Ronan Ferrari Andreu, jogador de torneios de poker multimesa, com uma trajetória de sucesso no poker. E não estamos falando apenas de prêmios ou vitórias. Ronan usa o poker como ferramenta de crescimento pessoal e conta mais sobre o assunto nesta entrevista.
Como conheceu o Bodog?
Foi pelo Lincoln e o Saulo, embaixadores do Bodog. Até então, eu achava que era somente apostas esportivas, mas, com eles, descobri o Poker do Bodog.
E há quanto tempo joga Poker?
Eu jogo há 10 anos. Nos primeiros seis, joguei só como hobbie e, há quatro, estou jogando profissionalmente. No Bodog, faz pouquíssimo tempo que jogo e estou gostando muito da plataforma.
Quantos anos você tem?
Tenho 28.
Nossa, começou muito jovem então?
Sim, com 18 eu já estava jogando Poker.
E o que você mais gosta do Bodog?
No meu primeiro contato, achei estranho não saber quem são as pessoas; essa questão da confidencialidade que o Bodog tem. Achei que seria um empecilho, mas, hoje, vejo como um grande ponto positivo. É uma vantagem para quem joga de forma recreativa. Além disso, como a gente não sabe quem é quem, não tem o histórico de jogadas, então, cada torneio é realmente um novo torneio. Tem muitos torneios bons no Bodog, me surpreendeu bastante o site. Tem uma boa variedade.
Qual tipo de Poker que você mais gosta?
Jogo mais o Hold’em e em torneios multimesa. Eu estudo muito essa modalidade e existe um estímulo de competitividade interessante.
Quanto tempo dedica ao poker?
De quatro a cinco dias por semana jogando, de 8 a 12 horas por dia de jogo. E tem também o tempo de estudo, que faz parte do trabalho. Estudo, no mínimo, duas horas por dia. É uma rotina mais carregada, se você for comparar com outros trabalhos, mas tem muito estímulo e realização. Sinceramente, só pelo dinheiro não valeria a pena. O despertar desse lado competitivo que tem em mim é que me faz seguir essa rotina.
Joga sempre no mesmo lugar, como é o local?
Eu moro sozinho num apartamento e tenho um cômodo que é apenas para isso. Tem a mesa com os monitores e todo o aparato. Ultimamente, comecei a transmitir no Twitch os torneios, então tem câmera, microfone, etc. Eu jogo com dois monitores e, geralmente, de 8 a 10 telas simultâneas. Se são muito importantes e com prêmio grande, eu jogo menos e, se vou entrando na reta final, vou diminuindo.
Tem alguma experiência no poker que gostaria de nos contar?
No online, não tem experiência melhor que ganhar um torneio. Jogar live e torneios ao vivo são experiências incríveis. Encontro amigos, vivo as experiências. Conheci alguns jogadores que sigo e admiro muito.
E tem alguma experiência que não foi boa?
Tem muitos momentos duros na vida do jogador profissional. Mas acho que esses momentos servem para você se perguntar: é isso que você quer mesmo para a sua vida? E assim a gente vai se aprimorando, se entendendo, procurando estudar mais e melhorar. E o que dá força é essa competitividade, é gostar do jogo, a emoção da mesa final.
Assim, dá pra gente pensar que o poker ajuda também em outros aspectos da vida, não é?
Comecei a buscar melhorias em alguns aspectos da minha vida simplesmente para jogar melhor poker, entender minha concentração. E como o poker mexe muito com a parte mental, procurei entender mais meu psicológico e as emoções, e esse acabou sendo um processo de conhecimento pessoal. Talvez, se eu tivesse uma profissão diferente, isso teria passado batido. No poker, é você quem cria suas metas e seus horários, então tem que ter muita disciplina mesmo.
Hoje em dia, Ronan é um dos integrantes do canal “Poker com Falinha”, na plataforma Twitch, com apoio do Bodog. Um jogador de torneios de poker multimesa com muito sucesso.
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