segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Amazon recebe autorização para entrega por drone via Prime Air

A Amazon deu mais um passo em direção às entregas feitas por drone via Prime Air. A empresa agora conta com aprovação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) para começar os testes de entregas comerciais não tripuladas. Apesar do sinal verde, ainda não há previsão de quando o sistema entrará em operação.

amazon prime air

O Prime Air é um projeto relativamente antigo – seu anúncio foi feito em 2013, com o intuito de tornar as entregas mais rápidas (mais precisamente, prometendo entregas em até 30 minutos). E, como praticamente tudo o que é novo no mundo da tecnologia, houve muitas barreiras para colocá-lo em prática.

As preocupações com segurança sempre foram questões centrais nas discussões sobre o assunto. Isso porque para realizar as entregas de forma efetiva, esses veículos teriam que ir além da zona de visão de seu operadores, o que tende a ser mais preocupante em zonas com alta densidade populacional e centros urbanos com muitos prédios e obstáculos.

A recente aprovação da FAA indica que as coisas podem começar a andar mais rápido para a gigante do comércio eletrônico.

Em um comunicado à Bloomberg, o vice-presidente do Prime Air, David Carbon, afirmou que “esta certificação é um passo importante e indica a confiança da FAA nos procedimentos operacionais e de segurança da Amazon para um serviço autônomo de entrega de drones”. Ainda de acordo com o executivo, a expectativa é realizar esse tipo de operação em todo o mundo.

No último ano, a Amazon apresentou um drone que é capaz de viajar 24 quilômetros transportando encomendas com cerca de 2 quilos. Ele se baseia em sensores visuais, de temperatura e ultrassônico, além de aprendizado de máquina, para realizar um voo de forma segura, com tecnologia capaz de prever e evitar acidentes.

Ainda não há detalhes sobre quando os testes começarão, de fato. As diretrizes serão adaptadas de regras de segurança que empresas aéreas têm que seguir ao oferecer serviços de linha comercial – sem as partes que dizem respeito à tripulação a bordo e passageiros, é claro. A FAA afirma que está desenvolvendo normais mais adequadas para esse tipo de operação, e deve apresentá-las até o final deste ano.

Com informações: Bloomberg e CNBC

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Google adiciona modo infantil em Android para tablets

O Google anunciou uma parceria com a Lenovo para levar um modo infantil para alguns de seus tablets que rodam Android, que depois chegará para outros dispositivos de outras fabricantes. A novidade tira proveito da tela grande destes dispositivos de um modo que nem mesmo o gigante das buscas fez com o sistema operacional que roda neles.

Lenovo Tab M10 HD Gen 2 google tablets kids space

Tablets Android não são tão comuns no mercado como os amantes da plataforma esperam, mas têm um público que tende a consumir mais nestes produtos e ele é o público infantil. Pensando neste nicho, o Google resolveu criar uma interface separada para as crianças e que conta com conteúdo dedicado.

O visual do sistema muda e ganha ícones grandes, coloridos e com muita informação, separados em categorias como leitura, criação, brincadeira e curiosidades. Todas elas agrupam aplicativos previamente selecionados, endereços da web, livros e até vídeos que podem ajudar no aprendizado dos pequenos.

google space kids tablet android

A escolha do que aparece nos tablets Android como sugestão na tela parte de uma pergunta inicial que a criança vai responder, onde ela escolhe três assuntos que mais gosta: animais, artes e criação, ciência e natureza, dicas para lição de casa, histórias e escrita, cozinhar, fantasia, música, veículos ou histórias de princesas. Depois disso uma tela com a criação de um avatar aparece e ele pode ter diversos tamanhos, roupas e acessórios.

O Google diz que conta com ajuda de professores para a curadoria do conteúdo, além de acordos com editoras que garantem mais de 400 livros disponíveis de graça nos Estados Unidos. Pais que acreditam que outros apps e jogos precisam estar dentro da lista de acesso podem fazer isso ao fazer o download direto da Play Store para o tablet escolhido, através do app Family Link em um Android, Chromebook, iPhone, iPad ou iPod Touch.

Primeiro em tablets Android da Lenovo

A parceria envolve alguns modelos de tablets da Lenovo, como no caso do recente Tab M10 HD Gen 2 que tem 10 polegadas e já vem com a novidade instalada. O próprio Google deixa claro que outros modelos receberão a área para crianças e isso envolve outros fabricantes também, mas não disse quando a expansão vai acontecer.

Com informações: Google e Lenovo.

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TV OLED LG CX: ainda reinando

TV OLED LG CX - Review

Sem concorrência forte no Brasil, a LG continua nadando de braçada no segmento de TVs OLED. A CX é uma opção para quem procura o melhor televisor 4K da fabricante coreana em 2020, oferecendo o preto puro do OLED, um processador de imagem atualizado e recursos focados em gamers, principalmente os que vão torrar uma grana na próxima geração de consoles.

A CX tem integração com Google Assistente e Alexa, oferece as últimas tecnologias de conectividade e cobra um valor salgado por isso, com preços entre R$ 8.399 para a versão de 55 polegadas e R$ 39.999 para a gigante de 77 polegadas. Será que vale a pena gastar tudo isso em uma TV? Eu testei a CX nas últimas semanas e conto minhas impressões nos próximos minutos.

Análise da TV OLED LG CX em vídeo

Aviso de ética

O Tecnoblog é um veículo jornalístico independente de tecnologia que ajuda as pessoas a tomarem sua próxima decisão de compra desde 2005. Nossas análises de produtos são opinativas e não possuem nenhuma intenção publicitária. Por isso, sempre destacamos de forma transparente os pontos positivos e negativos de cada produto.

Nenhuma empresa, fabricante ou loja pagou ao Tecnoblog para produzir este conteúdo. Nossos reviews não são revisados nem aprovados por agentes externos. A CX foi fornecida pela LG por doação. O produto será usado em conteúdos futuros e não será devolvido à empresa.

Design, conexões e controle remoto

TV OLED LG CX - Review

O design da CX é praticamente o mesmo da C9 e me agrada bastante pelo aspecto minimalista. A tela OLED é mais fina que qualquer celular, enquanto as bordas são tão discretas que ficam imperceptíveis. Esse design não seria possível em uma TV LCD, que precisa de um backlight para iluminar os pixels, e a LG explora bem esse diferencial em seus painéis orgânicos.

TV OLED LG CX - Review

Para os que instalam a TV sobre uma estante ou rack, a base é composta de duas peças. A maior tem acabamento de plástico e está na traseira para sustentar o peso da TV e servir como um organizador de cabos. Na parte frontal, existe apenas uma pequena faixa de metal com aspecto escovado, que é bem elegante.

TV OLED LG CX - Review

Em relação à B9, a CX fica em uma posição mais baixa no móvel. Isso pode ser um incômodo se você tiver uma soundbar mais alta, que pode obstruir a parte inferior da TV. Felizmente, diferente do que acontece em outras TVs baixas, ter uma soundbar na frente não é um problema para o controle remoto, que é Bluetooth e funciona até se você estiver em outro cômodo.

TV OLED LG CX - Review

O controle remoto é o mesmo Smart Magic que acompanha muitas TVs da LG. Ele não é exatamente compacto, tem mais botões do que você vai usar e funciona como um mouse para navegar pela interface do webOS, o que exige uma certa dose de coordenação motora. Um botão permite abrir rapidamente a Netflix, enquanto o atalho do Amazon Prime Video tem dupla função e também pode acionar a Alexa.

TV OLED LG CX - Review

Nas conexões, que ficam concentradas do lado esquerdo, a LG caprichou bastante. Os destaques são as quatro portas HDMI, todas no padrão 2.1, que suporta a resolução de 4K a 120 Hz, adotada pela nova geração de videogames. Em 2020, ainda é difícil encontrar TVs com uma única entrada HDMI 2.1, então é bom ver que a LG preparou seus produtos para o futuro.

Também na traseira esquerda, a CX inclui três portas USB 2.0, uma saída de áudio óptica, uma entrada de antena de TV digital e uma conexão Ethernet. Os testes foram realizados em uma rede Wi-Fi 802.11ac na frequência de 5 GHz, que não apresentou nenhuma instabilidade.

TV OLED LG CX - Review

Qualidade de imagem

É difícil analisar criticamente a qualidade de imagem da CX porque os painéis OLED da LG chegam muito perto da perfeição, o que já era verdade nas duas gerações anteriores, a B9 e a B8. Dois pontos importantes que eu considero nos reviews de TVs são o contraste e a uniformidade de preto, que precisam ser bons para garantir uma boa experiência ao assistir a conteúdos no escuro. Mas o OLED já atingiu o limite do que é possível nesses dois quesitos.

TV OLED LG CX - Review

Sobram alguns poucos critérios. O ângulo de visão é excelente e melhor que qualquer LCD, permitindo visualizar a tela sem perda de brilho ou saturação mesmo sentando de lado para a TV. O volume de cores é ótimo, sem color banding perceptível em conteúdos reais. No modo padrão, que será usado pela maioria das pessoas, as cores são ligeiramente saturadas e com um tom mais frio, que me agrada bastante.

TV OLED LG CX - Review

O ponto “menos bom” da CX é o brilho. No OLED, cada pixel é iluminado de forma individual, o que obviamente tende a gastar mais energia que no LCD. O resultado é que, quanto mais claro o conteúdo, menos brilhante fica a tela, já que existe um limite de consumo do painel. Em alguns momentos, achei o limitador automático de brilho muito agressivo, mesmo aumentando o pico de brilho nas configurações. Felizmente, como a TV tem contraste infinito, consegue lidar bem em ambientes muito iluminados.

Para quem é gamer, a CX cai como uma luva. No modo de jogo, em 4K a 60 Hz, o input lag ficou abaixo dos 15 milissegundos nos meus testes, o que garante uma experiência de jogatina sem atrasos. O fato de todas as portas HDMI serem 2.1, com modo automático de baixa latência, taxa de atualização variável de 40 a 120 Hz e suporte às tecnologias AMD FreeSync e Nvidia G-Sync, conta muitos pontos a favor.

TV OLED LG CX - Review

A ressalva do burn-in

Em uma análise de TV OLED, eu nunca vou deixar de ressaltar a questão do burn-in. O OLED é formado por compostos orgânicos que se desgastam com o uso, o que pode causar marcas permanentes na tela em regiões com imagens estáticas, como o logotipo da emissora de TV, por exemplo. Esse problema é virtualmente inexistente no LCD, mas é um ponto de preocupação no OLED, assim como era nas TVs de plasma.

A CX tem uma série de proteções para evitar que isso aconteça em um ambiente doméstico, fazendo ciclos de limpeza periódicos nos pixels quando está desligada. O próprio software é preparado para reduzir o desgaste: a TV ativa uma proteção de tela quando uma imagem fica parada por muito tempo e diminui o brilho em áreas estáticas. Aliás, o fato de ser menos brilhante quando o conteúdo é mais claro está diretamente ligado às proteções.

TV OLED LG CX - Review

Só é possível analisar a suscetibilidade ao burn-in depois de anos de uso, e a CX acabou de ser lançada no mercado brasileiro. A minha unidade de teste da B9 está com 450 horas de uso e, por enquanto, não apresenta nenhum sinal de retenção permanente de imagem. De qualquer forma, como prometido, eu volto em meados de 2021 para mostrar como o painel OLED envelheceu.

Qualidade de som

TV OLED LG CX - Review

A qualidade de som da CX até que me surpreendeu positivamente. No papel, continuamos com quatro alto-falantes em 2.2 canais com potência total de 40 watts, assim como na B9 e na C9. Mas a LG adicionou um recurso chamado Som IA Pro, que identifica automaticamente o som que está sendo emitido (música, filme, esporte, drama ou noticiário) para ajustar o equalizador de maneira mais adequada.

O resultado é que, apesar de não ter graves profundos nem a última gota de definição, o som integrado da CX vai bem, arriscando até algumas baixas frequências e deixando as vozes bem claras. Eu sempre analiso o som integrado das TVs e esta é uma das poucas vezes em que não senti tanta necessidade de ligar minha soundbar o mais rápido possível.

TV OLED LG CX - Review

É claro que, para diversos conteúdos, principalmente jogos de tiro e filmes de ação, um sistema dedicado de som será um excelente upgrade para deixar o áudio à altura da qualidade de imagem da TV. Mas se você é um dos muitos brasileiros que não gasta mais dinheiro além do televisor, a CX oferece uma experiência sonora bastante convincente.

Software e funções de Smart TV

TV OLED LG CX - Review

A CX roda o sistema operacional webOS 5, que ganhou alguns refinamentos em relação à versão anterior, mas permanece com a mesma base, cheia de telas coloridas com várias animações para ressaltar a fluidez da interface.

A oferta de aplicativos é um dos pontos fortes da LG, com Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, Apple TV+, Spotify, Google Play, Vivo Play, Globoplay, Globosat Play, Telecine Play, Plex, HBO Go e mais. Um novo aplicativo pré-instalado é o Alerta de esportes, que permite cadastrar seu time do coração de futebol, basquete, beisebol e outras modalidades para receber notificações quando uma partida começar e conferir os resultados em tempo real.

TV OLED LG CX - Review

O sistema operacional da LG é como um canivete suíço. Você pode espelhar seu celular tanto por Miracast quanto por Apple AirPlay. O Painel de controle mostra os dispositivos da rede, lista equipamentos de casa conectada e pode transformar a TV em uma caixa de som Bluetooth para o seu celular.

E dois assistentes pessoais estão à disposição: o Google Assistente, acionado pelo botão de microfone; e a Alexa, que aparece quando você segura o atalho do Prime Video. Infelizmente, a TV não tem o recurso hands free, que permite acionar o assistente pessoal só falando o comando de ativação; essa função ficou restrita à GX.

TV OLED LG CX - Review

Minha crítica fica por conta da falta de polimento no software, que tem sido uma constante nos últimos anos, em especial na função de controle remoto universal, que permite comandar outros dispositivos por infravermelho, como o decodificador da TV por assinatura. Esse recurso funcionava com uma gambiarra na B8, melhorou na B9 (mas ainda não era perfeito) e parou na CX. A TV não mostra mais uma lista de dispositivos compatíveis e não me permitiu configurar o recurso.

Vale a pena?

TV OLED LG CX - Review

Já não tinha muito como competir com as OLEDs da LG em qualidade de imagem. O preto perfeito, o brilho forte e o amplo volume de cores garantiam uma excelente experiência com qualquer tipo de conteúdo mesmo nas gerações passadas. A CX só consolida essa posição de liderança da LG. E o fato de ser a única grande fabricante de painel OLED para TVs também ajuda a tornar os preços menos salgados.

Mas é claro que não existe produto perfeito e essa regra também se aplica à CX. O software poderia receber um cuidado maior: para mim, o Tizen, adotado pela Samsung, ainda está na frente. E, obviamente, existe o risco do burn-in que precisa ser assumido pelo consumidor: nas mesmas condições, o OLED terá uma vida útil menor que o LCD. Embora existam mecanismos de proteção, é uma questão de tempo até que um pixel se desgaste mais que o outro.

A CX não é um produto barato: por R$ 8.399, a versão de 55 polegadas é mais cara que muita TV de 75 polegadas por aí. Mas o preço da melhor OLED é menor que o das melhores TVs LCD. Se você estiver afim de apostar no OLED, a LG entrega um conjunto bastante equilibrado no segmento premium, com custo-benefício interessante, som integrado de qualidade e conexões preparadas para o futuro.

Especificações técnicas

  • Modelo: LG OLED 55CXPSA
  • Tamanho do painel: 54,6 polegadas (138,8 cm)
  • Resolução: 3840×2160 pixels
  • Taxa de atualização: 120 Hz
  • Tipo de painel: OLED (WRGB)
  • Tecnologias de imagem suportadas: HDR10, HLG, Dolby Vision, Dolby Vision IQ
  • Potência dos alto-falantes: 40 watts (2.2 canais)
  • Tecnologias de áudio suportadas: Dolby Atmos
  • Sistema operacional: webOS 5.0
  • Consumo de energia: 347 watts (máximo) e 0,5 watt (standby)
  • Entradas de vídeo: 4 HDMI 2.1 (ARC, HDMI-CEC), 2 RF
  • Saídas de áudio: 1 saída de áudio óptica digital
  • Outras conexões: 3 USB 2.0, Wi-Fi 802.11ac, Ethernet, Bluetooth 5.0, Wi-Fi Direct, DLNA
  • Dimensões (largura x altura x profundidade): 122,8×70,6×4,7 cm (sem a base) e 122,8×73,8×25,1 cm (com a base)
  • Peso: 18,9 kg (sem a base), 23 kg (com a base)

TV OLED LG CX: ainda reinando


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JBL Quantum Duo é caixa de som gamer por R$ 1.299

A JBL trouxe para o Brasil uma nova opção de caixa de som para o PC, chamada de Quantum Duo e que é focada no público gamer. As caixinhas funcionam com cabo, conexão Bluetooth e contam com o maior diferencial que um produto gamer pode ter: luzes RGB.

JBL Quantum Duo

A JBL Quantum Duo é uma dupla de caixa de som que funciona no sistema 2.0 (dois lados, sem subwoofer dedicado) e que entrega 20 watts de potência RMS. O áudio pode chegar por cabo USB, P2 de 3,5 milímetros ou mesmo Bluetooth. São dois falantes em cada lado do sistema, sendo dois tweeters para os agudos na parte superior e dois woofers de neodímio de 2,5 polegadas para sons médios e graves na parte inferior.

Se é gamer tem RGB e isso dá fps extra

O que diferencia esta caixa de som da JBL de outra qualquer é a cara gamer que ela tem, seja no visual mais agressivo, mas principalmente na presença de luzes RGB que piscam em muitas cores. Elas podem responder ao ritmo do que toca em músicas ou ao que acontece no jogo mesmo.

jbl quantum duo luzes

As luzes ficam visíveis no entorno dos woofers, nas laterais vazadas das duas caixas e podem ser controladas, seja pela quantidade de cores em um botão na parte traseira, como na intensidade do brilho. Se você quer utilizar esta mesma caixa de som para outro fim que não jogar, é possível desligar por completo toda a iluminação para deixar a Quandum Duo mais escondida – a cor preta ajuda bastante neste ponto.

Como a conexão é feita com porta P2 de 3,5 milímetros, a compatibilidade é universal. Isso vale desde aquele computador antigo, passa por smartphones e tablets, vai para consoles e atinge até uma TV da sala com som menos potente e que pode ter um áudio mais envolvente, já que é possível distanciar as duas caixas para espalhar o som pela sala.

Quando e quanto?

A JBL Quantum Duo já está disponível no mercado e como tudo que é gamer, ela custa mais do que outra caixa de som com som quase idêntico. O preço sugerido é de R$ 1.299.

JBL Quantum Duo é caixa de som gamer por R$ 1.299


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AT&T tenta vender DirecTV, controladora da Sky no Brasil

A operadora americana AT&T está procurando compradores para a DirecTV, seu braço de TV paga via satélite. A tentativa de venda ocorre após alta no cancelamento de acessos, e impacta o Brasil de certa forma: a DirecTV é dona da Sky, que é a segunda maior operadora de TV no país e também vende serviços de banda larga fixa através de rede 4G.

Fachada de loja da AT&T. Foto: Tdorante10/Wikimedia Commons

De acordo com a Bloomberg, a operadora mantém conversas sobre a venda com fundos de investimento. O negócio não necessariamente envolveria a totalidade das ações, e a AT&T poderia continuar como sócia minoritária. A venda da companhia iria melhorar os resultados financeiros do conglomerado, que perdeu cerca de 7 milhões de assinantes desde o segundo semestre de 2018.

Além disso, fontes do Wall Street Journal apontam que a DirecTV tem valor de mercado abaixo de US$ 20 bilhões, bem distante dos US$ 49 bilhões pagos pela AT&T em 2015. A migração para serviços de streaming e os preços crescentes do serviço de TV paga tradicional impulsionam o mau desempenho.

Continuar no mercado de TV por assinatura é importante para o modelo de negócios da AT&T: a empresa também é dona da Time Warner, que controla empresas como Warner Channel, HBO, Cartoon Network, CNN e Boomerang. A companhia também atua no mercado de TV por assinatura via streaming através do DirecTV Now.

AT&T é dona da DirecTV, que é dona da Sky no Brasil

Qualquer negócio que envolva a DirecTV acaba impactando o Brasil, uma vez que o grupo é dono da Sky, que conta com cerca de 4,6 milhões de assinantes de TV por assinatura (quase 30% de todo o mercado) e 225 mil acessos de banda larga fixa com tecnologia 4G.

A Sky também vem perdendo clientes no Brasil: em um ano a operadora desconectou cerca de 400 mil assinantes de TV por assinatura. A empresa cogita comprar os ativos de TV paga da Oi por R$ 20 milhões.

Além do Brasil e Estados Unidos, a DirecTV mantém operações na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai, Venezuela e algumas ilhas caribenhas.

AT&T tenta vender DirecTV, controladora da Sky no Brasil


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Uber Taxi é lançado em São Paulo com pagamento via app

No finalzinho de julho, a Uber anunciou a modalidade Uber Taxi para a cidade de São Paulo. Só não havia uma data exata para o serviço começar a funcionar. Até agora: nesta segunda-feira (31), a companhia confirmou que os usuários da plataforma na capital paulista já podem usufruir da novidade.

Táxi

Embora não seja inédita — o Uber Taxi existe há pelo menos cinco anos e está presente em mais de 20 países —, a modalidade causa alguma surpresa pelo fato de a Uber ter sido considerada “inimiga” dos táxis nos seus primeiros anos de atuação.

Mas faz sentido a empresa incluir táxis em sua plataforma. Em grandes cidades, como São Paulo, o número de carros “convencionais” do serviço pode ser insuficiente em determinadas regiões ou sob certas circunstâncias (quando o transporte público é afetado por chuvas fortes, por exemplo).

Além disso, na capital paulista, táxis têm permissão para trafegar nas faixas de ônibus, o que pode ser uma grande vantagem em horários de pico.

As explicações sobre como pedir táxi via Uber estão aqui, mas não há mistério: basta estar dentro da cidade de São Paulo (obviamente) e, no aplicativo, selecionar a opção de táxi. Ela aparece junto às demais modalidades, como UberX e Comfort.

Uber Taxi

Nesta fase inicial, pode acontecer de a oferta de táxis na plataforma ser baixa. Mas a tendência é a de que a disponibilidade aumente à medida que mais taxistas aderirem à plataforma. Os interessados podem se cadastrar a partir do aplicativo Uber Driver, o mesmo que é usado pelos demais motoristas. Somente taxistas credenciados pela prefeitura são aceitos.

Detalhe importante: os preços podem ser diferentes das médias das demais modalidades da Uber por seguirem a tabela de tarifas da prefeitura de São Paulo e, portanto, serem baseados no taxímetro. Ao final da viagem, o taxista deve informar o valor da corrida no aplicativo para a cobrança ser efetuada.

Por enquanto, somente pagamentos digitais são permitidos. O app exibe estimativas de valores quando o usuário define uma viagem. Antes de cada corrida, as regras da modalidade são exibidas, cabendo ao usuário concordar com elas para pedir um táxi.

Ainda não há informação sobre lançamento do Uber Taxi em outras cidades do Brasil.

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Samsung fabrica novos chips para RAM LPDDR5 de 16 GB em celulares

A Samsung anunciou no último domingo (30) o início da produção em massa de pacotes DRAM com 16 Gb em LPDDR5. Esta é a terceira geração do silício com tanta memória embarcada, que consegue ser mais fino, veloz e a feitura acontece na maior linha de semicondutores do mundo.

samsung lpddr5 16 gb largo

Se você acha que já viu uma notícia da produção em massa de pacotes de chips com 16 GB de RAM para dispositivos móveis, não está enganado. A Samsung anunciou este marco no primeiro trimestre deste ano, menos de um ano depois de começar a produção de chips com 12 GB de RAM no mesmo LPDDR5. Neste novo processo, um dos pontos que muda é a instalação de uma segunda linha de produção que é a resposta para uma demanda maior.

A Samsung diz que a linha ocupa um espaço generoso no Pyeongtaek Complex, que fica na cidade coreana de mesmo nome e que tem tamanho de quase 129 mil metros quadrados. A empresa afirma que esta é a maior linha de semicondutores do mundo, que poderia ocupar tranquilamente 16 campos de futebol.

samsung Pyeongtaek Complex

A produção é de chips DRAM, mas em um futuro próximo será de módulos V-NAND, com o pensamento de indústria 4.0 em mente.

Memória mais rápida e com mais capacidade

Outro detalhe que muda é a forma de fabricação, que utiliza um processo chamado de 1z e que é mais veloz que o anterior, além de prometer maior capacidade em um chip DRAM do mercado. Um exemplo desta otimização está na construção dos pacotes de RAM, já que enquanto produzir 16 GB no processo anterior ocupava 12 chips (oito de 12 Gb e mais quatro de 8 Gb), agora a mesma capacidade ocupa oito deles.

Um segundo avanço está na espessura, que a Samsung diz ser 30% menor do que o processo de fabricação de chips de 12 GB LPDDR5.

A maior produção da Samsung de pacotes de RAM com 16 GB está mirada para 2021 e você pode ler nisso os primeiros smartphones e tablets muito potentes do ano que vem, como o provável sucessor dos Galaxy S20.

Com informações: Samsung.

Samsung fabrica novos chips para RAM LPDDR5 de 16 GB em celulares


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Sony quer levar mais jogos exclusivos do PlayStation para PCs

A Sony deu sinais de que mais games exclusivos de seus consoles podem ganhar versões para PC. Em seu relatório corporativo de 2020, a empresa afirma que pretende explorar a expansão de seus jogos próprios nos computadores, a fim de aumentar a margem de lucro. O último port para o PC de um título do PS4 foi Horizon: Zero Dawn.

Vale ressaltar, no entanto, que a versão para o Steam de Horizon chegou com problemas de desempenho e um preço alto demais, tratando-se de um game de 2017. Atualmente, o título custa R$ 200,00 na plataforma da Valve. Para efeitos de comparação, a mesma edição vendida para PC (Complete Edition) tem o preço de R$ 79,90 na PlayStation Store.

O fato da Sony estar interessada em explorar as possibilidades de que seus jogos exclusivos recebam versões para PC, não significa (ao menos não ficou claro no relatório) que todos os títulos da casa serão portados para computadores. O critério de seleção do que possivelmente irá para o PC (e quando) ainda é nebuloso.

A Microsoft já faz isso há tempos, por meio do Game Pass – principalmente, e games com o selo Xbox Game Studios saem tanto para o console quanto para o PC. Mas o Windows e o Xbox pertencem à mesma empresa, então já está tudo em casa de qualquer forma.

Dez dicas para dominar Horizon Zero Dawn

A Sony bater na tecla de aumentar lucros explorando novas plataformas, já deixa um pouco claro que a empresa parece ter mudado um pouco seu posicionamento de querer “proteger” todos os seus games próprios só para si. Imagino, e isso é uma opinião bem pessoal, que esse port seria feito após um game exclusivo “x” já ter dado lucro o suficiente no PS4 e/ou PS5. Então, este seria o momento para continuar lucrando em outro lugar.

A Rockstar fez isso com GTA V, a Capcom fez isso com Monster Hunter World. Claro que, no caso dessas desenvolvedoras, a estratégia de lançar primeiro nos consoles pode ter sido feita para evitar a pirataria (inicialmente) também. Como estes games já se pagaram e geraram lucros exorbitantes nos consoles, eles foram depois para o PC e venderam mais.

Agora o que nos resta é apenas especular sobre quais jogos a Sony pretende trazer para o PC. Independentemente de qual game será, ao menos, espera-se que esteja melhor otimizado e com um preço mais acessível.

Com informações: Sony Corporate Report 2020 [PDF] e Slashgear

Sony quer levar mais jogos exclusivos do PlayStation para PCs


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Exclusivo: Samsung lança Bixby em português para TVs de 2020

Demorou, mas a assistente pessoal da Samsung finalmente estará disponível em português do Brasil nas TVs. Nesta segunda-feira (31), a empresa revelou com exclusividade ao Tecnoblog que a Bixby no nosso idioma chegará aos televisores lançados em 2020, incluindo a Crystal UHD TU8000, que receberá uma atualização de software em setembro.

TV 4K Samsung TU8000 Crystal UHD - Review

A Bixby em português do Brasil foi lançada em fevereiro para os celulares mais caros da Samsung, como o Galaxy S10. Nas últimas semanas, a fabricante começou a testar a assistente pessoal em sua linha de TVs de 2020 com um grupo de consumidores. Até então, a única opção disponível no nosso idioma nesses televisores era a Alexa, da Amazon.

Com a atualização, as TVs ganham 18 recursos de voz, incluindo “abrir e pausar aplicativos de vídeo, mudar de canal, alterar o volume, buscar informações sobre previsão do tempo e outras curiosidades gerais, ativar funções como o Modo Ambiente e navegar por fotos disponíveis na Samsung Cloud”, segundo a empresa. Se você tiver um ar condicionado ou máquina de lavar compatível com o SmartThings, por exemplo, poderá controlá-los a partir da TV.

TU8000, QLEDs 4K e 8K de 2020 receberão Bixby em português

TV 8K Samsung Q800T - Review

A novidade começa a ser liberada em setembro para todos os donos de Smart TVs de 2020 da Samsung que suportem comandos de voz, o que inclui a Crystal UHD TU8000, as QLEDs 4K (Q60T até Q95T) e as QLEDs 8K (Q800T e Q950TS). Procurada pelo Tecnoblog, a Samsung não confirmou se modelos anteriores receberão a atualização. Historicamente, a empresa não libera novidades de software para TVs antigas.

Para quem tiver uma Samsung Q70T ou superior, a TV pode ficar sempre disponível para ouvir comandos à distância: basta dizer “Hi, Bixby!” e continuar falando, sem precisar apertar o botão de microfone no controle remoto. O recurso de far field suporta distâncias de até 1,5 metro e já funcionava com a Alexa. Na Q60T e na TU8000, será necessário acionar a Bixby pela tecla dedicada.

Quando a atualização com a Bixby for instalada, basta entrar nas configurações da TV e, no submenu Geral, escolher a assistente pessoal da Samsung como principal. Ainda de acordo com a fabricante, o Google Assistente será liberado nas TVs a partir do quarto trimestre de 2020.

Exclusivo: Samsung lança Bixby em português para TVs de 2020


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Samsung SSD 980 Pro tem até 7.000 MB/s de velocidade

Que SSDs são rápidos (principalmente na comparação com HDs), todo mundo já sabe, mas a linha Samsung SSD 980 Pro leva o quesito velocidade muito mais a sério: aqui, as taxas de leitura sequencial de dados podem chegar a 7.000 MB/s (megabytes por segundo) e 5.000 MB/s nas operações de escrita.

Samsung SSD 980 Pro

Os SSDs 980 Pro foram revelados pela Samsung no começo do ano, durante a CES 2020, mas devem chegar ao mercado somente nas próximas semanas. A linha está disponíveis em três versões: 250 GB, 500 GB e 1 TB de capacidade de armazenamento.

Todas têm formato físico M.2 2280, interface NVMe 1.3 e compatibilidade com o PCI Express 4.0 — esse é o atributo responsável, em grande parte, pelo alcance de taxas tão altas nas operações de leitura e gravação de dados.

Samsung SSD 980 Pro de 250 GB

Samsung SSD 980 Pro de 250 GB

Outros recursos que favorecem o desempenho dos SSDs 980 Pro são a implementação do controlador Elpis que, por ser da própria Samsung, presumivelmente possibilita mais otimização das unidades, e de uma quantidade ainda não revelada de memória LPDDR4 que atua como cache.

É preciso que fique claro, porém, que as mencionadas taxas de leitura e gravação são válidas para a versão de 1 TB, como mostra a tabela:

980 PRO 1 TB 980 PRO 500 GB 980 PRO 250 GB
Leitura sequencial 7.000 MB/s 6.900 MB/s 6.400 MB/s
Gravação sequencial 5.000 MB/s 5.000 MB/s 2.700 MB/s
TBW 600 TB 300 TB 150 TB

Chama atenção o fato de a Samsung garantir até 600 TBW (terabytes gravados) na nova linha. Nos SSDs 970 Pro (geração anterior), a companhia oferece até 1.200 TBW.

Outro detalhe digno de nota: as unidades 980 Pro lidam com até 1 milhão de operações aleatórias por segundo (IOPS), tanto na leitura quanto na escrita. Novamente, esse número faz referência à versão com 1 TB.

De acordo com a Samsung, toda a linha SSD 980 Pro é composta por chips NAND do tipo MLC, mas que armazenam três bits por célula (esse é um detalhe curioso, pois, via de regra, memórias MLC armazenam dois bits por célula; chips com três bits por célula são conhecidos pela sigla TLC).

Ainda não há informações sobre preços e datas de lançamento, mas, como já dito, os novos SSDs devem chegar ao mercado nas próximas semanas.

Com informações: Wccftech.

Samsung SSD 980 Pro tem até 7.000 MB/s de velocidade


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Globoplay terá SporTV, Globonews e canais ao vivo da Globosat

A Globo passará a vender acesso ao conteúdo ao vivo da Globosat pelo Globoplay. A novidade leva canais da TV por assinatura tradicional como GloboNews, Multishow, SporTV, GNT e Viva para a internet, desde que o cliente assine o plano Globoplay + canais ao vivo. A medida ocorre após a Anatel extinguir uma liminar que impedia a Fox de vender conteúdo linear diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de uma operadora.

globoplay tecnoblog

Globoplay terá Multishow, GNT, Globonews e Viva

O serviço estará disponível para novas adesões a partir de 1° de outubro, com período de degustação de 30 dias. O plano Globoplay + canais ao vivo custará R$ 49,90 por mês no plano mensal ou R$ 42,90 na modalidade anual. O Globoplay tradicional, sem conteúdo da Globosat, continuará sendo vendido por R$ 22,90.

Estes são os canais disponíveis no plano Globoplay + canais ao vivo:

  • Bis
  • Gloob
  • Gloobinho
  • Globonews
  • GNT
  • Mais Globosat
  • Multishow
  • Off
  • SporTV 1, SporTV 2 e SporTV 3
  • Viva

Além disso, é possível assistir a Globo (canal aberto) ao vivo em algumas praças.

Globoplay também terá Telecine, Premiere e Combate

A emissora esclarece que será possível fazer combos com outros produtos, como Telecine (filmes), Premiere (pay-per-view de futebol) e Combate (lutas). No entanto, não houve divulgação dos preços e não ficou claro se os canais lineares do Telecine também estarão disponíveis no Globoplay.

De forma avulsa, o Telecine Play pode ser assinado por R$ 37,90 por mês e não dá acesso aos canais ao vivo; o Premiere Play custa R$ 79,90 no plano mensal e R$ 59,90 no plano anual; já o Combate Play custa R$ 79,90 por mês.

Globoplay esbarra na Lei da TV paga e lembra caso Fox

Erick Brêtas, diretor de produtos digitais da Globo, disse ao G1 que só foi possível levar a programação dos canais de TV paga ao Globoplay por conta da unificação das empresas Globo. No entanto, há dúvidas quanto a isso.

A lei do SeAC, que regulamenta a prestação de serviços de TV por assinatura, proíbe a propriedade cruzada: uma operadora não pode fornecer conteúdo próprio, enquanto uma emissora não pode disponibilizar suas produções diretamente ao cliente, sem uma operadora intermediária.

Essa regulamentação gerou um imbróglio envolvendo Anatel e Fox: a programadora foi impedida de vender acesso direto ao Fox+, que levava canais ao vivo ao usuário final sem a necessidade de uma operadora de TV paga. A emissora alegava que o Fox+ não era prestado na Lei do SeAC e tratava-se de um Serviço de Valor Adicionado (SVA), que não é legislado pela Anatel.

Após diversas decisões judiciais a favor de ambos os lados, a Anatel decidiu revogar a liminar em julho de 2020, após parecer das áreas técnica e jurídica estabelecerem que serviços de streaming são SVAs, e, portanto, não devem ser regulados pela agência. Uma decisão final sobre o assunto deve ser tomada até o final do ano, com a liberação para a TVLAI (TV Linear por Assinatura pela Internet).

A liberação da TV pela internet deve acelerar uma mudança no modelo de negócios das operadoras: o serviço de TV paga tradicional precisa seguir uma série de exigências que não existem em plataformas de streaming, como cotas de conteúdo nacional, canais obrigatórios e metas de qualidade. Além disso, as empresas economizariam com custos de instalação, decodificadores e manutenção, uma vez que o próprio usuário poderia instalar o aplicativo ou TV box para acesso aos canais online.

No entanto, a grande motivação é a carga tributária: o acesso pelo SeAC é onerado com ICMS, Fust, Funttel e Condecine, enquanto serviços online pagam apenas ISS. Conforme revelado exclusivamente pelo Tecnoblog, a Claro já prepara o lançamento de seu serviço de streaming usando uma TV Box.

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Filmes da Disney, Marvel e Pixar deixam a Netflix no Brasil

Vários filmes da Disney presentes no catálogo brasileiro da Netflix estão de saída: isso inclui títulos da Marvel como Vingadores, Thor e Homem-Formiga; além de Toy Story, Procurando Nemo, Divertida Mente e Carros da Pixar. Eles deixarão de estar disponíveis a partir de 1º de setembro e farão parte do Disney+ quando o serviço de streaming chegar ao país em novembro.

Isaac Quesada / Unsplash / Netflix

O Filmes Netflix, site que faz um acompanhamento diário do entra-e-sai no catálogo brasileiro, mostra as dezenas de filmes e séries marcados para remoção do catálogo na próxima terça-feira (1º). Vários deles são da Walt Disney Studios, Marvel Studios ou Pixar:

  • Agentes S.H.I.E.L.D. da Marvel (22 eps.)
  • As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
  • As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian
  • Capitão América 2 – O Soldado Invernal
  • Carros
  • Carros 2
  • Divertida Mente
  • DuckTales: Os Caçadores de Aventuras (25 eps.)
  • Homem-Formiga
  • Os Incríveis
  • Os Vingadores – The Avengers
  • Procurando Dory
  • Procurando Nemo
  • Thor
  • Up – Altas aventuras

Enquanto isso, Toy Story, Toy Story 2 e Toy Story 3 estão marcados para sair em 15 de setembro; e Marvel – Fugitivos (Marvel’s Runaways), no dia 25.

Disney+ terá todo filme da Marvel Studios e Pixar

A Disney confirmou que seu serviço de streaming será lançado no Brasil em 17 de novembro: ele terá todos os filmes da Pixar e de Star Wars; todos os filmes da Marvel Studios no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), desde Homem de Ferro até Vingadores: Ultimato; e algumas das séries da Marvel, incluindo Fugitivos.

O conteúdo da Disney atualmente disponível no Prime Video também será migrado para o Disney+. O streaming da Amazon oferece filmes como Capitã Marvel, Vingadores: Ultimato e versões live-action de O Rei Leão e A Bela e a Fera; o acordo entre as duas empresas acaba em outubro.

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Netflix chega a 17 milhões de assinantes e supera TV paga no Brasil

Analistas de Wall Street estimam que a Netflix alcançou 17 milhões de assinantes no Brasil no mês de junho. Com isso, o serviço ultrapassa com folga o número de acessos de TV paga tradicional, que atingiu 15,2 milhões de acessos em julho de 2020, de acordo com dados da Anatel. Em julho, plataformas de streaming já tinham mais audiência que a TV paga tradicional e até mesmo de canais abertos, perdendo apenas para a Globo.

TV QLED Samsung Q80R

É importante lembrar que os dados tratam apenas de estimativas de analistas, uma vez que a Netflix não costuma divulgar informações separadas para cada país. Em setembro de 2019, a empresa anunciou que havia ultrapassado a marca de 10 milhões de assinantes no Brasil, que é o segundo maior mercado da empresa.

O motivo de grande sucesso da Netflix é o custo-benefício. O plano mais barato do serviço de streaming custa R$ 21,90, enquanto um plano básico de TV paga da Claro/NET, maior operadora da categoria, custa R$ 59,90 no combo com banda larga e telefone fixo. Além disso, a facilidade de acesso conquista telespectadores, que podem assistir filmes, séries e documentários onde e quando quiserem por conta dos aplicativos para smartphone, tablet, smart TV e computador.

Outro fator importante para o sucesso do streaming é que a disponibilidade de banda larga fixa melhorou com o surgimento de pequenos provedores, que passaram a levar conectividade de alta velocidade em regiões negligenciadas por operadoras como Claro, Oi, TIM e Vivo.

Netflix tem muita concorrência no Brasil

É inegável que a Netflix é popular por aqui, mas o serviço precisa se esforçar para manter um bom catálogo e continuar com relevância no Brasil. É muito fácil cancelar a assinatura (e não há fidelidade, como na TV paga tradicional), o que torna a base de clientes suscetível a volatilidade.

Dos concorrentes mais óbvios, temos Amazon Prime Video e Globoplay, mas há outras alternativas como Telecine Play, Crunchyroll, HBO Go, Paramount+, Looke e Oi Play. Também há opções gratuitas como o Plex TV, Vix Cine e TV e o Pluto TV, que deve chegar em dezembro com conteúdo da ViacomCBS.

Operadoras vendem assinatura da Netflix nos planos

A TV paga tradicional segue encolhendo e perdeu 1,5 milhão de acessos entre julho de 2019 e julho de 2020. Para não ver a receita encolher ainda mais, as grandes operadoras passaram a vender planos de internet e celular com assinatura da Netflix inclusa:

Outra facilidade oferecida por operadoras é levar acesso à Netflix direto do receptor de TV a cabo ou fibra óptica. A estratégia foi adotada por Claro/NET (apenas para clientes com decodificador 4K) e Vivo TV Fibra.

Com informações: Business Insider

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Microsoft Defender: antivírus para Android chega à Play Store

A Microsoft liberou o download de sua ferramenta de antivírus para Android dentro da Play Store, chamada de Microsoft Defender ATP. O acesso é limitado para clientes corporativos e o aplicativo está em fase de testes, mas a promessa é de entregar navegação mais segura e proteção contra apps maliciosos.

microsoft defender android play store

Se você gosta do que a Microsoft vem fazendo para proteger computadores de ameaças da internet e tem uma conta para empresas da gigante do software, saiba que já é possível levar parte desta proteção para um smartphone ou tablet que roda o sistema operacional móvel do Google. O Microsoft Defender ATP pode ser baixado gratuitamente pela Play Store, mas ele não é de graça.

Para poder ativar o antivírus da Microsoft é necessário ter uma assinatura do Microsoft 365 E5, que aqui no Brasil custa R$ 269,20 por mês para cada usuário e inclui itens como todos os programas do Office, junto de acesso ao Azure e sistema de telefonia PABX pelo Skype.

No Android a ferramenta é capaz de alertar o usuário sobre apps maliciosos que foram instalados (mais ou menos como faz o Play Protect, do próprio Google), bloquear acessos do navegador para sites que foram abertos por ataques por SMS, WhatsApp, e-mail ou até do próprio navegador e bloquear acesso para a internet em segundo plano de apps maliciosos.

O Microsoft Defender ATP depende de um dispositivo que rode ao menos a versão 6 Marshmallow do Android, que foi lançado em outubro de 2015. Se você tem assinatura Microsoft 365 E5 e quer testar o app, basta clicar aqui.

Com informações: Android Police.

Microsoft Defender: antivírus para Android chega à Play Store


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