Com estreia marcada para 12 de novembro, o Disney+ já entrou na fase dos preparativos finais, tanto que, durante a recente edição da Expo D23, convenção bienal voltada aos fãs do universo Disney, detalhes reveladores sobre o serviço vieram à tona. Começa pelo acervo: como prometido, serão mais de 500 filmes e 7.500 episódios de série disponíveis já no primeiro dia de funcionamento.
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Já sabemos que o Disney+ terá suporte a vários dispositivos, incluindo Chromecast, PS4, Xbox One e Apple TV. No evento, a Disney deixou claro que a ideia é oferecer a mesma experiência de uso em todos eles, tanto quanto possível.
Por padrão, o serviço exibirá um carrossel de imagens no topo de sua interface para chamar atenção para séries e filmes novos ou produções que merecem destaque. Logo abaixo estarão seções dedicadas às marcas ou estúdios da Disney, como Pixar, Star Wars, Marvel e National Geographic.
Michael Paull, presidente da Disney Streaming Services, explicou ao Engadget que a ideia com essas seções é evitar que o usuário fique perdido entre as sugestões de conteúdo que o serviço exibirá e possa ter acesso mais fácil às produções de sua preferência.
Mas isso não quer dizer que sugestões não serão importantes. Além de indicar novas produções nos destaques, o Disney+ mostrará sugestões tendo como base seleções de conteúdo feitas por humanos e algoritmos de aprendizagem de máquina que assimilam as preferências de cada usuário.
Recomendações personalizadas serão importantes porque conteúdo não vai faltar. A Disney confirmou que a plataforma de streaming terá mais de 500 longas-metragens e mais de 7.500 episódios de séries na estreia, como já dito.
Entre as produções de destaque na inauguração estarão Capitã Marvel, Os Simpsons, todos os filmes da Pixar, High School Musical: The Musical: The Series e, para os fãs de Star Wars, a série original The Mandalorian.
Falando em séries originais, elas serão disponibilizadas de um modo que pode incomodar os mais ansiosos: enquanto a Netflix costuma disponibilizar uma temporada de uma vez só (com poucas exceções, como em Better Call Saul), o Disney+ liberará episódios novos semanalmente.
Disney+ terá até sete perfis de uso por conta
Um detalhe interessante é que cada conta poderá ter até sete perfis de uso. Cada um terá a sua própria lista de recomendações e histórico de conteúdo assistido, obviamente.
Na estreia, o Disney+ deverá suportar até quatro transmissões simultâneas por conta, mesmo no plano mais barato. Mas Michael Paull destacou que a plataforma está sendo preparada para ser um serviço para toda a família, portanto, há chances de que esse limite aumente em algum momento.
É claro que haverá perfis específicos para o público infantil, mais precisamente, para crianças de até sete anos. Esses perfis terão interface mais colorida e imagens maiores, e disponibilizarão apenas conteúdo adequado para essa faixa etária, obviamente.
Além disso, o conteúdo nos perfis infantis será classificado prioritariamente por personagens. Assim, a criança poderá escolher mais facilmente se quer assistir a um desenho do Mickey ou ao filme de uma princesa da Disney, por exemplo.
O único problema é que o controle parental provavelmente não estará disponível na estreia da plataforma, por isso, os pais terão que monitorar as crianças para evitar que elas acessem um perfil convencional.
Algum controle para evitar compartilhamento de senhas deverá existir, mas talvez não na estreia. Paull dá a entender que o valor baixo da assinatura incentivará os usuários a terem a sua própria conta, razão pela qual a Disney não parece muito preocupada com isso no momento.
Disney+ pode chegar à América Latina em 2020
Todas essas informações deixam as nossas expectativas lá em cima. O problema é que ainda não há informação sobre quando contaremos com o Disney+ no Brasil. Pelo menos uma pista já temos: os perfis oficiais de Star Wars nas redes sociais informam que a plataforma estará disponível na América Latina em 2020.
#TheMandalorian, primeira série live-action de Star Wars, somente no #DisneyPlus. Disney+ estará disponível na América Latina a partir de 2020. Para receber novidades, inscreva-se em https://t.co/kk2zKsMP68 pic.twitter.com/JsGzQLpIo3
— Star Wars Brasil (@StarWarsBR) August 23, 2019
Uma página oficial em português do Brasil já está disponível. Nela, é possível cadastrar o e-mail para receber informações sobre a plataforma.
Nos Estados Unidos, o Disney+ vai estrear com preço de US$ 6,99 por mês ou US$ 12,99 no plano que inclui ESPN+ e Hulu. Também em 12 de novembro, a plataforma estará disponível no Canadá por C$ 8,99 ao mês, além da Holanda, por € 6,99. Em 19 de novembro, o serviço estreará na Austrália e Nova Zelândia.
Vale dizer que o Disney+ terá suporte a transmissões em 4K, HDR e Dolby Atmos, inclusive no plano mais barato. Os aplicativos do serviço permitirão download irrestrito de conteúdo para visualização offline — o único limite será a capacidade de armazenamento do dispositivo.
Te cuida, Netflix.
Com informações: Engadget, CNET.
É assim que o Disney+ vai funcionar na estreia
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