Os Estados Unidos pretendem limitar o domínio do Google nos segmentos de buscas e publicidade. Para isso, autoridades responsáveis por investigações antitruste contra a companhia pedem a ajuda de seus concorrentes. A informação foi revelada à Bloomberg por Gabriel Weinberg, CEO do DuckDuckGo, buscador focado em privacidade.
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Segundo o executivo, reguladores estaduais e o Departamento de Justiça dos EUA entraram em contato com o DuckDuckGo para discutir a possibilidade de exigir que o Google ofereça a usuários alternativas de buscadores no Android e no Chrome. “Conversamos com todos eles sobre buscas e todos nos fizeram perguntas detalhadas”, afirmou Weinberg.
As autoridades também investigam supostas práticas anticompetitivas do Google em relação à publicidade. Com o objetivo de descobrir se a empresa teve alguma vantagem para dominar esse mercado, o trabalho realizado há um ano pelo Departamento de Justiça e procuradores-gerais dos 50 estados americanos busca pode levar a uma ação formal nos próximos meses.
A declaração de Weinberg aponta que os EUA desejam barrar a larga vantagem que o Google tem sobre demais buscadores e plataformas de publicidade. Apenas no primeiro trimestre de 2020, a companhia faturou US$ 41,2 bilhões, resultado 13% maior do que o registrado no mesmo período de 2019. Deste valor, US$ 33,8 bilhões vieram de anúncios.
Esta não é a primeira vez em que o Google é alvo de investigações sobre práticas anticompetitivas. Em 2018, a empresa foi multada em 4,3 bilhões de euros após a União Europeia concluir que a liderança do Android foi usada para forçar fabricantes de celulares a incluírem sua busca e o Chrome como padrão em celulares. Com a decisão, o sistema teve de passar a oferecer meios para usuários europeus optarem por outros buscadores e navegadores.
Google é alvo de investigação antitruste nos EUA, diz DuckDuckGo
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