palavras-chave “comerciais” e as empresas começaram a aumentar seus gastos com publicidade. Ainda assim, a Alphabet afirma que, por causa incertezas do mercado, é prematuro afirmar se essa tendência será duradoura.
Ao menos o Google Cloud vai bem, obrigado. A divisão que inclui o pacote de produtividade G Suite chegou a US$ 3 bilhões em faturamento, alta de 43% em relação ao segundo trimestre de 2019. Além da maior utilização de ferramentas de comunicação à distância pelas empresas, o segmento rendeu mais dinheiro porque o Google elevou os preços do serviço.
Embora o Google represente quase todo o faturamento da Alphabet, a holding também é formada pela empresa de ciência Verily, pelos carros autônomos da Waymo e outros negócios. O segmento classificado como “outras apostas” (“other bets”, em inglês, se você fizer questão do trocadilho) não foi bem: a receita, que era de apenas US$ 162 milhões no mesmo período de 2019, caiu para US$ 148 milhões.
O lucro líquido da Alphabet foi de US$ 6,96 bilhões (R$ 36,3 bilhões), uma queda de 30% em comparação anual. Além da piora do Google, as outras apostas da Alphabet registraram um aumento no prejuízo, para US$ 1,1 bilhão, o que puxou o resultado financeiro para baixo.
O filme Cassino, em 22 de novembro de 1995, estreava nos Estados Unidos. Dirigido por Martin Scorsese. Com uma bilheteria de mais de 116 milhões de dólares, o filme que contava a vida de Sam Rothstein ganhou o mundo mostrando como, nos anos 70. A máfia controlava os jogos e quando Las Vegas estava longe de ser um lugar turístico, como nos dias de hoje.
Cassino (1995), o filme baseado em fatos reais mais famoso sobre cassinos
O filme é uma história baseada em fatos reais. Retratada no livro de mesmo nome do escritor Nicholas Pileggi. Que também foi co-autor do roteiro do longa-metragem.
Os personagens
De Niro como Sam Rothstein
Robert De Niro interpreta Sam “Ace” Rothstein, um apostador judeu que é convidado pela máfia para supervisionar o cassino Tangiers. Na história real este homem é Frank “Lefty” Rosenthal. E ele não administrou apenas um, mas três cassinos em Vegas – Stardust, Fremont e Hacienda.
Joe Pesci como Nicholas Santoro
Joe Pesci é Nicky Santoro, que na vida real se chamava Anthony “The Ant” Spilotro. Um segurança da máfia que foi enviado para Las Vegas. Com o propósito de proteger Rothstein e garantir que nada saísse da linha. Incluindo as grandes quantias que iam de Vegas para Chicago.
Sharon Stone como Ginger McKenna
Sharon Stone deu vida à Ginger McKenna, que na história real era Geraldine, ou Geri McGee. A bela mulher era uma prostituta que se casou com Frank Rosenthal e que tinha gostos caros e apreço pelo luxo. Mesmo casada, a loira não deixou de amar Lester Diamond (interpretado por James Woods). Era Lenny Marmor na vida real, um cafetão e amor de Geri desde a infância.
O filme: a história real de Frank “Lefty” Rosenthal
O filme começa pelo fim. Isso mesmo. A primeira cena do filme é a explosão do carro de Sam Rothstein (que na história real é Frank Rosenthal. Interpretado por De Niro), que acontece em 1982.
Em seguida a história volta dez anos e começa contando como a máfia confia a Sam a administração do cassino Tangiers, controlado pela Argent Corporation. Cujo dono era Philip Green (papel de Kevin Pollak, que na vida real era Allen Glick).
No início Sam se mostra relutante porque sua ficha criminal o impediria de obter a licença para gerir o cassino, mas com as relapsas leis que regiam este tipo de negócio nos anos 70. Sam poderia pedir a licença e em paralelo trabalhar gerindo o cassino enquanto ela não fosse formalmente aprovada, o que poderia levar anos.
Um olhar sombrio sobre o mundo dos jogos
Com o êxito no gerenciamento dos negócios, a máfia envia Nicky Santoro (Anthony Spilotro na vida real) para proteger a Sam e proteger o estabelecimento. Sam encontra a prostituta Ginger (Geri McGee na vida real) e rapidamente se apaixona por ela. Se casam e logo se tornam pais da pequena Amy. Mas não demora muito para o casamento começar a desmoronar, quando Sam descobre que Ginger ainda ajuda o cafetão Lester Diamond.
No trabalho, Sam decide demitir um funcionário chamado Donald Ward (Joe Bob Briggs) pela sua incompetência. Só que ele não sabia que Ward era cunhado do comissário Pat Webb (LQ Jones). Webb pressiona pela recontratação de Ward mas Sam não atende seu pedido, o que dá início a um jogo onde há a interferência do comissário junto ao governo para que a licença de Sam. Para trabalhar em cassinos, seja rejeitada.
A partir deste ponto da história, a vida de Sam começa a ruir. Ele aparece em um canal de TV aberto acusando o governo de corrupção, o que deixa os chefões bastante descontentes. Por conta disso, ele e Nicky se desentendem seriamente.
Ginger volta a se encontrar com Lester e eles tentam fugir com a pequena Amy para a Europa, mas não conseguem. Enquanto isso, Ginger se afunda no álcool e nas drogas. Além de iniciar um romance com ninguém menos que Nicky Santoro.
Em paralelo, o FBI, através de grampos telefônicos, encontra a caderneta dos registros financeiros da máfia. Feita por Artie Piscano, responsável pela supervisão dos contadores no cassino.
Ginger rouba, de dentro da casa, a chave do cofre onde estão parte das economias da família. Mas é presa pelos agentes do FBI.
Com a prisão de Ginger e a descoberta das movimentações financeiras documentadas por Piscano. O império se desintegra e os chefões decidem matar todos os envolvidos a fim de impedi-los de depor.
Após as cenas das mortes de executivos do cassino. Do chefe do fundo de pensões, do carregador das malas e de Nicky Santoro e seu irmão, voltamos à cena da explosão do carro de Sam.
A máfia e as apostas em Las Vegas
Os jogos de azar são legalizados na cidade desde 1931. O primeiro grande empreendimento do local foi feito por um gângster chamado Bugsy Siegel. Que abriu o grandessíssimo Flamingo Hotel em 1946. A partir daí outros cassinos-hotéis foram construídos. Ganhando fama internacional. Não vemos este tipo de temas apenas nos filmes, mas também na literatura de cassino.
A maior parte destes cassinos eram gerenciados e bancados por mafiosos, que faziam disso uma espécie de grande investimento. Os apostadores, na época, não eram os turistas, como vemos hoje. Os apostadores eram os grandes jogadores e os criminosos da máfia.
Somente a partir dos anos 70 as corporações legítimas chegaram à cidade comprando muitos dos empreendimentos dos gângsters e a máfia. Aos poucos, foi sendo derrubada pelo governo federal. Vários documentários sobre a máfia retratam este período de Las Vegas.
As mortes de Anthony Spilotro, Geri e a quase morte de Rosenthal
Em 14 de junho de 1986, Anthony “The Ant” Spilotro e seu irmão foram espancados, mortos e enterrados em um milharal em Indiana, nos Estados Unidos. O crime teria sido cometido pelos integrantes da Hole in the Wall Gang, que estariam incomodados com o excesso de atenção que Spilotro estaria atraindo para si. Tendo entrado para a lista negra dos cassinos de Las Vegas.
Geri Rosenthal morreu em 9 de novembro de 1982, aos 46 anos de idade, após uma combinação mortal de cocaína, whisky e calmante. Ela foi encontrada no hall de entrada do Beverly Sunset Hotel.
E a quase morte de Frank “Lefty” Rosenthal foi em 4 de outubro de 1982, quando ele deixou um restaurante em Las Vegas e entrou no seu carro, um Cadillac Eldorado 1981, que explodiu no momento da partida.
Surpreendentemente ele sobreviveu com algumas queimaduras e ferimentos, e dizem que a salvação se deu por uma placa de metal sob o assento do banco do motorista, que foi instalada pela GM para corrigir um problema de balanceamento.
Rosenthal envelheceu levando uma vida modesta, em San Diego, ainda trabalhando como consultor para empresas de apostas, e apostador nas horas vagas. Ele morreu em 13 de outubro de 2008, aos 79 anos, de ataque cardíaco.
Diferenças entre o filme e a história verdadeira
O cassino em que Rosenthal iniciou seu trabalho como gestor não se chamava Tangiers, e sim Stardust.
O programa de TV The Rosenthal Show realmente existiu e teve até, como um dos convidados, o cantor Frank Sinatra.
Em 1979 Anthony Spilotro entrou, de fato, para a lista negra dos cassinos, sendo banido de todos eles.
Frank e Geri não tem apenas 1 filha, como Sam e Ginger, no filme. O casal teve 2 filhos e Geri já tinha uma primeira filha de seu relacionamento com Lenny Marmor.
Anthony Spilotro torturou o criminoso Billy McCarthy apertando sua cabeça em um torno, assim como retratado no filme.
Anthony Spilotro e Geri Rosenthal realmente tiveram um caso extraconjugal.
De fato, os agentes do FBI pousaram um pequeno avião numa estrada do Country Club de Las Vegas, onde os Rosenthal viviam, mas não foi por falta de combustível, como retratado no filme, mas por falhas mecânicas.
De acordo com a Sports Illustrated, Frank Rosenthal foi um dos maiores especialistas em apostas desportivas que o mundo já teve, o que faz jus a sua experiência retratada no filme.