sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Jogos de futebol de sábado: veja quem joga (31/08/2019)

Nokia é a empresa que mais atualizou celulares para o Android 9 Pie

Além de oferecer novos recursos, atualizações rápidas oferecem mais segurança para os celulares. Nesse sentido, a empresa mais veloz é a Nokia, que já oferece o Android 9 Pie em quase todos os dispositivos que vendeu nos últimos 12 meses.

Android 9 Pie está em 96% dos celulares vendidos pela Nokia nos últimos 12 meses

É o que aponta o levantamento da Counterpoint Research. Dos smartphones entregues pela Nokia entre julho de 2018 e junho de 2019, 96% já receberam a atualização para o Android 9 Pie. Os 4% restantes estão no Android 8.1 Oreo.

A fabricante é seguida pela Samsung, que já liberou a última versão do sistema para 89% dos celulares vendidos no mesmo período. Em seguida, estão Xiaomi, em 84% dos aparelhos, e a Huawei, em 82%.

Enquanto isso, empresas como Oppo, Vivo, LG e Alcatel têm índices de atualização bem inferiores. Para as quatro empresas, a maior parte dos aparelhos vendidos nos últimos 12 meses ainda usa o Android 8.1 Oreo.

Motorola liberou Android 9 Pie na metade dos modelos

A Motorola (Lenovo) atualizou apenas 43% das unidades vendidas nos últimos meses para o Android 9 Pie. Cerca de 45% dos celulares que a fabricante entregou nesse período usam o Android 8, enquanto 3% estão no Android 8.1.

Ainda assim, mais da metade de seus modelos já estão com a versão mais recente do sistema, indicando que, no caso da Motorola, a atualização é mais distribuída entre celulares mais baratos e mais caros. No levantamento que considera quais celulares já têm o Android 9 Pie – e não quantas unidades –, a empresa perde apenas para Nokia e Xiaomi.

Nokia, Xiaomi e Motorola liberaram Android 9 Pie em mais da metade de seus modelos

Nokia é a empresa que mais atualizou celulares para o Android 9 Pie


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Sony WF-1000XM3: sem ruído e sem fios

Sony WF-1000XM3

A Sony já dominou o mercado de headphones com cancelamento ativo de ruído com o WH-1000XM3. Agora, os japoneses querem conquistar outro formato: os fones de ouvido totalmente sem fio. O WF-1000XM3 leva as tecnologias do irmão maior para um modelo compacto, que pode ser usado de um jeito mais discreto nos seus deslocamentos diários.

Com bateria de seis horas, chip dedicado de cancelamento de ruído e formato intra-auricular, o WF-1000XM3 foi lançado no Brasil por R$ 1.299. Será que vale pagar tudo isso por um fone de ouvido true wireless? Eu usei o lançamento da Sony nas últimas semanas e conto minhas impressões nos próximos minutos.

Análise do Sony WF-1000XM3 em vídeo

Design e conforto

Sony WF-1000XM3

O WF-1000XM3 é mais volumoso que outros fones de ouvido totalmente sem fio de uso diário, como os Apple AirPods e os Samsung Galaxy Buds. A Sony adotou um design que se apoia em três pontos da orelha e que se mantém firme com a ajuda de uma borracha de alta fricção. O sensor de toque fica em um círculo prateado na parte externa e permite trocar de música ou ajustar o cancelamento de ruído.

Sony WF-1000XM3

O design do WF-1000XM3 é pensado para isolar o ruído externo, inclusive de forma passiva — e faz isso bem, como eu comento adiante. Nem todo mundo se adapta com esse formato, principalmente os que já não se sentem bem com fones intra-auriculares. No meu caso, o WF-1000XM3 foi bastante confortável e selou bem os meus ouvidos com as ponteiras de silicone de tamanho médio, que vêm pré-instaladas.

Sony WF-1000XM3

Ele não é um fone de ouvido esportivo, o que fica bem claro antes mesmo de comprar o produto: a Sony não divulga nenhum tipo de proteção contra água ou suor. De fato, quando tentei correr com o WF-1000XM3, eles não ficaram seguros na orelha. Parece que, por serem um pouco mais pesados, os fones fazem uma força na diagonal a cada aterrisagem, até caírem no chão.

O estojo é grandinho, combina com as cores dos fones e mantém cada lado bem preso com a ajuda de ímãs. Ele pode ser carregado pela porta USB-C e tem NFC, o que facilita a conexão em celulares com essa tecnologia: é só aproximar o smartphone da caixinha e todo o resto é feito automaticamente. Só não pude deixar de notar um descuido na fabricação: na minha unidade, a marca da Sony estava meio… torta.

Sony WF-1000XM3

Recursos e conectividade

Uma vez conectado, o WF-1000XM3 pode ser controlado por meio do Headphones Connect, mesmo aplicativo do WH-1000XM3 e outros fones de ouvido da Sony. É uma ferramenta bem completa, que mostra o nível de bateria de cada lado, traz opções de personalização de som e detecta se você está andando, sentado ou no transporte público para ajustar o cancelamento de ruído automaticamente.

Sony WF-1000XM3

Só dois codecs de áudio são suportados: SBC no Android e AAC no iOS. Infelizmente, a Sony não implantou aptX, LDAC, nem nenhum outro codec de alta fidelidade ou baixa latência. Em um iPhone XS, o lag nos vídeos ficou no limite do aceitável: deu para notar um pequeno atraso entre movimento da boca e voz, mas não chegou a incomodar. De qualquer forma, fica claro que este não é o fone mais adequado para jogos.

A Sony colocou o recurso Quick Attention, que diminui o volume da música e ativa o microfone temporariamente para você conversar com alguém do seu lado. Funciona bem e é quase tão prático quanto no WH-1000XM3 — mas, em vez de colocar a mão sobre o lado direito do headphone, você aperta a superfície tátil do lado esquerdo do WF-1000XM3 para ativar a função.

Sony WF-1000XM3

Todos os comandos táteis podem ser configurados por meio do aplicativo: se preferir, você pode optar por chamar o Google Assistente quando tocar do lado esquerdo do fone, por exemplo. Eu só senti falta de controles de volume: seria interessante se fosse possível aumentar ou abaixar a música deslizando o dedo. Esse é um recurso útil que está ficando cada vez mais raro nos fones de ouvido totalmente sem fio.

Qualidade de som

Sony WF-1000XM3

O som me agradou muito: é encorpado, com autoridade, mas sem ser autoritário. As frequências baixas têm um pequeno incremento que não chega a transformar o WF-1000XM3 em um fone para amantes de graves. As batidas são rápidas e têm a energia que eu espero de um fone intra-auricular mais equilibrado.

Os médios são claros e dão uma sensação de arejamento que eu gosto, sem serem tão abertos quanto os do Samsung Galaxy Buds, que podem parecer agressivos demais para algumas pessoas. Já as frequências mais altas têm boa presença e passam aquela impressão de detalhamento nas vozes e pratos. Não é algo tão macio quanto o WH-1000XM3, o que faz sentido para um fone para uso em deslocamentos mais rápidos.

Sony WF-1000XM3

Aqui, vale uma observação: todos os testes de fone de ouvido são realizados com as configurações padrão e sem equalização, mas no WF-1000XM3 eu decidi desativar o DSEE HX. A promessa da Sony é que essa tecnologia recupera as perdas da compressão do MP3 e melhora a definição. No meu caso, esse recurso colocou granulações em vozes femininas, deixando a apresentação um pouco desagradável.

Cancelamento de ruído e bateria

Sony WF-1000XM3

O cancelamento ativo de ruído do WF-1000XM3 é bem interessante para o dia a dia. Assim como outras tecnologias de ANC, ele não é tão eficiente em eliminar frequências mais altas ou inconstantes, então você ainda vai escutar buzinas, sirenes ou pessoas falando em um tom mais alto. Mas os barulhos de carros na rua, motores de ônibus, ares condicionados e vários outros ruídos são muito atenuados.

Isso torna o WF-1000XM3 uma companhia perfeita para o dia a dia. Dá para ouvir música no metrô em um volume médio e se isolar quase totalmente do que estiver ao seu redor. Também funciona para viagens mais curtas de avião. Não é tão eficiente quanto o WH-1000XM3, mas é uma solução prática e mais compacta para levar na bolsa.

Sony WF-1000XM3

Para que o cancelamento ativo de ruído funcione, o WF-1000XM3 tem dois microfones em cada lado (um na frente e outro atrás) para captar o som e emitir a frequência inversa. Mas esses microfones bem localizados não geram uma qualidade de chamadas melhor — é um som típico de fone Bluetooth, com uma compressão na voz que deixa um aspecto levemente metalizado, mas que ainda permite escutar e ser escutado sem dificuldades.

A bateria também ajuda a manter uma boa experiência. Eu não consegui zerar totalmente a carga do WF-1000XM3, mas uma sessão de exatamente 3 horas de música com volume em 50%, com cancelamento de ruído ativado, fez a carga baixar de 100% para 60%. Esse resultado fica em linha com a promessa da Sony, de 6 horas de autonomia.

A Sony garante que o WF-1000XM3 aguenta até 8 horas se o cancelamento de ruído estiver desativado — mas esse caso de uso não faz muito sentido em um fone de ouvido cujo grande diferencial é justamente o cancelamento de ruído.

Vale a pena?

Sony WF-1000XM3

O WF-1000XM3 é minha escolha preferida de fone de ouvido para o dia a dia. O estojo de carregamento é mais volumoso, mas não chega a ser um trambolho; a qualidade de áudio me agrada bastante; e a bateria é mais que suficiente para um dia de uso típico.

O grande acerto da Sony é a combinação entre design e cancelamento de ruído. Eu não me sinto confortável e nem acho prático ficar usando um headphone circumaural dentro do transporte público, mas um true wireless com ótima qualidade sonora e com ótimo isolamento é uma solução excelente para isso.

Sony WF-1000XM3

A Sony também merece destaque por adotar a mesma estratégia do WH-1000XM3, lançando um produto no Brasil com preço similar ao do exterior. O WF-1000XM3 é um fone de ouvido de US$ 229 ou € 249. Se você somar os impostos locais, o ágio na conversão do cartão de crédito e o IOF, chega quase nos R$ 1.299 que a empresa cobra no Brasil. É um produto barato? Obviamente não. Mas poderia ser muito pior.

Nessa faixa de preço, o WF-1000XM3 é certamente um fone de ouvido mais completo e refinado que os Galaxy Buds (R$ 999) e os AirPods (R$ 1.349).

Especificações técnicas

  • Bateria: até 6 horas (com cancelamento de ruído) ou até 8 horas (sem cancelamento de ruído)
  • Codecs suportados: SBC, AAC
  • Conectividade: Bluetooth 5.0, NFC, USB-C
  • Peso: 8,5 gramas (cada lado)
  • Proteção contra água ou suor: não
  • Resposta de frequência: 20-20.000 Hz, 44,1 kHz

Sony WF-1000XM3: sem ruído e sem fios


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YouTube vai deixar de mostrar número exato de inscritos nos canais

O Google havia anunciado em maio que iria deixar de exibir o número exato de inscritos dos canais no YouTube. A promessa não foi esquecida: a partir de setembro, o serviço só irar mostrar números abreviados que dão uma noção aproximada, mas não precisa, de quantas pessoas se inscreveram em cada canal.

YouTube - número de inscritos

Somente canais que têm menos de 1.000 inscritos continuarão exibindo esse número com exatidão. Os demais terão essa informação simplificada. O próprio YouTube dá alguns exemplos: um canal com 133.017 seguidores vai ser mostrado como tendo 133K inscritos; outro com 51.389.232, terá esse total abreviado para 51M.

Nesses exemplos, os números só irão mudar para 134K e 52M quando as quantidades de inscritos atingirem 134.000 e 52.000.000 de pessoas, respectivamente.

Essa alteração também afetará a API usada por plataformas externas para mensurar o engajamento e o crescimento dos canais. O pessoal do Social Blade (site que fornece estatísticas sobre perfis em redes sociais e canais no YouTube), por exemplo, reconheceu no Twitter que não gostou nada da mudança:

A julgar pelas respostas que o YouTube recebeu no Twitter, muitos donos de canais também não gostaram. Mas tudo indica que o Google não irá desistir da mudança: para a companhia, a abreviação dos números é uma forma de reduzir a pressão sobre os produtores de conteúdo.

“Esperamos que isso ajude todos os criadores a se concentrarem em contar a sua história e enfrentarem menos pressão sobre os números”, diz o YouTube. O serviço também diz que o número exato de inscritos estará disponível no YouTube Studio e no YouTube Analytics (somente para os donos dos canais, obviamente).

Com informações: Android Police.

Tecnocast 122 – Instagram sem likes: o que muda?

A decisão do YouTube remete a uma mudança recente no Instagram. Recentemente, a rede social deixou de exibir o número de likes no Brasil. A justificativa é a mesma: reduzir a “pressão social” dentro do serviço.

Mas a decisão acabou se mostrando bastante controversa, tanto que virou tema para o Tecnocast 122. Dá o play e vem com a gente!

YouTube vai deixar de mostrar número exato de inscritos nos canais


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Motorola One Zoom deve ter câmera quádrupla de 48 MP e 4.000 mAh

O Motorola One Zoom não é exatamente um segredo: as especificações do novo celular com quatro câmeras vêm vazando há algumas semanas, incluindo seu processador intermediário Snapdragon 675 e a bateria de 4.000 mAh. Agora, a ficha técnica do aparelho foi quase que inteiramente vazada; ele deve ser apresentado oficialmente durante a feira IFA na semana que vem.

Motorola One Zoom

Roland Quandt, do WinFuture, obteve a ficha técnica do Motorola One Zoom com uma operadora móvel. Segundo ele, o Motorola One Zoom virá com tela AMOLED de 6,4 polegadas e resolução Full-HD+; o leitor de digitais deve estar integrado ao display.

Por dentro, encontraríamos o processador Snapdragon 675, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento expansível por microSD. A bateria deve ter capacidade de 4.000 mAh e carregamento rápido TurboPower de 18 W.

O diferencial do Motorola One Zoom estará nas quatro câmeras: uma delas possui sensor de 48 megapixels para capturar mais detalhes; haveria também uma ultrawide de 16 MP e um sensor de profundidade.

Por sua vez, a quarta câmera justifica o nome do celular: ela é utilizada para zoom óptico de 2x e zoom híbrido de 5x “praticamente sem perdas na qualidade de imagem”, diz Quandt. Teríamos também dois estabilizadores ópticos de imagem (OIS) e gravação de vídeo 4K a 30 fps.

Motorola One Zoom

Apesar do nome, o Motorola One Zoom deve vir sem suporte ao Android One, pelo menos na Europa. Segundo o WinFuture, ele possui uma integração profunda com a assistente Amazon Alexa: por não rodar uma versão do Android mantida pelo Google, o aparelho não deve ter atualizações garantidas por dois anos.

Quandt também menciona uma câmera frontal de 25 megapixels abrigada em um notch na tela; revestimento P2i contra respingos; e 8,8 mm de espessura para o corpo feito de plástico.

Esperamos ver o Motorola One Zoom durante a feira IFA, que começa no dia 6 de setembro em Berlim. Rumores dizem que ele será lançado em alguns países como Motorola One Pro.

Motorola One Zoom – ficha técnica (vazada):

  • Tela: AMOLED de 6,4 polegadas, Full-HD+ (2340 x 1080), 19:9
  • Processador: Snapdragon 675
  • RAM: 4 GB
  • Armazenamento: 128 GB, expansível por microSD
  • Câmera traseira quádrupla:
    • principal: 48 megapixels, f/1,7
    • ultrawide: 16 megapixels
    • profundidade: 5 megapixels
    • zoom: 8 megapixels, f/2,4, zoom óptico 2x, zoom híbrido de 5x
    • gravação de vídeo 4K a 30 fps, Full-HD a 60 fps, foco por detecção de fase, dois estabilizadores ópticos de imagem
  • Câmera frontal: 25 megapixels, f/2,0
  • Bateria: 4.000 mAh, TurboPower de 18 W
  • Sistema operacional: Android 9 Pie
  • Conectividade: USB-C, Wi-Fi ac dual-band, Bluetooth 5.0
  • Mais: revestimento P2i contra respingos, proteção IP52 contra água e poeira
  • Dimensões: 190 g, 8,8 mm de espessura

Motorola One Zoom

Com informações: WinFuture.

Motorola One Zoom deve ter câmera quádrupla de 48 MP e 4.000 mAh


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YouTube libera primeira temporada de Cobra Kai para todos

O YouTube liberou o acesso para a primeira temporada de Cobra Kai, que estava disponível apenas para assinantes do YouTube Premium. A mudança de estratégia da plataforma de vídeos começou recentemente, quando a empresa decidiu que liberaria os conteúdos originais para todos os usuários – com o pagamento feito em forma de anúncios.

Cobra Kai

Assim como a Netflix e Amazon Prime Video, o YouTube também trabalha com conteúdo original e criou alguns seriados interessantes, como é o caso de Cobra Kai. A história desta série conta o desenrolar de Johnny Lawrence, 30 anos depois dos filmes da franquia Karatê Kid. Este, junto de outros vídeos, era exclusivo para os assinantes do YouTube Premium, mas agora a primeira temporada do seriado já pode ser acessado por todos.

A mudança no YouTube foi anunciada no dia 19 de agosto, quando o site de vídeos do Google disse que parte do YouTube Originals estará disponível para qualquer um, com anúncios funcionando como moeda de troca para os que não assinam o YouTube Premium.

Cobra Kai está no pacote liberado, mas o conteúdo dos assinantes ainda é vantajoso para quem é amante de séries e filmes. Quem paga mensalmente terá acesso liberado para cenas extras e versões do diretor de alguns títulos. Outra vantagem é que o episódio só pode ser baixado para assistir offline por assinantes.

Mesmo com a primeira temporada disponível para todos, a ideia é de uma forma de experimentar o que pode ser encontrado no serviço pago, já que todos os episódios somente poderão ser acessados de graça até o dia 11 de setembro. A partir desta data eles serão substituídos pelos da segunda temporada.

Com informações: Engadget.

YouTube libera primeira temporada de Cobra Kai para todos


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Google revela falhas no iOS que permitiam invasão do iPhone

O Google tem uma equipe chamada Grupo de Análises de Ameaças (TAG, na sigla em inglês) e foi ela que identificou várias páginas que, só de serem acessadas, exploravam falhas do iOS. As consequências eram alarmantes: o iPhone poderia ser invadido para roubo de dados do usuário (como fotos ou mensagens do WhatsApp) ou instalação de ferramentas de espionagem.

iPhone 8 Plus e iPhone XS

Em postagem no blog do Project Zero, programa que o Google criou em 2014 com a proposta de descobrir falhas de segurança para a deixar a web mais segura, os pesquisadores da companhia revelam a descoberta de cinco cadeias de ataques que envolvem pelo menos 14 falhas de segurança que afetavam desde o iOS 10 ao iOS 12.

De modo geral, essas cadeias de ataques davam aos invasores acesso raiz (root) ao sistema operacional. Das 14 falhas identificadas, sete tinham relação com o Safari, cinco afetavam o kernel e as outras duas envolviam instâncias do sandbox (uma “área protegida” que limita o acesso de aplicativos a determinados recursos para fins de segurança).

Com o acesso raiz, os invasores podiam instalar aplicativos (para monitorar o usuário, por exemplo), acessar mensagens de serviços como WhatsApp e iMessage, capturar fotos, obter dados de geolocalização em tempo real, entre outros.

A pior parte é que o usuário não precisava realizar nenhuma ação específica. O simples acesso às páginas maliciosas já era suficiente para os exploits entrarem em ação. Se tivessem sucesso, o iPhone do usuário podia ser invadido. O Google estima que esses sites receberam milhares de visitadas.

Como sempre faz, o Google reportou as vulnerabilidades à Apple. Normalmente, o Project Zero estabelece um prazo de 90 dias após a notificação para que a empresa responsável disponibilize correções, do contrário, o Google dispara um alerta público sobre o problema.

Mas, por considerar as falhas muito graves, o Google deu um prazo de apenas sete dias. A Apple foi notificada em 1º de fevereiro de 2019 e liberou as correções em 7 de fevereiro com o lançamento do iOS 12.1.4.

Cadeias de ataques - falhas no iOS (imagem: Google)

Apesar de a Apple ter agido rápido após a notificação, os problemas demoraram para ser corrigidos. O TAG calcula que as falhas foram exploradas por pelo menos dois anos.

Não há estimativas sobre quantos usuários teriam sido afetados, mas o que mais importa é que as vulnerabilidades foram mitigadas, razão pela qual o Google concluiu que este é um bom momento para falar sobre elas.

É recomendável não baixar a guarda, porém. Os especialistas da companhia acreditam que há outras falhas do tipo sendo exploradas.

Com informações: TechCrunch.

Google revela falhas no iOS que permitiam invasão do iPhone


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Xiaomi Mi A3 com Android One e Redmi 7A são homologados pela Anatel

O Xiaomi Mi A3 e o Redmi 7A receberam a homologação da Anatel para um lançamento oficial no Brasil; a distribuidora DL Eletrônicos disse que os dois celulares serão vendidos a partir de setembro. O Mi A3 tem câmera tripla de 48 megapixels e participa do programa Android One; enquanto o Redmi 7A é um smartphone básico que traz bateria de 4.000 mAh.

Xiaomi Mi A3

Xiaomi Mi A3

Cesar Cardoso, do Pinguins Móveis, descobriu que os dois celulares foram homologados esta semana; ambos tiveram o certificado emitido pela Anatel em 27 de agosto. O Xiaomi Mi A3 tem código M1906F9SH, enquanto o Redmi 7A é identificado como M1903C3EH.

A Anatel confirma que os dois aparelhos são compatíveis com a banda 28 (700 MHz) do 4G brasileiro. Esta é a frequência liberada pelo desligamento da TV analógica, que oferece sinal mais forte em locais fechados.

Xiaomi Mi A3 na Anatel

O Xiaomi Mi A3 foi anunciado em julho: ele tem processador Snapdragon 665, bateria de 4.030 mAh com carregamento rápido de 18 W, e tela AMOLED de 6,088 polegadas com resolução HD+.

Na traseira, você encontra a câmera tripla com sensor principal de 48 megapixels da Sony. O Mi A3 participa do programa Android One para receber duas atualizações de versão garantidas pelo Google. No Brasil, somente a Motorola tem aparelhos com Android One.

O Redmi 7A, por sua vez, é um smartphone básico: ele tem processador Snapdragon 439, até 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, e tela HD+ de 5,45 polegadas. Você encontra também uma bateria de 4.000 mAh com carregamento a 10 W, e revestimento interno P2i contra respingos.

Redmi 7A

Redmi 7A

Xiaomi Mi A3 pode ser lançado por R$ 2.499 no Brasil

A DL prometeu que o Xiaomi Mi A3 e Redmi 7A seriam lançados na primeira semana de setembro. Eles vão acompanhar o recém-lançado Xiaomi Mi 9T com câmera frontal retrátil, que custa R$ 3.499 no Brasil e € 329 na Europa.

O Tecnoblog fez as contas e descobriu que os produtos da DL custam, em média, os valores praticados pela Xiaomi na Europa convertidos a uma taxa de R$ 10/euro. Pode ser um pouco mais (como no caso do Mi 9T) ou um pouco menos, dependendo do aparelho.

Por isso, estimamos que o Xiaomi Mi A3 custará por volta de R$ 2.499 no Brasil, na versão 4 + 64 GB; enquanto o Redmi 7A pode sair por R$ 1.199 na versão 2 + 32 GB. Eles custam € 249 e € 119 na Europa, respectivamente.

Xiaomi Mi A3 com Android One e Redmi 7A são homologados pela Anatel


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Procon-SP multa Google e Apple em até R$ 10 milhões por causa do FaceApp

A Fundação Procon-SP multou o Google em quase R$ 10 milhões, e a Apple em R$ 7,7 milhões, acusando-as de desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ao fornecerem o FaceApp para iPhone e Android sem termos de uso em português. Além disso, o órgão diz que as duas empresas estabeleceram cláusulas abusivas em suas políticas de privacidade e termos de uso.

FaceApp no iPhone

No FaceApp, os termos de uso e a política de privacidade estão disponíveis apenas em inglês. O Procon-SP diz que isso viola o CDC: a lei prevê que todo produto ou serviço oferecido no Brasil deve conter “informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa”.

Google, Apple e FaceApp foram notificados em julho para explicarem as políticas de coleta e armazenamento de dados do aplicativo. Google e Apple disseram que apenas oferecem o app para usuários da Play Store e App Store, portanto não seriam responsáveis por ele.

No entanto, o CDC estipula que o fornecedor do serviço divide a responsabilidade com a empresa que o criou. “Deste modo, Google e Apple respondem pela ausência de informações do aplicativo FaceApp”, argumenta o Procon-SP. (O FaceApp não respondeu à notificação.)

Google e Apple têm cláusulas abusivas, diz Procon-SP

O órgão também decidiu punir as duas empresas de tecnologia por cláusulas abusivas. Google e Apple dizem em suas políticas de privacidade que podem compartilhar informações do usuário com empresas do mesmo grupo, prestadoras de serviços e terceiros.

Para o Procon-SP, isso viola o Marco Civil da Internet, que prevê o direito de “não fornecimento a terceiros de seus dados pessoais… salvo mediante consentimento livre, expresso e informado”.

Google e Apple avisam que os dados dos clientes podem ser transferidos para outros países sem as mesmas leis de proteção de dados que do Brasil, “o que implica em renúncia de direitos”, segundo o Procon-SP.

O Google foi multado em R$ 9.964.615,77, valor máximo estipulado pelo CDC; enquanto a Apple recebeu uma pena de R$ 7.744.320,00. As multas serão aplicadas via procedimento administrativo, e as empresas poderão recorrer na Justiça.

O que dizem Google e Apple nas políticas de privacidade

Eis o que o Google diz em sua política de privacidade sobre compartilhar dados do usuário:

Fornecemos informações pessoais às nossas afiliadas ou outras empresas ou pessoas confiáveis para processar tais informações por nós… Por exemplo, usamos provedores de serviços para nos ajudar no suporte ao cliente.

Podemos compartilhar informações de identificação não pessoal publicamente e com nossos parceiros – como editores, anunciantes, desenvolvedores ou detentores de direitos. Por exemplo, compartilhamos informações publicamente para mostrar tendências sobre o uso geral dos nossos serviços.

… e sobre transferência de dados:

Temos servidores em todo o mundo e suas informações podem ser processadas em servidores localizados fora do país em que você vive. As leis de proteção de dados variam de acordo com o país, sendo que algumas oferecem mais proteção que outras. Independentemente do local onde suas informações são processadas, aplicamos as mesmas proteções descritas nesta política.

Por sua vez, a Apple explica em sua política de privacidade as condições para compartilhar dados:

Pode ser solicitado que você forneça suas informações pessoais a qualquer momento que esteja em contato com a Apple ou com uma empresa afiliada da Apple. A Apple e suas afiliadas podem compartilhar essas informações pessoais entre si e usá-las de modo consistente com esta Política de Privacidade.

Elas também podem juntá-las com outras informações para fornecer e melhorar nossos produtos, serviços, conteúdo e propaganda. Não é obrigatório fornecer as informações pessoais que solicitamos, mas, caso escolha não fornecê-las, em muitos casos, não poderemos fornecer a você nossos produtos ou serviços ou responder a suas dúvidas.

Quanto à transferência de dados, ela diz:

Todas as informações que você fornece podem ser transferidas ou acessadas por entidades em todo o mundo, conforme descrito nesta Política de Privacidade… A Apple, na qualidade de empresa global, conta com diversas pessoas jurídicas em jurisdições diferentes, as quais são responsáveis pelas informações pessoais que coletam e que são processadas em nome delas pela Apple Inc…

As informações pessoais relacionadas à Apple, à Online Store e ao iTunes também podem ser controladas por pessoas jurídicas fora dos Estados Unidos, conforme indicado nos termos de cada serviço.

Com informações: Procon-SP.

Procon-SP multa Google e Apple em até R$ 10 milhões por causa do FaceApp


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O Código Bill Gates chega à Netflix em setembro e já tem trailer

Animal preferido? Cachorro. Comida preferida? Hambúrguer. O que come no café da manhã? Nada. Você esperaria essas respostas de qualquer pessoa, provavelmente de uma criança, mas elas vieram de um dos homens mais ricos do mundo: é assim que começa o trailer de O Código Bill Gates, documentário em três partes que estreia na Netflix em 20 de setembro.

Retratar nas telas a vida de um dos nomes mais icônicos do mundo dos negócios e da filantropia é um desafio gigantesco. Não é por conta da personalidade visionária de Bill Gates, mas da necessidade de não sucumbir às expectativas que uma produção biográfica como essa pode gerar.

O Código Bill Gates

É de se esperar que muita gente assista ao documentário com o intuito, ainda que discreto, de encontrar pistas sobre como alcançar o sucesso. Essa expectativa deve ser correspondida, mas o trailer dá a entender que, para Gates, sucesso não é necessariamente conquistar grandes fortunas.

Na verdade, o documentário deve revelar, em parte, como Bill Gates conseguiu se reinventar. Quando estava à frente da Microsoft, Gates era muitas vezes visto como uma pessoa gananciosa, capaz de tomar decisões ardilosas para não ficar em desvantagem.

Talvez um momento que retrata com fidelidade essa fase foi o depoimento de Gates em agosto de 1998 sobre o processo antitruste que a Microsoft enfrentava. Ainda que demonstrasse nervosismo, o empresário pensava bem para evitar que suas respostas fossem usadas contra ele e não hesitava em dizer “eu não sei” ou “não me lembro” quando ficava encurralado.

Desde que saiu da liderança da Microsoft, porém, Bill Gates mantém com maestria a imagem de filantropo generoso, que tenta melhorar o mundo apoiando projetos sociais e pesquisas para erradicação de doenças e energia renovável, por exemplo.

Ao que parece, é exatamente essa mudança que O Código Bill Gates mostrará, mas sem deixar de jogar luz para outros momentos importantes da vida do cofundador da Microsoft.

No Twitter, Gates já deixou o seu convite para a estreia: “passei os últimos anos participando de uma docusérie na Netflix que retrata o meu trabalho e a minha vida, e que será lançada em 20 de setembro. Espero que você goste do trabalho que eles fizeram”.

O Código Bill Gates chega à Netflix em setembro e já tem trailer


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Windows 10 muda experiência de tablet para PCs dois-em-um

A Microsoft está testando uma nova experiência para PCs dois-em-um com touchscreen: o Windows 10 fará menos mudanças na interface quando o usuário destacar o teclado (como no Surface Pro) ou dobrá-lo para trás (como no Lenovo Yoga). No entanto, o antigo modo tablet ainda será o padrão em computadores sem teclado.

Lenovo Yoga 910

Atualmente, o Windows 10 possui um modo tablet que esconde a área de trabalho; oculta os botões de programas na barra de tarefas; e faz com que todos os aplicativos rodem em tela cheia, assim como o menu Iniciar.

Essas são mudanças muito grandes na interface, e talvez sejam irritantes ou estranhas para quem usa um notebook com touchscreen. Eu tenho um HP Pavilion x360 e raramente ativo isso.

Microsoft testa mudanças em modo tablet do Windows 10

Por isso, a Microsoft está testando uma experiência diferente:

  • os botões da barra de tarefas não somem, mas ganham espaçamento adicional como otimização para toque;
  • o campo de busca (se estiver ativado) vira um botão de lupa;
  • o Explorador de Arquivos (Windows Explorer) adota o layout otimizado para toque;
  • o teclado virtual é ativado quando o usuário toca em um campo de texto.

Windows 10 em tela de toque

São mudanças mais sutis na interface. Ela será ativada automaticamente em PCs dois-em-um, como o Surface Pro, quando o usuário destacar o teclado ou dobrá-lo para trás.

Brandon LeBlanc, da Microsoft, confirma no Twitter que o modo tablet ainda será o padrão em PCs sem teclado. Ele também estará disponível em qualquer dispositivo, mas terá quer ser ativado manualmente.

A nova experiência para PCs dois-em-um está disponível na build 18970 para usuários do programa Windows Insider.

Com informações: Microsoft, Engadget.

Windows 10 muda experiência de tablet para PCs dois-em-um


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Windows 10 testa recurso de restauração da nuvem em prévia

A Microsoft liberou para testes um recurso chamado download da nuvem (Cloud Download): ele permite restaurar o Windows 10 baixando a mesma versão do sistema presente em seu PC, em vez de depender de uma partição local, pendrive ou DVD. É algo semelhante ao que o macOS oferece há anos.

Windows 10 Cloud Download

A build 18970 do Windows 10, disponível para usuários no programa Insider, ganhou uma opção adicional de recuperação. Ela pode ser encontrada ao seguir o caminho Configurações > Atualização e Segurança > Recuperação e, na seção Restaurar o PC, clicar em Começar agora.

Surgirá uma nova tela com a pergunta “Como você gostaria de reinstalar o Windows?”. São duas opções: “reinstalação local”, que usará uma partição local ou mídia física; e “download da nuvem”, que baixará o sistema dos servidores da Microsoft.

Download do Windows 10 “pode usar mais de 4 GB”

O download da nuvem tem duas vantagens: ele pega a mesma versão do Windows 10 que você estiver rodando, ao invés de depender de uma partição antiga em seu PC; e só consome espaço em disco quando é realmente necessário — ou seja, quando você precisa reinstalar o sistema.

Windows 10 Cloud Download

Vale notar que o download da nuvem não obtém a versão mais recente do Windows 10, e sim a versão que você está usando. A ideia é evitar problemas de compatibilidade e impedir desastres como a atualização de outubro de 2018, que apagava arquivos do usuário.

Claro, o processo deve ser feito em uma rede Wi-Fi, e o Windows avisa que o download da nuvem “pode usar mais de 4 GB de dados”. Depois da restauração, será necessário instalar todos os programas novamente.

A Microsoft diz que o download da nuvem foi introduzido no Windows 10 1507, ou seja, na primeira versão lançada ao público em julho de 2015. Um pesquisador encontrou esse recurso na Atualização de Aniversário lançada em 2016; isso está escondido no sistema desde então.

O macOS permite fazer restauração da nuvem desde o Lion (10.7) lançado em 2011. No sistema da Apple, é possível escolher entre três opções: instalar a mesma versão rodando atualmente no Mac; fazer download da versão mais recente; ou baixar a versão que veio pré-instalada no computador.

Com informações: Microsoft.

Windows 10 testa recurso de restauração da nuvem em prévia


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BRata: falso update do WhatsApp na Google Play era aplicativo espião

O BRata parecia uma atualização do WhatsApp mas, na verdade, era um malware (trojan) hospedado na Google Play Store. Recebeu esse nome dos pesquisadores da Kaspersky por ser um Android RAT (Remote Administration Tool) e brasileiro (BR). 

Parte de uma nova tendência observada pela companhia russa, o “espião para as massas” era capaz de, em um dispositivo Android infectado, permitir o monitoramento em tempo real da tela. Isto é, a ferramenta espelhava o display do smartphone para transmitir todas as atividades da vítima para o atacante: um intruso silencioso. 

Kaskpersy / Santiago Pontiroli e Dmitry Bestuzhev / Melissa Cruz Cossetti

Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa da Kaspersky na América Latina, e Santiago Pontiroli, analista de segurança do mesmo time, deram mais detalhes do que foi um trojan para Android cujo principal meio de transmissão foi a loja oficial de aplicativos do Google. Detectado pela primeira vez em janeiro de 2019, o BRata também foi encontrado em lojas de aplicativos alternativas para Android, como arquivo .apk.

Havia um alvo específico nesta campanha: brasileiros, usuários de Android a partir do Lollipop (5.0). Foram usados vetores de infecção bastante específicos para levar as vítimas para a página legítima da loja do Google: notificações push em sites comprometidos, mensagens de phishing no WhatsApp ou por SMS, links patrocinados nas buscas do Google (anúncios para termos de pesquisa) e engenharia social.

Kaskpersy / Dmitry Bestuzhev / Melissa Cruz Cossetti

Em um segundo momento de detecção, o malware foi encontrado novamente “disfarçado” como a correção para uma falha real usada em ataques contra o WhatsApp (CVE-2019-3568) em junho. Ao todo, mais de 20 variantes do ataque foram detectadas e essa falsa correção, especificamente, recebeu mais de dez mil downloads na Google Play Store, somando 550 vítimas por dia no seu total de acessos até ser descoberta. 

O BRata em ação

Além de revelar o que se passa na tela do celular infectado, o malware pode roubar e-mails, mensagens trocadas em aplicativos, histórico de localização e navegação do usuário, senhas e logins de bancos (via keylogger) e, além disso, ativar a câmera e o microfone do aparelho. Algo similar a aplicativos de vigilância de crianças, porém, sem o conhecimento e a autorização do dono do celular, em uma invasão premeditada.

Ainda não acabou, o malware também é capaz de escurecer a tela remotamente para ocultar o que o criminoso está fazendo no celular. Tudo isso usando o recurso dos Serviços de Acessibilidade do Android para interagir com outros aplicativos instalados no dispositivo. Há dois anos, em 2017, o Google prometeu cobrar dos desenvolvedores uma justificativa para o uso do recurso. Caso contrário, bloquearia sua aprovação. 

O mau uso da API de acessibilidade abusa do acesso de recursos verdadeiramente úteis como o autocompletar, a reutilização de informações de login entre aplicativos (gerenciando senhas) e copiar e colar dados livremente na Área de Transferências. 

“A única coisa estranha que aparecia de diferente no processo de instalação é que o BRata pedia permissões para usar os serviços de acessibilidade. Somente isso, nenhum outro mais. O nome do desenvolvedor do app também era outro”, explica Pontiroli.

Ao ser enganado, quem baixava o falso update do WhatsApp via a mensagem: “Atualização aplicada com sucesso”. Desenvolvido por brasileiros com foco em usuários brasileiros de bancos online, o BRata é um ótimo exemplo de como a espionagem se tornou um tipo de ataque que não visa mais vítimas bem específicas, mas a todos.

Kaskpersy / Dmitry Bestuzhev / Melissa Cruz Cossetti

Um painel de administração baseado nos dados que o malware era capaz de capturar foi criado, usando engenharia reversa, e demonstrado pela equipe da Kaspersky.

“Desde 2014 estamos vendo espionagem corporativa, mas o que vemos agora é uma evolução de implantes voltados para os usuários comuns”, analisa Pontiroli.

O Google, o gato e o rato

Após descoberto e reportado ao Google, este é o tipo de problema que em poucas horas se resolve. No centro da discussão está Google Bouncer, um sistema automatizado que busca anormalidade de segurança e malware na loja do Android.

“Para vencer a detecção do Google, os criminosos usam alguns tipos de proteção de código. Como o sistema [do Google] busca comportamentos padronizados, neste caso, não detectou nada”, opina o analista. Uma vez que o malware foi detectado por um produto da empresa, a informação foi compartilhada na nuvem e analisada.

Procurado pelo Tecnoblog, o Google afirmou que atualmente a Google Play Store conta com 2 bilhões de aplicativos para o Android. A empresa diz que não comenta casos específicos e que para um desenvolvedor solicitar a inclusão de um aplicativo na loja, precisa seguir as políticas do Google. Caso contrário, pode ser punido por isso. 

“Após o envio para aprovação, todo novo aplicativo passa por uma avaliação que tem o prazo mínimo de 3 dias. Contudo, esse tempo pode variar em função de diversos fatores (…). Durante esse período, o programa passa por uma análise para conferir se atende a cada requisito específico de nossa Política de Software Indesejado e, qualquer programa que viole a e seja potencialmente prejudicial  ao usuário, está sujeito às medidas cabíveis para garantir a segurança”, informou o Google. 

Aliado ao filtro pré-aprovação, a Google também criou um programa que verifica dispositivos Android ativamente e automaticamente: o Google Play Protect. “A partir dessa tecnologia, analisamos cerca de 50 bilhões de aplicativos por dia, em busca de ameaças. Caso seja identificado qualquer comportamento suspeito, o software é excluído da loja e usuário é notificado”, disse a gigante de buscas, em comunicado. 

Intercâmbio do crime

É fato que o principal alvo do BRata até o momento foi o Brasil, mas uma ferramenta de stalking como essa tem potencial para atacar usuários de Android em qualquer parte do mundo. Bestuzhev revela que kits para atacantes são vendidos facilmente na internet e que outros criminosos podem usar as mesmas ferramentas no futuro em outro país. 

“Hoje, praticamente qualquer pessoa tem acesso a eles, pois o malware é comercializado no mercado clandestino por R$ 3 mil”, encerra. O especialista conta, ainda, que os kits também são negociados em troca de serviços ou outros malware.  

*Os dados são do “Panorama de Ciberameaças na América Latina” de 2019, da Kaspersky.

**A jornalista viajou para a Argentina a convite da companhia.

BRata: falso update do WhatsApp na Google Play era aplicativo espião


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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Jogos de futebol de sexta-feira: veja quem joga (30/08/2019)

Google paga até US$ 26 mil por falhas de segurança em apps da Play Store

O Google anunciou hoje (29) que expandiu seu programa de recompensa por bugs encontrados dentro de apps da Play Store, o Google Play Security Reward. Agora, qualquer pessoa que encontrar uma falha dentro de qualquer aplicativo da loja pode receber um prêmio de até US$ 26 mil, que dá mais ou menos R$ 109 mil em conversão direta.

Google Play Store

A mudança é radical e deixa de pagar uma recompensa para quem encontrar falhas apenas em alguns aplicativos, para entregar o dinheiro para qualquer app da Play Store. O único requisito é que o aplicativo precisa ter alcançado a marca de 100 mil instalações ao redor do mundo.

Além disso, a recompensa passa de US$ 1 mil para até US$ 26 mil, de acordo com o problema que for encontrado. Segundo o programa, a maior recompensa única é de US$ 20 mil e é paga para falha que permite execução de código de forma remota, que permite ao hacker acessar e controlar o Android do usuário. Se a falha for de vazamento de dados privados, o Google paga US$ 3 mil e outros US$ 3 mil para acesso de componentes protegidos de outros apps.

Até o momento o programa, que já existe desde 2017, pagou US$ 266 mil para 29 programadores, que você pode chamar de hackers.

Junto deste programa, o Google criou outro e que tem nome de Developer Data Protection Reward Program, ou Programa de Recompensa para Proteção de Dados do Desenvolvedor. Neste o gigante das buscas vai pagar até US$ 50 mil para quem descobrir que um aplicativo ou extensão do Chrome está utilizando ou vendendo dados do usuário sem seu consentimento.

Além do pagamento da recompensa, o aplicativo ou extensão encontrado colhendo os dados será removido das respectivas lojas.

Com informações: Google e Engadget.

Google paga até US$ 26 mil por falhas de segurança em apps da Play Store


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Garmin Fenix 6 tem mais bateria e versão com carregamento solar

A Garmin anunciou nesta quinta-feira (29) três novos relógios esportivos caros com GPS: Fenix 6, Fenix 6S e Fenix 6X. Eles trazem os recursos lançados na geração passada, como armazenamento para músicas, mapas topográficos na memória e NFC para pagamentos, mas ganharam duração de bateria maior e até uma versão com carregamento solar.

Garmin Fenix 6

A linha Fenix continua dividida em três tamanhos: Fenix 6S (42 mm), Fenix 6 (47 mm) e Fenix 6X (51 mm). Além da tela, a diferença fica por conta da bateria, que no modo smartwatch é de 9 dias para o Fenix 6S e 21 dias para o Fenix 6X. A duração com monitoramento contínuo por GPS também varia bastante: 25 horas no Fenix 6S, 36 horas no Fenix 6 e 60 horas (!) no Fenix 6X.

Embora a Garmin não destaque essa informação, a melhoria da duração da bateria tem a ver principalmente com a troca do chip de GPS, que passou de MediaTek para Sony — um movimento que outras fabricantes de relógios esportivos também estão fazendo. Essa mudança tem causado problemas de precisão para algumas marcas, mas o DC Rainmaker gostou do GPS do Fenix 6X nos testes.

O Fenix 6X é o único com uma variante chamada Pro Solar: ela traz o Power Glass, um carregador solar transparente que fica sobre o vidro do relógio. A estimativa é que isso aumente a bateria de 21 para 24 dias no modo smartwatch, de 80 para 120 dias no modo de economia de energia (!) e de 60 para 66 horas no monitoramento contínuo por GPS. Um novo gerenciador de energia mostra quantos dias de bateria restante você tem, com base nos sensores ativados.

Garmin Fenix 6

Quanto às especificações, os relógios são à prova d’água (até 10 atm); têm 32 GB de memória flash para guardar até 2.000 músicas, inclusive com sincronização pelo Spotify; suporte ao trio GPS, Glonass e Galileo; compatibilidade com pulseiras QuickFit de 20, 22 ou 26 mm; e vidros Gorilla Glass 3, de safira ou Power Glass, dependendo do seu bolso.

No software, a Garmin implantou um recurso chamado PacePro, que te ajuda a manter o ritmo de corrida com base na elevação do terreno e nas preferências que você escolheu. É possível definir uma estratégia para uma prova, inclusive se você quer correr a segunda metade mais lento ou mais rápido do que a primeira. Em resumo, você deixa de fazer divisões por quilômetro, e passa a fazer divisões por variação de elevação.

Garmin Fenix 6

Os novos relógios também possuem mapas de 2.000 resorts de esqui ao redor do mundo pré-carregados; sensores de batimentos cardíacos e oxímetro de pulso (PulseOx), aclimatação de temperatura e altitude; previsões de corrida mais precisas, que não levam só o VO2 máximo em conta; e a própria estimativa de VO2 máximo mais ajustada, que considera a temperatura local.

Como de costume, os preços estão bem altos. As versões básicas do Garmin Fenix 6 e 6S, sem música, nem mapas, nem Wi-Fi, custam US$ 599. Com esses recursos, os preços pulam para US$ 699 (Fenix 6 e 6S) e US$ 749 (Fenix 6X). As versões com tela de safira variam de US$ 799 a 949. Por fim, o Fenix 6X Pro Solar com carregamento solar sai por até US$ 1.149.

Ainda não há previsão de lançamento no Brasil. A Garmin não opera mais no país e conta apenas com uma revenda oficial. Os modelos da geração passada são vendidos por preços entre R$ 6.399 e 6.799.

Garmin Fenix 6 tem mais bateria e versão com carregamento solar


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